sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Edublogosfera


No meu entender, uma lista de discussão é um recurso muito valioso para uma comunidade. Mesmo para as comunidades que se agrupam por meio da conversação dos blogs e das redes sociais.

Nem tudo é público ou publicável e, além disso, assim como os blogs socializam e ampliam o alcance do diálogo, a lista agiliza a articulação.

Pois foi no espírito de continuar formando a rede e de proporcionar múltiplos caminhos para esta conversa que flui nas infovias é que decidimos, a Lilian Starobinas, o Sérgio Lima e eu, lançar uma nova lista: a Edublogosfera.

A proposta é a de uma lista ágil e aberta, que se soma ao diálogo dos blogs. Não existe moderação e a temática da lista é ampla: educação e comunicação, na sua intersecção com a tecnologia e com todos os demais assuntos relacionados. A idéia é agilizar a distribuição das mensagens e evitar restringir a temática da lista à um grupo mais reduzido de assuntos.

Na mensagem de boas vindas, o convite à participação qjue complementa a minha chamada aqui no blog. Vamos lá?

[uma data marcante para nascer :)]

update em 1/3 >> ver também:

Edublogosfera - por Lilian Starobinas
Edublogosfera - por Sérgio Lima

1ª adesão: Simão Pedro Marinho

Marcadores: , , ,


29 de fevereiro


A cada ano nesta mesma época é tempo de matar ou morrer. Eu ainda não decidi o que morre e o que vive, mas estou tranqüila. Não gosto é quando me matam.

Mas é sempre bom fazer um backup.

Nos anos 5 eu era a coisa mais querida.
No início anos 6 me transformei na coisinha mais CDF, sem paciência com os coleguinhas que não liam enciclopédia.

No final dos anos 6 e nos anos 7 radicalizei, pero sin perder la ternura. Amava os Beatles e os Rolling Stones, achava tri aquelas intermináveis discussões sobre o último filme imperdível, carregava o Pasquim nas meias e lia Marx.

Quando deu para os 7, eu me perdi. De mim, dos outros e do mundo. Criei um mundo possivel e desapareci nele. A segurança da cerca óctupla.

Resolvi acordar na metade dos 9: se não estiver bom aqui sempre posso correr 15km para lá.
O fim do milênio pesou um pouco, mas ainda tentei uma saída: solidão.

Entrei em 2.0 de volta para a cerca óctupla. Em meio período, pois algumas partes de mim brilham por aí, desconcertantes. Os tempo tem sido lá e cá, calma e tempestade. Alinhei.

A cerca óctupla agora é portátil.
Mas ainda quero voltar a correr os 15km.

Marcadores:



quinta-feira, fevereiro 28, 2008

levantou poeira!



levantou poeira!, originally uploaded by suzzinha.

O mormaço envolve tudo, morno, quase uma presença.
Fragmenta o tempo, quebrando sua corrente lenta, viscosa.
Não sei de onde, um sopro quente rodopia.

[Ontem, o vento brincava de esconder tudo na Redenção]

Marcadores: , ,



terça-feira, fevereiro 26, 2008

Reputação e Redes Sociais


Nós que seguimos a grande conversa que é a www, inseridos neste ou naquele ambiente, tecendo em torno de blogs, sites de redes sociais, email, ... toda uma trama de ligações, sabemos bem a força de alguns destes laços.

Conhecemos, também, as diferenças entre os diversos nós na rede; o movimento que cada um imprime à suas conexões, o alcance de cada um. Sobretudo aprendemos a confiar e atribuir valor à alguns destes nós.

Na rede, atribuímos e construimos reputação.

Minha recomendação neste "Leia Mesmo" é a postagem da Raquel Recuero, Reputação e Redes Sociais, uma leitura muito interessante para tod@s que nas suas andanças compõem a rede.

Marcadores:



sábado, fevereiro 23, 2008

Mais links coletados por aí...



*não pensem que eu acordei a esta hora... este post é pré-datado. (mas tem fundos)
* update: uma pequena barbeiragem no domingo deu um furo para alguns leitores sobre este post :)

Marcadores: , , , , , , , , , , , , ,



quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Quem é o homem algorítmo?




O melhor da semana é que saiu na Carta Escola, da Carta Capital, um texto e um conjunto de atividades que eu e a Lilian Starobinas construímos juntas. O título é "Quem é o Homem Algorítmico" e vem logo depois do texto do Silvio Meira, Nasce o Homem Algorítmico. Infelizmente, esta produção sai só na revista impressa. Porém, estamos vendo um jeito de poder socializar o texto.

A coisa que mais me agradou neste trabalho foi realizá-lo junto com a Lilian. E tem gente que acha essencial o olho no olho para que alguma relação tenha realmente empatia. Fizemos tudo à distância, tudo construído cooperativamente mesmo. Uma experiência muito boa em todos os sentidos.

Começamos lançando todas as viagens possíveis e, depois, fomos juntando as nossas idéias e construindo um caminho comum. Muito interessante. Por ex:

O texto do Sílvio começa assim: "Pedro está colado no celular de Mano jogando alguma coisa cuja trilha sonora é de tirar o juízo de qualquer um que não tenha anos de meditação. De repente, pára e pede: “Mami, diga xis!” A mãe, no banco da frente, diz. Pedro retruca: “Olhando pra cá, né, mami?” Todo mundo ri. Pedro, 6 anos, e Mano, 10, estão explorando um dos 120 milhões de celulares existentes no País, muitos deles nas mãos dos “manos” de 10 anos."
Para iniciar a nossa provocação, eu comecei sugerindo:

"Eram cinco horas da tarde quando Valdisnei pegou Tiaron e Uesli pela mão e foi rápido para a bica, que ficava dois barracos adiante do barraco onde ele mora com a mãe e os cinco irmãos e irmãs. Tinha de chegar rápido na bica para lavar os dois, antes que o pessoal da vila começasse a voltar para casa e a fila ficasse muito grande. Agora era todos os dias esta lavação, porque senão o pessoal da creche não recebia os dois e aí Valdisnei não podia ir para a escola. Deu banho nos dois e se lavou mais ou menos. Tinha vergonha de tirar a roupa ali na rua. Pegou a sacola com a roupa suja e puxou os dois pela mão na direção do boteco da esquina. Queria assistir um pouco de TV antes da mãe voltar. Em casa tinha TV, mas não tinha luz, porque os 'gatos' no poste mais perto da sua casa tinham estourado e deixado sem luz aquele pedaço da vila. Ficou por ali, olhando Malhação, enquanto Uesli e Tiaron se sujavam de novo brincando com um cachorro. A mãe ia demorar e era bom eles ficarem entretidos para não sentir fome. Valdisnei (que a professora chamava Valdisnei e que a mãe corrigia: o nome dele se diz Val Dísnei) se espichou para ver pela janela aquele mundo diferente que a novela mostrava."

Mas mudamos: em vez das crianças, terminamos por colocar o professor no centro da conversa, num contraponto não tão contrastante, mas, que até por isso, mostra as contradições do viver digital.

Marcadores: , , ,


trabalho ...


Hoje eu identifiquei o desassossego que me incomodou toda a semana: uma percepção mais ou menos clara de que não vou aguentar trabalhar mais 10 anos dando aulas no sol, na chuva, na poeira, no calor e no frio.

Por mais que eu goste, e eu gosto muito, tenho cansado muito. Mesmo com protetor solar, parece que eu passsei o dia na praia jogando frescobol. Estou cansada, com sono e, literalmente, frita.

Ou é o prazo de validade chegando no ponto crítico ou os resultados do semi-sedentarismo que estou desde o mestrado. To precisando de um recall.

/mode choradeira off

Marcadores: , ,



terça-feira, fevereiro 19, 2008

casas: a representante de uma época



Nossa casa em Xangrilá, já falecida, na sua primeira versão era parecida com esta.

Marcadores: , ,


Prêmio Amigos Virtuais


O Sérgio Lima me premiou como uma das suas (dos seus) amigas (amigos) virtuais e, é claro, eu fiquei contente porque é muito bom ser lembrada, ainda mais nestes termos:

A e amiga virtual de longa data! E, de certo modo, uma mentora. Ela deve ser a blogueira referência de muitos professores. Além da inteligência, dos textos cabeça, ainda tem aquele sotaque super-bonito das gaúchas! Amigona Virtual de carteirinha! Espero um dia poder fazer uma visita lá no Colégio Militar de Porto Alegre e, quem sabe, até jogar um basquete presencial!

E aí me enrascou passando a tarefa de seguir o meme premiando os meus amigos e amigas virtuais. Logo eu que não consigo seguir nenhuma receita na íntegra, e os memes geralmente o são. Para começar, vou trocar o Virtual (que eu entendo no sentido de contraponto ao Atual) por um termo menos controverso: online, ou seja, amigos com quem eu mais me comunico via internet.

E é aí que mora o perigo: eu me comunico, troco, papeio, trabalho, com muita gente, por muitos canais. Se me perguntarem com quem eu mais falo no skype: minha filha e minha sobrinha. Com quem eu mais converso no MSN (que eles usam, pois eu uso o SamePlace) são os meus alunos, principalmente os da equipe de basquete.

No Google Reader eu troco postagens preferidas com poucos amigos que compartilham suas leituras: Síntian, Sérgio Lima, Paulo Colacino, Felipe Fonseca, Miriam Salles. Marli Fiorentin, Lilian Starobinas, Paulo Slomp, Cristiane, Fátima Campilho, Lady A.

Com quem eu trabalho online? Além de seguir o trabalho da escola com os colegas, troco muito com colegas da Ufrgs e faço trabalhos com alguns colegas à distância: Lilian Starobinas, Iris Costa, Mara Silva.

Pelos blogs e outros meios, converso e troco idéias com outros pesquisadores: Raquel Recuero, Elisa Máximo, Lucídio Bianchetti, Lady A, Adriane Hallman, Ana Brambilla, Alex Primo, Lilian Starobinas, Iris Costa; com a turma ativista aqui do sul: Elenara, Claudia Cardoso; com os edublogueiros de todas as paragens; com sinapses blogueiras ou não: Marmota, Idelber Avelar, Júlio Borges, Bicarato, ....

Então, não vou destacar os dez mais, porque isso ia exigir uma pesquisa :) Deixo a bola picando para todos os linkados ou não aí acima e para tod@s que conversam muito comigo e que não citei neste post.

Marcadores:



segunda-feira, fevereiro 18, 2008

eu e os ratos...


rato!Freud deve explicar (mas eu nem quero saber a explicação) porque eu, que já tive um ratinho de estimação chamado Paul, hoje tenha tanto medo de ratos. E deve existir, também, alguma confluência astral que faça com que eles volta e meia apareçam na minha frente. E estas ocasiões não têm sido muito saudáveis para eles, diga-se.

Em 2004, no verão, eu passei dias tocaiando uma criatura que estava papando as minhas frutas. Esta história foi o hit da semana aqui no blog, até que eu descobri quem estava vindo para jantar.

No ano passado, um deles desceu do barranco na minha frente e, creiam ou não, eu acertei o infeliz com uma havaiana à três metros de distância. Depois, em pleno ataque histérico, terminei o serviço com uma vassourada. Bom, ... foi a segunda vez na vida que eu matei um mamífero e a primeira que o rato não era meu.

Como vocês já podem imaginar, Paul foi a minha primeira vítima. E, antes que pensem que sou uma desalmada que matou o próprio mascote num acesso de raiva, saibam que foi sem querer. Na época tínhamos, eu e a minha irmã, dois ratos: Paul e a Kátia. Eles moravam numa casa bem grande de madeira, da qual fugiam roendo algum canto. Um dia, tentando pegar o Paul, eu acabei deixando cair a casa em cima dele. Estrebuchou na hora e eu levei meses para esquecer.

Pois, é... As coisas são cíclicas. Ontem a minha filha estava cozinhando um jantar para nós, quando deu de cara com ele. Gordo, o abusado estava tranquilamente roendo uma das nossas bananas, na mesma fruteira. Gritando, foi ela para um lado e o rato para o outro. E eu corri para acudir, achando que o tal frango ao curry verde tinha criado vida.

Aí começou a batalha: a criatura insolente estava embaixo do fogão. Fechamos todas as portas, menos a que dá para o pátio. Eu, empoleirada numa cadeira espirrei Baygon (este não é um link patrocinado) no fogão, no frago e nas bananas, com a vaga esperança que a criatura fosse alérgica. Não era, mas o frango assumiu um tom meio cinzento.

Conhecem arborismo? Pois, foi quase assim que eu cheguei nas vassouras. Aí, devidamente instalada no alto de uma cadeira, comecei a bater no fogão, na geladeira, no frango com curry verde cinza e em todas as coisas móveis e imóveis da cozinha.

Bingo! O rato saltou de trás do fogão e desabalou para a sala. Nova gritaria geral. Pior,... eu acho que fechei os olhos e aí não tive certeza se o rato saiu para a rua ou não. Resolvemos, então, pegar as vassouras, criar coragem e partir para o ou ele ou nós. Subimos nas cadeiras, arborizamos até a sala e, é claro, começamos a bater nos móveis. A sorte é que antes que destruíssemos alguma coisa, a praga saltou de debaixo de um sofá e saiu para a rua. Ufa!

Vitória! A porta foi fechada e o frango ao curry verde foi devidamente pranteado.

É, mas não terminou... Hoje pela manhã encontramos uma das bananas sobreviventes roída e concluímos que eles vêm pela janela da cozinha. Não me perguntem como sobem no telhado que tem abaixo da janela e escalam a parede. Certamente, vêm do prédio do lado, pois é o único caminho possível. Putz!

A batalha vai continuar... A banana está lá deitadinha na fruteira. O buraco roído entupido de um veneno cor de rosa que eu comprei pela tele-entrega. [Vamos estar entregando o organofosforado acetilcolinesterásico em 28 minutos ou a Senhooora não paga.]
O distribuidor me garantiu que é definitivamente letal. Eu estou virando uma serial killer :(

Marcadores:



domingo, fevereiro 17, 2008

Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Cidades


Eu que acompanhei, com dificuldades, a Campus Party, que se encerra hoje em São Paulo, segui com mais dificuldades ainda a Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento de Cidades, que termina hoje em Porto Alegre.

Embora o evento seja bancado pelo governo federal, pela Prefeitura de Porto Alegre e por uma série de órgãos, instituições, empresas etc que (alguns deles) mobilizem a nossa mais alta desconfiança, a participação de ativistas, profissionais, estudiosos, pensadores, ... de todas as partes do mundo tornou diversas mesas e debates muito interessantes.

Dentre estes, destaco:

David de Ugarte, economista não assumido, pensador da rede, autor de O Poder das Redes, que têm um pensamento muito original e que deve ser seguido de perto. No seu blog ele conta, com muitos vídeos (que ainda nã assisti), sobre a mesa que debateu a internet e o futuro.

Steven Johnson, jornalista, autor de 5 livros, entre ele Emergência e Cultura da Interface, recentemente incençado na quase finada Campus Party.

Um debate entre estes dois na mesa Internet é o Futuro da Comunidade, se houve, deve ter sido muito interessante. Porém, mesas com diversos palestrantes de peso (teve mais o filósofo Alexander Bard e o escritor Jan Söderqvist) costumam sacrificar a interação e o debate.

Gostaria, também, de saber mais sobre a mesa Cyberdemocracy Não Existe, com Suely Fragoso, entre outros. E sobre como se processou o tema Netocracia e Pluriarquia levado pelos suecos Alexander Bard e Jan Söderqvist.

A parte da blogosfera porto alegrense que eu leio ficou em silêncio.

Marcadores: , , , ,



sábado, fevereiro 16, 2008

Links para visitar


Fazia um bom tempo que eu não postava os links que apareceram na minha frente e que achei interessante guardar:

Marcadores: , , , , , , , , , ,


Novidades Google Reader e Blogger



O Google Reader agora admite a escolha do Português como linguagem. Mas apresenta a mesma limitação do Espanhol: não mostra os itens compartilhados pelos amigos. Isso deve ser resolvido em breve.

Blogger 1: Pelo Blogger Draft é possível adicionar um blogroll ao blogger. Use a opção adicionar elemento de página. Os endereços podem ser importados do Google Reader

Blogger 2: usando o Blogger Draft é possível postar para ser publicado em data posterior. Vou testar neste post :)

Agora são 00:13 de 16/02. Vou publicar em..... 00:25

Marcadores: , ,



sexta-feira, fevereiro 15, 2008

começando a localizar a Campus Party



sigam os links :)

Infelizmente há mais críticas do que elogios a se fazer ao evento. Desorganização, as proibições descabidas impostas aos participantes do evento, a presença excessiva e até um pouco ridícula de certas empresas, o foco excessivo na monetização de blogues e criação de empreendimentos de internet em detrimento do foco nas grupos e nas redes autonomas e espontâneas que fazem o coração da rede, ... [Daniel Duende]

Dentro das atividades de inclusão digital da Campus Party, destaca-se o seminário Educação, Interatividade e Redes de Aprendizagem, da qual participaram Cezar Alvarez (assessor especial do Presidente da República e Coordenador dos programas de Inclusao digital do Governo Federal), Léa Fagundes (Presidente da Fundação Pensamento Digital) e Marcelo Branco (coordenador do Campus Party). Pra mim, foi o melhor da programação. [Jaciara]

Historicamente, a mídia tradicional (provedora de informação) se relaciona com o público através de um vidro imaginário, uma idefectível quarta parede que delimita quem deve produzir e fazer circular e quem deve apenas consumir conteúdos informativos e culturais. Dizem: chegue perto, sinta-se próximo, mas não tente entrar, porque o espaço é cercado por vidros e há controle na porta. Esse é o mundo daqueles que habitam a parte de dentro do aquário, a soldo de seus chefes - os proprietários dos meios de comunicação. [Rodrigo Savazoni, Observatório do Direito à Comunição]

No começo do mês recebi um convite para participar de uma mesa que discutiria jornalismo online X jornalismo tradicional. Para isso, seriam chamados jornalistas da velha guarda e o povo que trabalha com cultura digital. [..] Secretários não sabiam de nada. E-mails, nem pensar! E esse é um evento de pessoas “conectadas”?… ah, tá… [Ana Brambilla]

Durante todas as manhãs do Campus Party Brasil 2008, enquanto alguns ainda espantavam o sono, eu já trocava idéias a respeito desse universo com professores, coordenadores pedagógicos, diretores e profissionais de educação. Acho o vôo panorâmico importante porque navegamos melhor por esse mundo por meio de algumas referências-chaves. [Ana Carmen]

A blogosfera não está aí para “rivalizar” com a imprensa. Quem só leu a aba de “Long Tail” pode até pensar assim —mas a realidade é que o mainstream vai conviver com o conteúdo de nichos. Só fico mais aliviado quando penso que os blogueiros sérios não são galhofeiros com quem não merece. E estão mais preocupados em atender seus públicos. [Madu]

A young journalist, in search of news, expressed his astonishment when he asked me for an interview “What are you doing here? Do you have to be here?” When I dutifully explained, he couldn’t contain himself any longer and fired: “Do you think you are discriminated against?”, Jeez…I stared at him dumbly. “What do you mean?” He was in turn disconcerted…I mean…your age…you being a woman and a teacher…” [Barbara Dieu]

Historicamente, a mídia tradicional (provedora de informação) se relaciona com o público através de um vidro imaginário, uma idefectível quarta parede que delimita quem deve produzir e fazer circular e quem deve apenas consumir conteúdos informativos e culturais. Dizem: chegue perto, sinta-se próximo, mas não tente entrar, porque o espaço é cercado por vidros e há controle na porta. Esse é o mundo daqueles que habitam a parte de dentro do aquário, a soldo de seus chefes - os proprietários dos meios de comunicação. [José Murilo, MinC]

Eu sinceramente já não tenho o menor saco para entrar em polêmicas que não têm razão de ser. Creio piamente que a tendência, em um futuro a curto prazo, está na convergência de mídias. Do mesmo modo que veículos tradicionais como o New York Times e a revista Newsweek contrataram blogueiros como Markos Moulitsas e Brian Stelter, tenho a convicção de que o mesmo ocorrerá por aqui, da mesma maneira que jornalistas consagrados como Ricardo Noblat e Luis Nassif seguiram a via inversa e revitalizaram suas carreiras criando blogs de ótima qualidade. [Inagaki]

... em construção ........

Marcadores:


Campus Party Brazil & Mobile WebTV Live Broadcast


a minha contribuição.

Gostaria de ter falado na BarCamp, mas fiquei sem notícias do que rolou. Aí escolhi este interessante projeto.

Ler no SmartMobs.

ps: meu inglês é meio torto, aceito correções.

Marcadores: ,


cobertura blogueira da Campus Party


Acabei de clicar no Live Stream do Blogblogs, categoria blogs, e.... cadê? Nenhuma postagem sobre a Campus Party. No feed do twemes, mais de 1000 twitadas desde ontem à noite, mas a maioria são recados. No meio de quem está trabalhando ou usando o espaço para otimizar a sua participação, se encontra milhares de 'olha eu aqui #cparty".

As postagens de blog twitadas foram raras. As que visitei cairam numa categoria que eu venho encontrando muito nesta fase explosiva da blogosfera: auto-referente. Ou seja, falam da maravilha que é estar na #cparty, mas o centro da postagem é a egotrip. Eu acordei, eu comi, eu conversei com ____ (aqui vem a listagem dos blogueiros A-list), eu gostei de a, b, c, não gostei de f, g ,h. Porém, nada informa ou compartilha, pois a, b, c, etc são citados, mas não explicados.

Quem lê estas auto-referências fica sabendo muito pouco sobre a Campus Party, seus espaços, confe e desconfe rências, feiras, debates etc, mas fica íntimo do aparelho digestivo (com sorte!) de alguns blogueiros :) Nada contra a auto-referência, acho ela até importante, mesmo num blog que se propõe a blogar um evento, porém como coadjuvante, mas não como conteúdo principal.

Outro tipo de postagem comum é o tiroteio de novidades, microhypes, com blogs querendo competir com a grande imprensa e deixando uma imagem de quem só bloga porque ainda não arrumou um bico na redação de algum jornal.

Nem o Blog Oficial da Campus Party está publicando mais do que notícias rápidas, curiosidades e ficando mais no aspecto festa da campus. Procurei por alguma matéria sobre a palestra do Steven Johnson e não achei. No Campus Blog (outro espaço) só fiquei sabendo que ele está lá e lançou aqui um dos seus livros mais recentes.

Aí que, no meio deste meu texto, resolvi dar uma papirada no Google Blog Search, para focar a coisa nos blogs. E...

... quase nada.

Somente algumas luzes para iluminar o túnel:

Professor David - agradável cobertura sobre muitos momentos da Campus Party. Ver a postagem sobre a palestra do Jon Maddog Hall.

Johny Ken, do Infoblog - especialmente o post sobre os blogueiros e o tapete vermelho.

Sérgio Lima

Jacqueline, do Pensamenteando.

Alguém aí arrisca a falar sobre os porquês desta rarefação blogueira?

* a imagem é de Felipe Freitas

update: 19h >> agora encontrei postagens de blog no live stream. Vai ver era é algum problema momentâneo que está atrasando o stream. Agora, 19h, apareceram postagens de ontem às 21h.

19:20 >> o assunto blogs x midia tradicional é o que está esquentando as postagens.

Marcadores: , , ,


aquelas casas de praia...



aquelas casas de praia..., originally uploaded by suzzinha.

Esta semana esqueci. Mas, antes tarde do que nunca, aí vai a casa da
semana. Esta fica no centro de Capão da Canoa.

Marcadores: , ,



quinta-feira, fevereiro 14, 2008

computador piora desempenho de alunos


É mais ou menos com este título que está atravessando as listas e os blogs a polêmica criada pelas notícias que comentaram um tanto sensacionalísticamente os resultados de uma pequisa da UNICAMP divulgada num artigo na Revista Educação e Sociedade de dezembro de 2007.

O artigo do Dr Jacques Wainer e outros contexta as políticas públicas e iniciativas que apoiam a massiva informatização das escolas. Alegam que:

Os resultados demonstram que para os alunos de todas as séries e para todas as classes sociais o uso intenso do computador diminui o desempenho escolar. Para alunos da 4ª série, das classes sociais mais pobres, mesmo o uso moderado do computador piora o desempenho nos exames de português e matemática.

(destaques dos autores)

E concluem que:

Esses resultados indicam claramente que é preciso repensar o papel do computador no ensino, sobretudo para os alunos mais pobres, para quem o uso do computador está surpreendentemente associado a uma piora nas suas notas.

Li o artigo Desvendando mitos: os computadores e o desempenho no sistema escolar rapidamente e não questiono, por isso, os dados quantitativos levantados e nem o tratamento estatístico.

Porém, chamou-me imediatamente a atenção o fato de não haver nenhuma contextualização ou aprofundamento qualitativo da pesquisa que pudesse confirmar ou não o que os números apontavam. Imagino que seja uma pesquisa inicial.

Por enquanto, foi uma pesquisa de cunho positivista e este tipo de pesquisa falha, em primeiro lugar por deixar de lado o contexto e, em segundo lugar, por não qualificar, por exemplo, "uso intensivo do computador", considerando esta variável como se fosse uma constante. E, nesta mesma linha, aponta conclusões demasiado lineares.

Todavia, é necessário que eu leia com mais cuidado para poder ampliar (ou não) estas críticas iniciais.

Além disso, cabe registrar que a maioria das pessoas está discutindo o assunto sem ler o artigo, com base nas matérias da Reuters, UOL e outros canais de notícias que não aprofundam o tema e, muitas vezes, tendem a se concentrar nos aspectos mais espetaculares da coisa.

E assim, a idéia desta postagem é deixar a bola picando e trazer esta questão ao debate.

Referência:
DWYER, Tom et al . Revealing myths: computers and school performance. Educ. Soc. , Campinas, v. 28, n. 101, 2007 . Disponível em: . Acesso em: 14 Feb 2008.

--------

update >> um pouco do que já anda rolando por aí:

Computador só serve para aluno rico?
- por Simão Pedro
Laptops educacionais prejudicam o aprendizado - por Jaime Balbino no Dicas-L

Marcadores: , , , ,



terça-feira, fevereiro 12, 2008

o anoitecer do segundo dia... (sem Campus Party)



o anoitecer do segundo dia..., originally uploaded by suzzinha.

Das 7:30 às 21h!

A lua até saiu quadrada na foto :)

Enquanto isso o meu twitter disparava milhares de mensagens começando ou terminando com #cparty. E os blogs por aí, contando cada um a sua visão da Campus Party. E eu só vou poder ler mesmo alguma coisa na sexta.


Quem estiver a fim de contar das palestras do Steven Johnson e da Léa Fagundes será super bem lido.

Marcadores: ,



segunda-feira, fevereiro 11, 2008

primeiro dia no trabalho


Comecei com a maior mancada. Saí de Capão da Canoa um pouco antes das 5h da manhã e a chuva me pegou direto na estrada do mar. Incrível era ter bastante trânsito mesmo neste horário.

Na free-way a chuva virou chuvarada e não dava para andar a mais de 60km/h. Visibilidade ruim e um medo danado. Os caminhões, com suas luzes fortes e altura, iam a mais de 100 e ocupavam todas as pistas.

Cheguei a Porto Alegre na hora que já tinha de estar no trabalho. Troquei de roupa em tempo record e cheguei antes do início da primeira palestra. Só a tempo de perder o café :(

Passei todo o dia no CM entre palestras dinâmicas de grupo e reencontro com os meus alunos e alunas queridos. A gurisada do basquete já armando jogos. E eu me perdendo na confusão das novas denominações das turmas.

O que era para ser 8ª série virou 9º ano... Tipo as bandeiras do salva-vidas que eu até agora não decorei depois da mudança.

Amanhã começam as aulas mesmo, enquanto que na parte da tarde continuam as reuniões. Assim, como tema de casa, fiz este videozinho para passar para os pequenos e os alunos novos. É tempo de reestruturar as equipes :)



É em parte clonado da retrospectiva 2007. Porém, bem reduzido para poder passar na aula inaugural.

Marcadores: ,



domingo, fevereiro 10, 2008

heat ledger e as loiras nuas...


Não se trata de nenhuma das tão comuns investidas contra a vida privada dos que já não estão aqui para se defender. Heat Ledger, que possa estar feliz na sua nova vida, continua trazendo um tráfego desavisado a este blog por conta daquela minha postagem sobre o formato e a disseminação da informação.

Ele não tem nada a ver com as loiras nuas do título, que foram o exemplo de uma outra postagem sobre o oportunismo lingüístico para atrair visitantes ao blog.

Pois é, mas tanto Heat Ledger quanto as loiras subiram no ranking de palavras-chaves que trouxeram pessoas até o meu blog através de mecanismos de busca. Pessoas que certamente não encontraram o que buscavam, o que demonstra as limitações dos buscadores e as dificuldades das pessoas em dar consistência e foco para termos de busca.

A diferença, nesta dança das palavras-chaves, é que Heat Ledger, infelizmente, será um assunto passageiro, enquanto "loira nua" deverá crescer no ranking nesta época pós carnaval. A mistura heat ledger + loira nua, com quase certeza, vai abrir um outro veio de busca. E eu já estou lamentando não ter feito uma mini-pesquisa em cima disso, com um acompanhamento menos informal deste processo.

E para terminar, sem frustrar quem veio aqui atrás do Ledger (para as loiras eu estou me lixando), indico este texto do Inagaki, sobre a comovente homenagem à Heat Ledger, feita por Daniel Day-Lewis .

Marcadores: ,


estado da arte



estado da arte, originally uploaded by suzzinha.

A peça problemática é a mais escura... Cometi um (no mínimo) erro ontem e não sei não se vai dar certo o remendo que eu fiz... A amarelinha é obra da minha mana.

Marcadores: , ,


segunda etapa em curso...



segunda etapa em curso..., originally uploaded by suzzinha.

Penso que somente depois de uma semana de banhos com caco de telha é que vou conseguir tirar toda a tinta que está na minha pessoa. Mas olhem que maravilha está ficando a minha fase anual de arte utilitária.

Marcadores: , ,



sábado, fevereiro 09, 2008

Great Gadgets



Das que eu investiguei foi a que mais gostei: um despertador que foge. Inicialmente, ele toca o alarme na hora marcada. Porém,... se a tecla "soneca" (aquela que te faz chegar atrasada no trabalho, às vezes) for acionada, ele se manda.

Não tem segunda soneca, pois tu vais ter de levantar e correr atrás do bichinho.

Confira as outras 49 geekisses.

Marcadores: , ,


um dia diferente



um dia diferente, originally uploaded by suzzinha.

Sempre que fico com a minha irmã na praia o meu lado do lar desabroxa :) Ela é a prendada da família e me ensina algumas coisas que eu não teria coragem de tentar a não ser nestes momentos de convivência. Na foto o início da produção :)

Com direito a um espumante, idéia da geração mais nova, para celebrar a minha entrada nas "coisas de mãe" como eles dizem.

Se tudo der certo, amanhã fotografarei a obra de arte finalizada.

Marcadores: , ,



sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Para por as coisas nas proporções


. dica do fff , por dica do cardoso, via Google Reader (Share)



se você só vê o seu mundinho, clique aí na imagem

créditos: Techdo

Marcadores:


Publicar ou Morrer II


Eu não SOU da academia, apenas ESTOU na academia, como aluna do doutorado e pesquisadora. Não pretendo entrar para a universidade como professora / pesquisadora. Pelo menos, isso não faz parte dos meus mal planejados projetos de futuro. Gosto do que faço e pretendo continuar trabalhando onde trabalho.

Porém, ...... Gosto de pesquisar, adoro estudar, me divirto lendo, fuçando, aprendendo. E isso vou continuar fazendo.

Neste contexto, o que eu publico em revistas. anais, etc está na medida do que é necessário no doutorado e para contribuir com a instituição onde estou - UFRGS. Ou seja, fora isso, não estou nem aí para os qualis, para os índices de produtividade, para rechear o meu lattes. Publico, na maioria das vezes, para compartilhar mesmo e porque adoro escrever. Hoje, a la Rainha Branca, eu penso em seis coisas impossíveis antes do café da manhã, mas, quando eu crescer eu quero ser a Agatha Christie.

E é a partir deste meu lugar é que eu sigo comentando sobre Publicar ou Morrer.

A Raquel e a Adriana, também postaram sobre o assunto, tocando em diversos pontos da complexidade qiue é esta questão de publicar na academia x acesso livre. A Raquel fala sobre as diferenças entre o Brasil e os EUA, em termos da qualidade \ fechamento das publicações e avisa (e eu concordo com ela) que o Brasil tem muitas publicações abertas de excelente qualidade, inclusive consideradas pelo qualis.

Raquel traz ao debate o dilema de quem está na academia pressionado por regras que avaliam o pesquisador e a instituição mais pela quantidade do que pela qualidade. É nestas que surgem as máquinas de fabricar artigos, muitos quase um auto-plágio (eu já beirei isso diante de certas imposições, até porque fica difícil não se repetir ao contar a mesma coisa).

A Lady A (gosto de chamar a Adriana pelo nick dela) fala da desgraça que é quando queremos (ou precisamos) muito ler alguma coisa e ela está trancada em algum lugar não acessível, ou acessível apenas pelos servidores da universidade.

A Raquel concorda comigo, com a Lady A e com a danah (com minúsculas como a Raquel ensinou) em relação a importância do acesso aberto na internet, mas aponta a face complicada da publicação aberta: o oportunismo dos que copiam e colam :), o todo ou as partes, sem nenhuma referência a autoria. E eu acrescento: e que publicam como se seus fossem, partes inteiras copiadas de textos teus já publicados em revistas e anais conceituados.

Isso aconteceu comigo e, mesmo contatando os editores das duas revistas e enviando as comprovações, os textos lá continuam, decerto apostando que a professora brasileira não vai ter perna para processar duas revistas fora do Brasil.

Concordo com a Raquel que o desespero por publicar torna quase inacessíveis periódicos e eventos, mesmo os nem tão importantes e que a avaliação por pareceiristas cegos (quando os pareceristas lêem o trabalho sem saber de quem é) poderia reverter este quadro dando oportunidade à autores iniciantes e à pesquisas que não estão amparadas no nome do pesquisador. Eu acrescento: a escolha dos pareceristas e a distribuição dos trabalhos por eles deveria ser alvo de muito cuidado.

Em 2005, encaminhei um artigo sonre RSS e Educação para um congresso de informática na educação, para a sub-área educação/formação do professor, pois o artigo falava das possibilidades da agregação de conteúdos para a educação, focando no professor, na escola e seus projetos. Não foi aceito com a seguinte justificativa: este é um tema já muito discutido e conhecido dos professores. Nem hoje, 2008, é um assunto de domínio de professores. E eu fico pensando: quem é este parecerista?

No final da sua postagem a Raquel diz:

Por fim, minha defesa mais polêmica: Eu também acho que a pesquisa realizada pela graduação deveria ser mais valorizada. E acho que as revistas deveriam ter um espaço para a Iniciação Científica. Eu creio firmemente que IC não é mão de obra barata, mas uma chance de que alguém comece a dar seus primeiros passos, escolha um problema e investigue-o.

Só concordo. E vejo, neste trechinho acima, um monte de coisas para discutir. Por exemplo: como, quando e onde os alunos são considerados mão de obra barata na IC; o que, às vezes, está por trás da publicação conjunta de orientador e orientando; ...

E acrescento: Eu defendo a pesquisa feita na e pela educação básica. Por que o olhar da academia seria mais importante e qualificado do que o olhar do professor da escola de ensino fundamental e médio?

E, ... sosseguem, vou encerrar por aqui :) Vou arremesar prá errar e vamos ver quem pega o rebote.

Marcadores: , , , , , , , , , , ,


O Sol voltou



O Sol voltou, originally uploaded by suzzinha.

Já faz uns dias, mas ........., mesmo assim, vale o registro :)

Marcadores: ,


Leia mesmo !


Quem me conhece bem sabe que eu não sou uma pessoa organizada no sentido linear da coisa. Mistério maior que as coisas que eu lembro são as que eu consigo esquecer. No colégio, tudo que eu preciso lembrar eu NÃO anoto na agenda, pois é difícil eu lembrar de olhar lá. Eu falo para minha colega Suzi e ela, que é uma agenda ambulante, na hora adequada diz:

-Ô mala, tu tens que ....

A guarda e os meus alunos já sabem que eu nunca lembro onde estacionei o carro. Então, quando eu saio do colégio sempre tem uma mão amiga apontando a direção.

Não, não é caduquice precoce, eu sempre fui assim e, também, nunca liguei muito, à ponto de tentar algum tipo de reeducação.

Com esta voante introdução, inauguro mais uma seçãozinha com temporalidade aleatória neste blog, ou seja, sairá quando eu me lembrar.

Leia mesmo! vai apontar algumas das coisas que eu li e quero recomendar pelos mais diferentes motivos, os quais dificilmente serão citados.

Por hoje, leia mesmo:

OpenId no Sérgio Blog
Open Id e os gigantes, no Superfície Reflexiva
IBM, Google, Microsoft, VeriSign e Yahoo se juntam à Fundação OpenID - IDG Now
OpenId - o quê, onde, como
Explicando OpenId - MacMagazine

* casualmente são temáticas

Marcadores: ,


Acompanhe a CPARTY pelo TWEMES



O Twemes reúne todos os twitters que estão falando do mesmo assunto.

Canais (tags) como #cparty, #Barcamp ou #oquevcquiser podem ser monitorados pelo site ou por rss.


URL do #cparty

Feed do #cparty

Marcadores: , , ,



quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Publicar ou Morrer


Estes últimos dias li, por acaso, diversas postagens e textos falando da publicação acadêmica. Um deles, Os intelectuais e o truque da mistificação mútua, de Ezio Flávio Bazzo, gerou uma semana de debates na lista #submidialogia.

Por um lado, criminalizar e, pior, ridicularizar a academia só faz com que os poucos focos de resistência que lá permanecem se pós-modernizem e passem a celebrar a apologia da reciprocidade umbilical. Por outro, o "ping pong pederástico" dos sabichões, como aponta o autor do texto, é mesmo uma coisa tão fora do mundo, que é admirável descobrir que os acadêmicos se propõem a investigar a realidade.

E, como as coisas não ficam apenas nos dois lados, existe o contexto dos formulários, calendários, departamentos, bolsas, verbas e qualis, que aprisionam a maior parte da criatividade num mar de produtivismo burocrático.

Aí, eu que estava acompanhando a discussão de longe, sem saco para participar, dou de cara com a crítica da academia à própria academia: Entre fetichismo e sobrevivência: o artigo científico é uma mercadoria acadêmica?, onde Luis David Castiel e Javier Sanz-Valero, dizem que:

"Discutem-se possíveis significados da intensa preocupação vigente nos âmbitos acadêmicos com a idéia de produtividade em pesquisa que se reflete em um excesso de artigos publicados em várias revistas científicas. A contabilização numérica de artigos publicados por investigadores em revistas científicas de reconhecido status acadêmico serve para legitimar acadêmicos nos seus campos de atuação de várias formas. Nesse sentido, sugere-se que o artigo científico assume aspectos de mercadoria como fetiche [...]"
E hoje, passeando pelo google reader, encontro a Danah Boyd falando que open-access is the future: boycott locked-down academic journals (+- o acesso aberto é o futuro: boicotem sa revistas acadêmicas de acesso restrito), e contando da dor e da delícia de publicar.

Entre a alegria (e a necessidade) do reconhecimento em publicações consideradas e a outra alegria de ver o trabalho livre e à disposição de todos, quem está ligado à academia vai vivendo. Se envergonhando, por vezes, por ser parte da barreira que impede o acesso à produção científica e, se indignando em outros momentos, especialmente naqueles onde o seu texto fica tão preso nas engrenagens que, ao nascer, já nasce velho. E nasce apenas para um público restrito, o resto dos umbigos, que na maior parte das vezes nem o lê.

Nós, alunos e professores, construímos, ao longo das nossas práticas, textos, reflexões, apresentações, palestras, imagens, etc. – trabalhos de todos os tipos que, na maioria dos casos, ficam empoeirando numa pasta ou esquecidos num arquivo no computador. Saber isolado, inativo, morto. E nossas melhores produções muitas vezes são condenadas aos cupins de alguma biblioteca ou à prisão de cadastros, senhas e boletos bancários.

Quando se trata do homem em sua existência (em seu trabalho, em sua luta, etc.), será possível encontrar uma abordagem diferente daquela que consiste em passar pelos textos de signos que ele criou ou cria? - perguntou Bakhtin, num de seus livros.

E que pesquisa é esta que não liberta os seus frutos para alimentarem outras pesquisas?

Pois é,... nas respostas pode ser que eu descubra, por exemplo, por que um projeto como este envolveu muita gente, menos a academia.

Este meu texto é para por o assunto na roda. Tenho as minhas idéias e grande parte delas já discuti em outros momentos. Se a roda se formar, talvez eu entre e dance :)

Marcadores: , , ,



quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Google Form


O Google Docs agora tem uma opção de formulário online. Os dados preenchidos vão direto para uma planilha. Funciona mais ou menos assim:

1a - Inicie o formulário numa planilha do google no Google Docs

ou

1b - Inicie direto em http://spreadsheets.google.com/newform

2 - Vá adicionando as perguntas e salvando. Ao terminar, clique no botão Next, ..., bem abaixo.

3 - Na tela que abrir, adicione os emails das pessoas às quais se destina o formulário.

Obs: Penso que o link do formulário (que aparece no quadro à direita) pode ser publicado se o questionário for público e aberto. (não testei)



4 - O formulário pode ser editado. Testei enviar um formulário duas vezes, para ver se ia.

5 - Para acompanhar o preenchimento de seu formulário, existe este aplicativo que pode ser adicionado ao IGoogle.

6 - O formulário fica acessível nas tabelas de documentos do google docs:



:: Link de meu formulário de teste

Marcadores: , ,


Links para conferir


1 -Blogger Backup

backup de postagens do blogge- dica do Eri

2 - 50 Best WordPress Plugins for Power Blogging

dica do Paulo Colacino

3 - Guia de Tutoriais do CINTED

tutoriais sobre html, usabilidade, aplicativos, etc alguns bem antigos

4 - vozMe

converte texto para voz - dica do Alfarrábio

5 -
Vicito News

receba conteúdo de feeds por IM

6 - Pibb: Stay in the Loop

combina instant messenger, chat, email, bbs

7 - Drop.io: Simple Private Exchange

para compartilhar arquivos, sem cadastro, em privado

Marcadores: , , , , , , , , ,


Coronel de Porto Alegre vai descer o Solimões e Amazonas em caiaque


Idéia é fazer uma travessia silenciosa e ecológica, apenas com recursos da própria floresta além do caiaque

O Cel Hiram é meu colega no CMPA. Este ano ainda vai entrar numa aventura que vai ser muito importante para todos que acham que o nosso planeta importa, que a Amazônia é um bem a ser preservado não apenas para os brasileiros, mas para o mundo.

-------------------
Noticiado por aí:

O coronel Hiram Reis e Silva, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA), descerá parte dos rios Solimões e Amazonas de caiaque e reconhecerá seus principais afluentes, observará a fauna, flora, hidrografia, relevo, entrevistará autoridades locais, representantes dos povos da floresta, comendo e bebendo apenas aquilo que puder caçar, pescar, apanhar ou receber das populações ribeirinhas.

O Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) está por trás do projeto, e diz que há nele uma face pedagógica bastante definida de interesse da sociedade brasileira, uma vez que o mundo passa a discutir seriamente as questões ambiental, indígena e desenvolvimento sustentável da nossa floresta, através da pesquisa e o decorrente estudo das informações colhidas in loco sobre a realidade atual e a importância da Amazônia nos contextos nacional e mundial.

Divulgação - Nautica Online www.nautica.com.br ; leia mais

Marcadores: , , , ,



terça-feira, fevereiro 05, 2008

Casa antiga resistindo em Araçá, Capão da Canoa



Araçá, Capão da Canoa, originally uploaded by suzzinha.

Marcadores: ,


web 3.0 - individualidade ou a sofisticação da dominação do mercado?


Eu pertenço ao grupo dos que pensam que as denominações web 1.0 , 2.0 e, agora, 3.0 têm sua utilidade para designar aplicativos, processos, cultura de um determinado estágio de desenvolvimento da web. Porém, não são períodos distintos, não são rupturas no que se poderia chamar de um paradigma web.

Mais ou menos como entendo a pós-modernidade como mais um jeitinho que o capitalismo está dando para lidar com as suas crises.

Josh Catone, no Read Write Web, comenta a matéria de Jemima Kiss no jornal UK's Guardian, onde ela afirma que a web 3.o seria sobre recomendação e personalização. Diz ela:

"Enquanto os Tim Berners Lee do mundo trabalham para que a linguagem da web funcione mais eficientemente por trás do cenário, nossa tarefa é trabalhar inteligentemente com estas tecnologias em nossos negócios." (tradução BEM livre)

E cita o Facebook Beacon (que já comentei aqui, pela controvérsia que causou um tempo atrás), a Last.fm como exemplo do processo de personalização e recomendação.

Josh Catone comenta que o cenário desenhado por Jemima Kiss é o sonho dos marqueteiros. E evoca as definições de web 3.0 que seus leitores construiram, salientando a de Robert O'Brien, que definiu a web 3.o como um "eu assíncrono e descentralizado". Web 1.0 : Centralize-os; Web 2.0: Distribua-nos; Web 3.0: Decentralize-me. - escreveu Robert.

Catone comenta que tanto Kiss, como O'Brien apontam para a recomendação, a personalização, que são as promessas da web semâtica. E continua dizendo que "a maneira mais fácil de vender a idéia da web semântica aos consumidores é falar de como ela tornará as suas vidas mais fáceis. Quando as máquinas entenderem termos humanos e aplicarem isso ao manejo da informação, nós teremos uma web que sabe o que queremos e quando queremos".

Será?

Na seqüência, Catone cita Sramana Mitra que, na sua opinião, coloca a coisa em outros termos. Mitra afirma que na web 3.0 veremos a emergência da informação contextualizada e, a partir daí, a web 3.0 se dirigirá à estas necessidades em seu contexto.

Será? Será?

Eles >> Nós >> Eu - Nesta ordem, aparentemente a web 3.0 seria a morte da web social. Sim, se considerarmos os pronomes. Não, se considerarmos os verbos. A web 3.0, ou o caminho que a web está seguindo no momento, é a da escolha das conexões, neste processo onde o 'eu' se descentraliza e filtra as suas conexões com o que 'nós' distribuímos, abrindo mão de muita coisa que alguns centralizaram.

Ou, tudo isso entraria na lógica maior, no contexto onde todas as webs estão inseridas?
Na lógica da informação como mercadoria e, também, como matéria prima de mais informação-mercadoria. Na lógica das necessidades criadas, na economia do desperdício, tão característica da nossa época.

A grande luta será identificar as nossas necessidades e escapar dos identificadores (criadores) de necessidades que embalam a informação no conteúdo e formato que querem que elas sejam consumidas.

A web 3.0, neste caso, seria a descentralização e a liberdade de escolha entre as opções oferecidas... No fast food em que parte da web vem se transformando, aquilo que escolhemos hoje, determinará aquilo que nos venderão amanhã. E se vende a própria possibilidade de vender alguma coisa...

Porém, como as coisas não são ou isso ou aquilo, e, sim, são muito mais complexas e interconectadas, é possível pensar caminhos alternativos no desenvolvimento da web. Tenha ela a numeração que tiver. Até porque estas versões 1, 2, 3 coexistem, neste exato momento.


A grande alegria é saber que por trás dos computadores existem pessoas, e pessoas não são absolutamente programáveis em suas necessidades. Pessoas tendem a se apropriar das coisas e serem incrivelmente criativas.

Marcadores: , , , , , , , , ,



segunda-feira, fevereiro 04, 2008

carnaval 2008 em Capão da Canoa



carnaval 2008 em Capão da Canoa, originally uploaded by suzzinha.

Vê se pode...
e na TV o Salgueiro fala do Rei da Boemia...

Marcadores: , , , ,



domingo, fevereiro 03, 2008

Mudanças na cultura das novas tecnologias


Este é o título do texto de José Luis Molinuevo proposto como provocação ao debate no Zona Debate.

Molinuevo inicia dizendo que:
La cultura de las nuevas tecnologías está cambiando. En varios sentidos. Están
primero, y como es natural, los cambios que vienen dados por la rapidez con que
aparecen nuevos aparatos en el mercado, y que obligan a un reciclaje continuo y
acelerado de los simples usuarios y también de los expertos. Hasta cierto punto,
somos un tanto pasivos y nos sobrepasa este avance sin parar de las tecnologías. El aprendizaje no acaba nunca. Se trata de los cambios referidos al uso de las
tecnologías. En segundo lugar, parece que está cambiando la mentalidad respecto a ellas.
E segue retratando um pouco do que já observamos no sentido dos rumos do desenvolvimento das tecnologias em sua relação com a cultura, a comunicação, a educação.

É uma chamada aberta à participação.

. via TISCAR

Marcadores: , , ,


Adobe Share


Adobe Share é uma nova ferramenta online que nos permite compartilhar, organizar e gerenciar nossos documentos, nos proporciona 1 GB de espaço de armazenamento. Para usar esta ferramenta, temso que ter uma conta Adobe ID, que pode ser criada na hora.

...segue no AulaBlog21

Registro para quem quiser investigar e dar alguma referência. De início me parece muito interessante, principalmente pelas possibilidades de integrsção com os blogs.

update 07/02: achei um tutorial no blog do Robin Good.

Marcadores: , ,


este blog e a recuperação do passado


Eu blogo desde 2002 e, de início, usei aplicativos variados de blog tentando achar um que fosse acessível, tivesse variedade de recursos e não levasse anos para carregar.

É, naquele tempo os serviços eram precários e para postar era preciso entrar na fila, quase.

Assim, pipoquei de blogger.br (que ainda não era da Globo) à blogger.blogspot (quando a Pyra Labs ainda não era do Google), que eram os que existiam na época, e acabei ficando no blogspot, mesmo sendo em inglês e criando dificuldades para o uso com alunos, por isso.

Nestas, perdi blogs, perdi os comentários que ficavam em aplicativos diferentes: blogger.globo e haloscan.

Assim, meu blog ficou uma colcha de retalhos linkando o que consegui recuperar.

Hoje comecei um processo de agregar isso tudo. Vai levar mais uns 3 anos eu acho :)) Mas vai ficar legal. Enquanto isso, o meu feed rss vai ficar meio maluco, misturando coisas antigas e novas. Então, se derem de cara com uma entrevista minha de 2005, uma atividade do cmpa de 2002, relaxem... Pulem para o outro post ou vão dar uma espiada.

Afinal, recordar é viver.

Marcadores: , ,


John Barlow explica o fenômeno Orkut no Brasil


José Murilo, do Ecologia Digital, publica vídeo que estava guardado desde a época do Seminário Interncional sobre Diversidade Cultural, promovido pelo MinC e pela OEA em setembro do ano passado. No vídeo, John Barlow, fala sobre a rede e o fenômeno do Orkut no Brasil. Recomendo!

Link

Marcadores: , , , ,



sábado, fevereiro 02, 2008

direto do posto 69,9 de Capão da Canoa


Ou de algum lugar razoavelmente perto.

Hoje o dia foi de ver sol e chuva se alternarem. Veraneio é um eufemismo aqui no sul... Por um lado, a chuva é muito bem vinda, pois o Taim continuava queimando ontem e não há fantasia de carnaval que valha uma reza para parar a chuva num caso como este.

Que chova até a reserva parar de queimar.


Na foto o novo habitante da casa. Gordo estava entediado hoje: muita chuva e pouca gente disposta à brincar. As gatas? dentro dos armários, ora.

Ah...

Leiam este post do Afonso e dêem boas vindas à chuva.

Marcadores: , ,



sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Sete links que vale a pena conferir


Ei! Já sei que muitos gostaram dos links que estou publicando frequentemente. E alguns estão usando os comentários para relatar as suas experiências de uso de alguns destes recursos e aplicativos e isso é muito bom.

Eu não tenho tempo para fazer uma avaliação profunda da maioria deles e, socializar aqui, é uma forma de abrir para o debate. Então, quem está lendo os links abaixo e conhece alguma coisa sobre eles, use os comentários e conte para nós :)

Google Docs Bar - Companion for Firefox - extensão para o Firefox que coloca os documentos do google docs numa barra lateral.

FireFTP - cliente FTP para Firefox

WebMynd - Home - Extensão para o Firefox que guarda todas as páginas visitadas na semana (gratuito) ou por mais tempo (pago)

Download YouTube Videos! – aplicativo para baixar e salvar vídeos do YouTube

Overstream - aplicativo web para por legendas em vídeos - dica Midias na Educação

PanImages - busca imagens em multiplos idiomas a tradução é automática Flickr + Google

Librarian Chick & FOSSwiki - lista de livros, aplicativos e recursos educacionais livres e de código aberto

Marcadores: , , , , , ,