quinta-feira, janeiro 22, 2009

Sobre blogar, feeds, trends, leitores de conteúdos, redes e outras histórias


bolinhos de arroz da vó mimi

Esta postagem inicia em outras paragens, quando o Fernandão ameaça cometer um blogcídio. Nada de xiliques tipo a secretária de educação do RS, que fica dizendo "não brinco mais" e outras bobagens sempre que é contrariada na sua campanha em afundar a educação do estado.

Foi um desabafo coerente com algumas frustrações que temos quando decidimos publicar (publicar e ponto). O desabafo, entre outras coisas, serviu para provar para o Fernando os links que ele tem na rede onde se insere. Tanto que ele já desceu do telhado.

Mas, o meu comentário grandão, falei sobre quantidade e qualidade e sobre o sentido de blogar. Nestas, o Fernando me escreve e diz:

Gostaria que me falasse um pouco mais sobre trends, Google Reader e feed, que até então nunca tinha ouvido falar nestas palavras. Depois, se puder, que mostrasse como faço para juntar todos os blogs em um só (categorias e vez de linkar outro blog).
Bueno, ... pelo tamanho destra introdução, a ideia é resumir e simplificar um pouco a resposta para, talvez, em outros momentos desenvolver mais. Dar um impulso inicial para que o Fernando possa buscar o que falta.

Feed - é um arquivo que um site ou blog produz para distribuir o seu conteúdo. Este arquivo (feed, rss, atom) pode ser lido em leitores de conteúdo (Bloglines, Google Reader, ...)
Para saber mais:
RSS e agregação de conteúdo - atividades do PROA UFRGS
RSS e Educação - texto meu no Redemoinhos na USP

Google Reader - é um leitor de conteúdo do tipo baseado na web, isto é, você se cadastra e usa por meio do navegador. Outro web-based bom é o Bloglines. Recomendo este tipo, em vez dos que tem de instalar no computador, por serem acessíveis de qualquer computador.
Coisas que escrevi na categoria googlereader.
Atividades do PROA UFRGS referentes ao Bloglines.
Ajuda do Google Reader

Trends - as "trends" ("tendências" na interface em português) que me referi no comentário feito ao Fernando foram as do Google Reader. Basicamente são as estatísticas referentes as tuas leituras por meio do GR. Se tu não marcas como lido, coisas que não lestes, terás uma bela ideia do que, de quem e do quanto lês dos teus feeds (subscrições) ou blogs assinados. (não quase assassinados como o do Fernandão :)))

Juntar blogs - Muitas pessoas acabam criando um blog para cada assunto, cada interesse. Por não querer misturar acabam, por outro lado, segmentando demais. Uma das grandes virtudes de um blog (entendendo aqui o blog como um gênero de discurso e de publicação, não apenas como meio ou, pior, como ferramenta) é justamente reunir, contextualizar e tornar histórica a informação. Assim, se você falar sobre o que comeu no café da manhã numa postagem e sobre as políticas públicas de educação na postagem seguinte, a posteridade (e os blogs servem para a posteridade, também... haja vista a história apagada do blog da jornalista da globo) terá uma boa ideia do modo de vida de um professor da rede estadual do ensino médio nos anos 20xx.

Assim, é irrelevante ficar falando da relevância do que se escreve. Relevante é saber que fazemos parte de um texto coletivo que é histórico e expressa nossas práticas sociais. A forma como construímos a realidade e como somos construídos por ela. Blogs, no meu entender, tem a ver com totalidade.

Uma vez, em 2005, fiz um comentário à um texto do Inagaki no Digestivo Cultural e, depois, refleti sobre este comentário aqui no blog. Eu continuo acreditando no que disse. E, hoje, relendo, penso que ele cabe como uma luva se pensarmos no caso da jornalista que deletou seu blog (e ele veio assombrá-la do fundo das masmorras da internet), assim como, é uma boa resposta aqueles que criticam a polifonia\polissemia\heterogeneidade dos textos de um blog.

Mas, vamos nos ater ao ponto: juntar blogs. Para compor a salada, juntando suas postagens dispersadas em diversos blogs e compor o seu "blog mãe" pode-se usar o recurso de importar\exportar postagens. Nos blogs do blogger, faz-se assim:

1 - selecione os blogs que vão migrar para o blog-mãe. Uma coisa que podes fazer aqui é: se tens um blog onde colecionas "pensamentos e citações", acesse as postagens e crie uma tag (categoria) "pensamentos e citações"e adicione esta categoria a todas as postagens. Deste modo, quando importar estas postagens, elas já estarão categorizadas.

2 - Em um dos blogs , entre em configurações e na aba "básico". Ali, encontrarás os links: importar, exportar, exclui. Exporte o conteúdo do blog, salvando o arquivo no seu computador.
3 - No blog mãe, vá no mesmo lugar e importe o arquivo que está no seu computador. As postagens virão se mesclar as do blog-mãe.

4 - Faça isso para todos os blogs que desejar mesclar.
(aqui cabem sugestões)

Vou parar por aqui, porque o sol lá fora está quente e porque senão vou perder os bolinhos de arroz.

* foto: delícias do trivial by Vó Mimi

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sexta-feira, fevereiro 15, 2008

cobertura blogueira da Campus Party


Acabei de clicar no Live Stream do Blogblogs, categoria blogs, e.... cadê? Nenhuma postagem sobre a Campus Party. No feed do twemes, mais de 1000 twitadas desde ontem à noite, mas a maioria são recados. No meio de quem está trabalhando ou usando o espaço para otimizar a sua participação, se encontra milhares de 'olha eu aqui #cparty".

As postagens de blog twitadas foram raras. As que visitei cairam numa categoria que eu venho encontrando muito nesta fase explosiva da blogosfera: auto-referente. Ou seja, falam da maravilha que é estar na #cparty, mas o centro da postagem é a egotrip. Eu acordei, eu comi, eu conversei com ____ (aqui vem a listagem dos blogueiros A-list), eu gostei de a, b, c, não gostei de f, g ,h. Porém, nada informa ou compartilha, pois a, b, c, etc são citados, mas não explicados.

Quem lê estas auto-referências fica sabendo muito pouco sobre a Campus Party, seus espaços, confe e desconfe rências, feiras, debates etc, mas fica íntimo do aparelho digestivo (com sorte!) de alguns blogueiros :) Nada contra a auto-referência, acho ela até importante, mesmo num blog que se propõe a blogar um evento, porém como coadjuvante, mas não como conteúdo principal.

Outro tipo de postagem comum é o tiroteio de novidades, microhypes, com blogs querendo competir com a grande imprensa e deixando uma imagem de quem só bloga porque ainda não arrumou um bico na redação de algum jornal.

Nem o Blog Oficial da Campus Party está publicando mais do que notícias rápidas, curiosidades e ficando mais no aspecto festa da campus. Procurei por alguma matéria sobre a palestra do Steven Johnson e não achei. No Campus Blog (outro espaço) só fiquei sabendo que ele está lá e lançou aqui um dos seus livros mais recentes.

Aí que, no meio deste meu texto, resolvi dar uma papirada no Google Blog Search, para focar a coisa nos blogs. E...

... quase nada.

Somente algumas luzes para iluminar o túnel:

Professor David - agradável cobertura sobre muitos momentos da Campus Party. Ver a postagem sobre a palestra do Jon Maddog Hall.

Johny Ken, do Infoblog - especialmente o post sobre os blogueiros e o tapete vermelho.

Sérgio Lima

Jacqueline, do Pensamenteando.

Alguém aí arrisca a falar sobre os porquês desta rarefação blogueira?

* a imagem é de Felipe Freitas

update: 19h >> agora encontrei postagens de blog no live stream. Vai ver era é algum problema momentâneo que está atrasando o stream. Agora, 19h, apareceram postagens de ontem às 21h.

19:20 >> o assunto blogs x midia tradicional é o que está esquentando as postagens.

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quinta-feira, setembro 01, 2005

BLOGDAY


Apesar de eu encontrar um dia do blog meio parado, acho que vale a pena aderir ao chamamento e recomendar aqui cinco blogs para que os meus cinco leitores acessem.
Meu critério de escolha não é indicar os blogs que eu leio mais seguidamente, nem os favoritos neste ou naquele assunto. Pensei em indicar blogs que não tenham sido comentados aqui antes e que eu penso que merecem muitas visitas pela qualidade da produção de seus autores.
Diário de Bordo - O blog pessoal do Marcelo Cabral, onde ele fala de tudo um pouco. É bom conhecer melhor o autor de um aplicativo que é a alegria de milhões de blogueiros . Software brasileiro que ganha o mundo, o wbloggar.

O Militante Imaginário - Para descrever este blog uso as palavras do seu autor, Claudio Duarte: O imaginário é real, um fato e um fator, isto é, um gerador de fatos materiais precisos. É um nível concreto, essencial, da práxis social total. É no campo do imaginário-simbólico - e do teórico que o formula - que se legitimam e se re-produzem as taras fetichistas da sociedade da mercadoria - meio onde também se pode fazer sua crítica imanente radical. [...] É nesse campo de disputa aberta que a luta objetiva, hoje praticamente paralisada ou bloqueada, pode encontrar seus pares, criando novos caminhos, novos temas de crítica e práxis, uma nova linguagem e, assim, deixar de ser mera "imaginação".

Cibercast - Blog de podcasts elaborados pelo Centro Internacional de Estudos e Pesquisa em Cibercultura. Por André Lemos e Equipe.

COMCULT - Comunicação, cultura e política, blog de Dênis de Moraes, onde a coletânea de artigos, textos e entrevistas nos convida à reflexão e ao debate.

Vida de Professor - Rafael Robles escreve sobre o ser professor em diferentes contextos. Da República Dominicana, do Haiti, do Irã.

Estes são os blogs recomendados deste BlogDay :)

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quarta-feira, agosto 31, 2005

BLOGDAY


Apesar de eu encontrar um dia do blog meio parado, acho que vale a pena aderir ao chamamento e recomendar aqui cinco blogs para que os meus cinco leitores acessem.
Meu critério de escolha não é indicar os blogs que eu leio mais seguidamente, nem os favoritos neste ou naquele assunto. Pensei em indicar blogs que não tenham sido comentados aqui antes e que eu penso que merecem muitas visitas pela qualidade da produção de seus autores.

Diário de Bordo - O blog pessoal do Marcelo Cabral, onde ele fala de tudo um pouco. É bom conhecer melhor o autor de um aplicativo que é a alegria de milhões de blogueiros . Software brasileiro que ganha o mundo, o wbloggar.

O Militante Imaginário - Para descrever este blog uso as palavras do seu autor, Claudio Duarte: O imaginário é real, um fato e um fator, isto é, um gerador de fatos materiais precisos. É um nível concreto, essencial, da práxis social total. É no campo do imaginário-simbólico - e do teórico que o formula - que se legitimam e se re-produzem as taras fetichistas da sociedade da mercadoria - meio onde também se pode fazer sua crítica imanente radical. [...] É nesse campo de disputa aberta que a luta objetiva, hoje praticamente paralisada ou bloqueada, pode encontrar seus pares, criando novos caminhos, novos temas de crítica e práxis, uma nova linguagem e, assim, deixar de ser mera "imaginação".

Cibercast - Blog de podcasts elaborados pelo Centro Internacional de Estudos e Pesquisa em Cibercultura. Por André Lemos e Equipe.

COMCULT - Comunicação, cultura e política, blog de Dênis de Moraes, onde a coletânea de artigos, textos e entrevistas nos convida à reflexão e ao debate.

Vida de Professor - Rafael Robles escreve sobre o ser professor em diferentes contextos. Da República Dominicana, do Haiti, do Irã.

Estes são os blogs recomendados deste BlogDay :)

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diversas sobre Blogs


enquanto isso ... chove lá fora...

:: Estúdios de cinema normalmente fazem anúncios na televisão e jornais em busca das maiores audiências no final de semana de estréia. Para o filme “Constant Gardener”, a Focus Features pretende atrair sua audiência de um jeito diferente: direcionando-se aos leitores de sites e blogs na internet. >> no NYTimes-Ultimo Segundo

:: Blogando em Paris.

:: Blogando em meio ao furacão >> Kaye Trammel

:: 51% dos jornalistas estão usando blogs e 28% se baseiam neles para suas reportagens, diz a pesquisa da Euro RSCG Magnet and Columbia University.

:: o que aprender blogando >> Keith Robinson explica e Anibal de la Torre nos conta.

:: Videoblog do Dialógica.

:: Três anos blogando >> comentários de Anne Davis sobre o uso de blogs na educação fundamental.

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terça-feira, junho 14, 2005

14 de junho - dia do blogueiro


No ano passado foi no dia 9. Este ano trocaram para o dia 14 de junho, que é a data do primeiro post do What's New do NCSA, considerado o primeiro site que logava a web. Controvérsias à parte, de sua origem ainda recente para cá os weblogs disseminaram-se e contaminaram a web com seu formato e, aos poucos, vão criando uma cultura própria.

Faz quase dois anos escrevi num texto que fez parte da minha dissertação de mestrado:
David Winer mantém um dos weblogsmais antigos da web, o Scripting News todos os sites citados encontram-se nas referências., criado em 1996, parte do site chamado 24 Hour Democracy, onde publica notícias, comentários e discussões sobre a www, sobre aplicativos e sobre programação. Na sua opinião (WINER, 2001), o primeiro weblog foi o primeiro site de internet e se confunde com a criação da própria www por Tim Berners-Lee, um físico do CERN,em 1990. A www foi criada como forma de gerenciar documentos e veio a revolucionar a forma como hoje as pessoas acessam e trocam informações. Berners-Lee criou juntamente com o primeiro site, o primeiro navegador, inicialmente, também chamado WorldWideWeb. Entre os anos de 1993 e 1996, a página Whats New, do NCSA, liderou a explosão da www e a idéia dos weblogs cresceu com ela.

Os primeiros weblogs eram um agregado de links e comentários postados segundo os interesses de seus editores. Rob Malda (citado por PAQUET, 2003), do popular weblog Slashdot, caracteriza bem o espírito destes pioneiros: O Slashdot teve grande sucesso porque eu era a minha própria audiência. Eu não estava tentando fazer uma página para os outros, eu estava criando a página que eu queria ler. (tradução minha).

Em 1999, foram criados os primeiros serviços de weblog, como o Blogger, do Pyra Lab (hoje do Google), e o EdithThisPage (hoje Manila), da Userland. Estes sistemas gratuitos ou de baixo custo, facilitaram a disseminação da prática do weblog, por dispensarem conhecimentos técnicos especializados e agregarem, num mesmo ambiente, diversas ferramentas para uso nos weblogs. link
Acredito que em nível de pós-graduação foi um dos primeiros trabalhos a estudar os blogs. Por outro lado, penso que este ano ainda teremos mais duas teses falando de blogs: a da Raquel Recuero, na comunicação e a da Elisa Máximo, na antropologia.

Hoje recebi a referência de um especial da Unisinos (do IHU) no tema dos weblogs. Baixei o texto, mas ainda não li. Na chamada são citados alguns blogueiros entrevistados, alguns já bastante conhecidos por estudar o tema, como José Luis Orihuela e Rebecca Blood. Na lista, alguns nomes conhecidos da comunicação como Marcos Palácios e Paula Sibilia (não blogueiros) e Pedro Dória. Vamos ver se, diferentemente da maioria dos textos sobre blogs, este aborda os estudos que vêm sendo feitos no tema. Em princípio, sinto falta de nomes como Stephen Downes, Lilia Efimova, Sebastian Paquet, David Winer, André Lemos, além da Raquel e da Elisa, já citadas.

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sexta-feira, junho 10, 2005

blogs, memória e história


Este blog apareceu no quadrinho de referências da semana do Inagaki (Pensar Enlouquece, Pense Nisso) e, no papo que travei com ele, fiquei sabendo do seu artigo sobre blogs para o Digestivo Cultural >> Blogo, logo existo. Claro que assim que o hospital, o helicoptero e o meu ante-projeto permitiram eu fui ler.

O artigo está muito bom, como tudo o que ele escreve. Consegue abranger num texto relativamente curto inúmeras possibilidades dos blogs, inclusive discutindo alguns exemplos. Neste sentido, contrasta violentamente com as superficialidades encontradas por aí como, por exemplo, aquele artigo da Veja, que tantos comentários gerou.

Deixei um comentário no Digestivo Cultural, onde chamo a atenção para um ponto específico da reportagem: a questão da efemeridade de posts e blogs. Isto, no meu entender tem um aspecto dual, dialético entre historicidade e efemeridade. Comentei lá:
Oi, Inagaki!
Parabéns pelo texto correto nas suas referências e muito bem escrito. Você conseguiu colocar todas as idéias importantes sobre os blogs e sobre os processos que eles possibilitam e fez isso de forma clara, relacionando inclusive aquilo que não é tão óbvio.

Eu acrescentaria à tua reflexão um outro olhar sobre a efemeridade dos posts na teia dinâmica do blog. Se, por um lado, são textos imediatos e logo caem no esquecimento, por outro e dialeticamente, os arquivos garantem a sua historicidade e a possibilidade de sua recuperação sobre novas bases. Eles possibilitam, também, o retorno do blogueiro à sua própria produção, promovendo a reflexão crítica, a re-interpretação de conceitos e práticas.

De repente, o presente linka o passado e altera o futuro. É a possibilidade de retomar o passado no sentido que Karel Kosík* afirma, quando diz que "a realidade humana não é apenas produção do novo, mas também reprodução (crítica e dialética) do passado".

A memória de um blog não é só texto, é imagem também. É o registro de todas as metamorfoses e processos do autor, por meio da visualização das transformações na estrutura, nos textos, nas cores, nos acessórios, nos linksadicionados. Como mapas, estas imagens capturam e fixam por um momento a realidade objetiva que está sempre em movimento.

Não mostram o território em si, mostram as diferenças, os elementos que expressam a intervenção humana. Os arquivos de um blog mostram a flecha do tempo inscrita em cada mutação.
* A dialética do concreto - Karel Kosík (1976, p.150)
No todo, fiquei contente de saber que cresce a qualidade das reflexões sobre os blogs e as tecnologias à eles associadas, mostrando que a blogosfera brasileira está construindo seus referenciais no assunto. Recomendo muito ler e comentar o Blogo, logo existo.

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domingo, julho 06, 2003

qual a importância de escrever um weblog?


Esta é uma questão que já vi abordada em vários weblogs e que, apesar dos muitos aportes, permanece. Entre as respostas mais comuns, podemos encontrar: exercitar a escrita e o pensamento crítico, compartilhar informações, cooperar na construção de conhecimento de um modo geral, visibilizar percursos teóricos, encontrar parceiros de interesses e pesquisa, ... Eu acrescentaria: dar visibilidade a pensamentos e práticas que a midia tradicional não publicaria e, nesse sentido, ter voz própria autônoma e autoral.

Uma outra questão permanece: porque os professores tão tardiamente estão descobrindo esta tecnologia?

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