A cada ano nesta mesma época é tempo de matar ou morrer. Eu ainda não decidi o que morre e o que vive, mas estou tranqüila. Não gosto é quando me matam.
Mas é sempre bom fazer um backup.
Nos anos 5 eu era a coisa mais querida. No início anos 6 me transformei na coisinha mais CDF, sem paciência com os coleguinhas que não liam enciclopédia.
No final dos anos 6 e nos anos 7 radicalizei, pero sin perder la ternura. Amava os Beatles e os Rolling Stones, achava tri aquelas intermináveis discussões sobre o último filme imperdível, carregava o Pasquim nas meias e lia Marx.
Quando deu para os 7, eu me perdi. De mim, dos outros e do mundo. Criei um mundo possivel e desapareci nele. A segurança da cerca óctupla.
Resolvi acordar na metade dos 9: se não estiver bom aqui sempre posso correr 15km para lá. O fim do milênio pesou um pouco, mas ainda tentei uma saída: solidão.
Entrei em 2.0 de volta para a cerca óctupla. Em meio período, pois algumas partes de mim brilham por aí, desconcertantes. Os tempo tem sido lá e cá, calma e tempestade. Alinhei.
A cerca óctupla agora é portátil. Mas ainda quero voltar a correr os 15km.