Uma mistura de twitter em áudio com 'blog de voz' é o Gengibre. Vinculado à Claro, faz parte das brincadeiras da operadora para gastarmos mais.
Li sobre o Gengibre no blog do Sérgio Lima, que o chama de micro-podcast e o investigou bem melhor do que eu. Em resumo, é um site que armazena mensagens de voz gravadas via telefone móvel. Tem uma estrutura semelhante ao Twitter: você se cadastra, grava as suas mensagens e pode "seguir e ser seguida". Só que a mensagem custa uma ligação local de celular para celular.
Vi uma utilidade imediata: personalizar algum aviso ou explicação. Nada como dar um tom especial em alguma ord, digo, recado para meus atletas do basquete. ((Dá para 'embebedar' no blog))
Aliás, foi o que timidamente eu fiz, só para testar o gengibre.
Sábado passado postei os links de algumas coisas que andei fuçando durante a semana. Algumas eu experimentei, outras apenas olhei um pouco. Sem tempo para falar um pouco mais ou, até, recomendar, postei os links com alguma (pouca) explicação.
Vou tentar fazer isso todos os sábados. A idéia é compartilhar. Só ainda não achei um título legal para esta postagem.
btw: ainda estou em Capão... Planos alterados. Fui 'arejar' o carro na sexta e esqueci ele aberto. Nunca mais lembrei de fechar. E hoje de manhã caiu a maior chuva. Agora à noite entrei nele e quase me afoguei. pssssssss
Ontem, na reunião do grupo de pesquisa, falávamos sobre entrevistas, sua obtenção, sua gravação e transcrição e a desgraça que tudo isso podia representar para o pesquisador. A coisa toda tem sido feita assim: ônibus, mapas, gravadores, um número absurdo de fitas, MSWord e um pesquisador munido de muita paciência e espírito de sacrifício e com um bom preparo físico para andar atrás dos entrevistados e fugir dos cachorros. Dentro do anedotário da pós-graduação tem o registro de uma colega que dormiu na casa do entrevistado porque o último ônibus para a biboca em questão era as 8 da noite. Tem o lado abonado da força que contrata entrevistadores (geralmente para a turma positivista não tem importância quem faz a pergunta) e alguém para fazer a transcrição. Ou, ainda se enrola (ou paga) ainda mais usando algum software de categorização.
Foi aí que eu falei para eles do podcast e das possibilidades de gravar as entrevistas em aparelhos simples tipo estes sucedâneos de mini I-pods que são vendidos pelos camelôs, passá-los para o computador e seguir uma receitinha de bolo para fazer um podcast. Ahhhh, mas a trancrição e a categorização ainda continuam.
Pois, é ... É aí que algum aplicativo tipo o podzinger pode auxiliar. Ele é um aplicativo que busca por palavras e expressões dentro de arquivos de áudio e vídeo. Semelhante ao podscope, do qual eu já havia falado um ano atrás.
O problema é que o arquivo deve estar disponível na rede, o que certamente ferirá a ética de pesquisa. Logo, vamos ter de localizar uma solução desktop para isso.
Duas dicas incríveis do Danilo que pretendo testar em breve :)
PodProducer >> Para podcasts: grava, transforma e publica rss. Sobre este aplicativo e muitas coisas mais, confira o podcast do Danilo PodcastBrasil >> hospedagem de podcasts.