quinta-feira, julho 31, 2003


[mulheres na escola militar]


Decididamente a interseção entre escolas militares e mulheres gera alguma confusão. Acabo de sofrer um problema que classifico como ergonômico, funcional e de preconceito no ambiente de trabalho.

Leciono voleibol para uma turma de guris de 1º/2º ano do ensino médio, enquanto um colega faz o mesmo para as gurias. Porém, tendo ele dedicação exclusiva (aqui está o problema funcional), chega cedo na escola e, como é muito organizado, separa com bastante antecedência o seu material. As bolas ficam guardadas em cestos metálicos grandes e fixos (aqui está o problema ergonômico), na sala de materiais. Acontece que, quando vou apanhar as ditas cujas, só estão presentes as que ficam no fundo do cesto.

Resultado: como a altura da borda do cesto bate acima da minha cintura (tá tá tá, sou baixinha), só consigo alcançar as bolas correndo o risco de cair de cabeça dentro do cesto. Sem esquecer que esta movimentação terrível é executada, às vezes, para uma platéia de soldados, num ângulo bem desfavorável. A maioria , é claro, permanece impassível ou sai, de fininho, para rir na rua, ou, quase sempre, vem ajudar a pegar as bolas ou desentalar a professora.
Os colegas? Bueno, estes riem direto e fazem as piadas mais degeneradas (aqui está o problema de preconceito). O bom é que com tudo isso nos divertimos. Ainda mais que hoje o céu está azul, ótimo para um joguinho de volei e tenho a parceria de meus alunos :)




[semana acadêmica no PPGEdu - UFRGS]


Saiu a programação das atividades que acontecem de 4 a 8 de agosto próximos. Pode receber alterações até dia 2/8.

O TRAMSE vai participar com a apresentação do Projeto ZAPT, que é um projeto integrado de pesquisa. ZAPT quer dizer Zona de Apoio e Pesquisa em Tecnologia e é o projeto que, entre outras coisas, está desenvolvendo o espaço de notícias do núcleo, o InTramse.

O ZAPT, é um projeto integrado do Núcleo de Estudos, Experiências e Pesquisas em Trabalho, Movimentos Sociais e Educação da FACED da UFRGS para viabilizar subprojetos que envolvam a utilização de tecnologias da informação e da comunicação. Inclui estudos sobre a alocação de recursos tecnológicos, assessoramento em projetos, preparação de professores para utilização crítica das TIC, acompanhamento e avaliação das experiências e projetos e otimização dos recursos humanos e materiais nesta área. Prevê possibilidade de cooperação e intercâmbio com outras Instituições, Núcleos e Grupos de Pesquisa em projetos comuns.

.:: a apresentação do Projeto Zapt será no dia 6 de agosto, quarta-feira, às 14h no LIES - Faced/UFRGS.
apresentadora: Suzana Gutierrez - Mestranda do PPGEdu - UFRGS
mediadora: Carmen Machado - Professora do PPGEdu - UFRGS



Jude
[as mulheres e a tecnologia]


Hackers perdem sua padroeira
Por Michelle Delio - Wired News
28/07/2003 15:29:26

Se existe um paraíso, os anjos devem estar festejando a chegada de Jude Milhon, a "santa padroeira" dos Hackers. Mais conhecida na Internet pelo apelido "St. Jude", Milhon morreu e câncer no último sábado.

Sua idade era um segredo bem guardado. Mesmo os seus amigos mais próximos podiam apenas fazer suposições, e até eles admitem errar em até uma década.

St. Jude não era uma santa comum. Ela era uma defensora incansável da cultura hacker, do sexo nerd e da presença feminina no mundo da alta tecnologia. Ela achava que a vida era curta demais para as pessoas se preocuparem com a opinião alheia, e era conhecida por sua forma colorida de usar o idioma inglês.

Na época em que a Internet ainda era povoada principalmente por homens, ela encorajava e ajudava outras mulheres a entrar na rede. "As garotas precisam de modems", disparou ela numa entrevista concedida em fevereiro de 1995 à revista Wired.
.:: leia na íntegra

artigo e imagem de: http://www.softwarelivre.org/


terça-feira, julho 29, 2003


Foto de http://www.satanslaundromat.com/sl/ . Visite a página para ver mais.
[flash mob]


Na foto uma 'flash mob' no Central Park. Não sei bem como traduzir flash mob: mobilização instantânea? Porém, sei o que detona uma flash mob: um email ou uma mensagem via-celular que mobiliza em segundos uma rede comunicativa que faz com que pessoas se dirijam à um lugar determinado e executem uma ação determinada. E se dispersem tão rápido como se juntaram. A comunicação segue os caminhos do correio eletrônico, das listas de discussão, dos weblogs, da telefonia móvel, das mensagens instantâneas via internet,etc. Como a água se infiltra e percorre caminhos diversos permeando as estruturas e atingindo as pessoas.
Lembrei um pouco meu tempo de segundo grau, quando realizávamos as chamadas operações relâmpago. Nelas, agíamos sincrônicamente em grupos, com tarefas bem estudadas. Tudo para acobertar uma ação central que passava desapercebida entre as outras. Era nosso jeito de subverter. Por exemplo: um grupo ensaiava uma briga na porta do barzinho da escola. Ao mesmo tempo, outro grupo pedia uma audiência com a diretora para uma questão qualquer, lotando a ala administrativa. Um terceiro grupo, mais numeroso aguardava, num certo tumulto no hall central. Enquanto isso, um pequeno grupo, alterava o mural de comunicações da escola retirando alguma coisa e colocando outra. Um texto subversivo, um aviso forjado, ... Feito isso, os grupos se dispersavam, a circulação encobria pistas e culpados e, nossa subversão ganhava algumas horas de vida.
Hoje, teríamos muito mais formas de articulação.
Mas, e quanto às flash mobs? Modismo? Movimento Social? Cedo ainda para dizer como evolui o fenômeno. Uma boa idéia ficar de olho, pois é nos interstícios de coisas como estas que se podem traçar caminhos de resistência e emancipação.






[weblogs e a educação do futuro]


E-mail vence Aids
GILSON SCHWARTZ

colunista da Folha de S.Paulo

Abriu o e-mail e baixou o santo. Era de um professor e pesquisador brasileiro que trabalhava em uma escola de ensino médio no Senegal, enviado em 14 de julho de 2030. Será que é spam?

Assunto: Funcionou!
Data do envio: 14 de julho de 2030
De: Professor Fernando Spin (spin2030@spinafrica.org)
Para: Jonas Yoruba
C/C: Sinapse, edição especial, julho, 2003

valeu muito vc ter blogado teu lance com os hiphackers. estamos usando super por aqui. a rede sobre saúde e desnutrição já tem versões traduzidas para 15 dialetos africanos, resultado da cooperação entre escolas de tribos que, há pouco mais de 20 anos, se matavam pelas ruas. é incrível, mas funcionou: usamos praticamente as mesmas técnicas que tinham funcionado - o quê, uns mais de 15 anos atrás, né?, com a moçada no Rio e em Sampa.

tem um monte de gente dizendo por aí (deve ser coisa do Steve em Oxford, aquele velho maluco!) que vamos faturar o Nobel da Paz. acham que as nossas redes de aprendizado foram o "elo perdido" que permitiu a eliminação da Aids na África.

lembra do Moussa, do Senegal? ele deu o primeiro alerta, era uma tese de doutorado no início do século, dizia que Aids era lida como "síndrome americana contra o amor entre os africanos".

rolaram então vários projetos muito em cima dos blogs em que escolas e telecentros do Brasil agitavam aquele papo tipo Paulo Freire digital. e a moçada... sem chance, sem chance! taí, foi 10! :-) sem falar na onda de mestrados e doutorados que saíram da história (ou melhor, entraram nela!).

meu, foram aqueles blogs da Bahia que colocaram as escolas da perifa em contato com uma rede de conhecimentos sobre desnutrição, violência e direitos digitais.

e esse Nobel, hein? será mesmo que levamos? tão dizendo que seria entregue para a Luara, aquela líder angolana que puxou as conexões entre escolas, sindicatos e postos de saúde. uma visionária sem diploma que multiplicou por mil o número de diplomas em práticas de saúde no país.

olha, te dou a notícia em primeira mão: estou saindo da África, depois de dez anos de trabalho por aqui. 65 anos... acabo de receber um convite para participar da montagem de uma rede entre escolas e cavernas digitais na Índia. claro, o fato de não terem ainda resolvido o problema da fome por lá também me anima a encarar o novo desafio. acho que o nosso Paulo Freire digital ainda tem muito a fazer! se funcionou em São Paulo, no Brasil e na África, tem que dar certo na Índia também!

desculpa te mandar um e-mail tão longo em vez de acionar o nosso bom e velho videofax, mas neste exato momento estou participando de uma videoconferência com 3.000 escolas públicas que desenvolvem projetos sociais. é meio que a formatura da moçada. o canal de vídeo ficou pesado demais e só dá para mandar e-mail. essa infra continua não dando conta do recado! #@$!*&!

AQUELE abraço

Gilson Schwartz, 43, é economista e sociólogo. É diretor acadêmico da Cidade do Conhecimento do Instituto de Estudos Avançados da USP (www.cidade.usp.br). É membro do comitê diretor da Rede Internacional de Pesquisa sobre Inteligência Coletiva para o Desenvolvimento Humano, coordenada por Pierre Lévy, da Universidade de Ottawa.
fonte: [sinapse]online




[técnica e religião - relembrando Sokal]

Lembro bem quando analisamos um texto que comentava um artigo de Alan Sokal. Este havia pregado uma peça nos editores, supostamente especialistas, da revista Social Text, quando mandou para publicação um texto que misturava verdades científicas, meias-verdades, blá blá blá pós-moderno e besteiras literais. O texto foi publicado e Sokal puxou o tapete, num segundo artigo em outra revista, onde desmascarava a farsa e criticava o sistema de publicação.
Na ocasião, eu andava enrolada com alguns textos de Karl Apel e chegara à conclusão, no caso, resumida e oportunista :)) , de que muitos textos são escritos para serem sacralizados, reverenciados e exibidos nos altares em que se transformam certas publicações.
Não existem para ser compreendidos, interpretados, praticados. São abstrações, algumas querendo dizer absolutamente... nada.
Quando provém de autores conhecidos, como Sokal, mesmo que escrevendo fora de sua área de conhecimento, tendem a ser aceitos sem crítica nenhuma, baseados apenas na reputação do autor. As maiores bobagens são, assim, publicadas, como demonstrou Alan Sokal.
Hoje estive lendo um texto de Erick Felinto, do GT de Comunicação e Sociedade Tecnológica da COMPOS, escrito para o XII ENCONTRO – Recife/PE – UFPE – 2003, onde ele menciona Sokal ao descrever a estetização da teoria que desnuda o caráter analógico do pensamento contemporâneo, especialmente nos estudos sobre a cibercultura. Nestes estudos, proliferam as metáforas e o pensamento se aproxima de uma tecno religião.
Quão verdadeiro é isso... E revelador do ponto fraco que é o analógico pensando o digital.
Felinto usa Benjamin e, ao analisar, os tensionamentos entre técnica-religião, logos-mythos, não fecha, nem numa suposta neutralidade científica, nem num ufanismo que fetichiza. Sem dizer, pensa dialéticamente...



[palestra em Carlos Barbosa]


Aconteceu no dia 24/07/2003, às 14h, na prefeitura da cidade, na sala de reuniões da secretaria de educação. Como foi programada aproveitando a minha estada em Carlos Barbosa, reuniu os poucos professores que puderam ser avisados na véspera e pela manhã.
Na minha avaliação isso foi muito bom, pois pude fazer a apresentação usando o computador e a internet, detalhando o projeto, visitando e explorando os links que, de outra forma, seriam apenas mostrados através de imagens.
O interesse do grupo foi enorme, estimulado pelas novidades e pela participação de duas professoras que estão cursando especialização em Informática educativa. Ao final, decidiram formar um grupo de estudos, num projeto semelhante, e me solicitaram assessoria. De modo que, teremos mais uma comunidade no [zaptlogs].
A idéia é que funcione à distância, via tarefas e que tenha a mediação da Profª Cristiane, secretária de educação do município, que se reunirá comigo na UFRGS nas terças-feiras. Fiquei entusiasmada com o projeto, que pode ser mais um sub do ZAPT.


segunda-feira, julho 28, 2003



[deixo aqui o espaço]

....... pra uma notícia que ainda não sei se posto ou não :))))))))))))


domingo, julho 27, 2003

achado poraí...


=^^= Será que precisamos de editores? Esta é a questão que Jeff Jarvis deixa no seu post de 22/jul/2003 no BuzzMachine. Jarvis conta a odisséia de um texto seu nos caminhos editoriais. Muito interessante :)
.:: aqui o texto que causou tantos desvios.


=^^= De um novo blog, pelo menos para mim, chamado Infosophy.
Uma interessante reflexão sobre código aberto e conteúdo aberto. Fala, inclusive, sobre competitividade entre o aberto e o proprietário. Não explorei os links, mas deixo aqui blogado para consulta.


=^^= Mais um weblog sobre open access, com notícias sobre o movimento de acesso livre. Por Peter Suber.
.:: confira

.::

=^^= Mecanismo de busca para os pobres
Pesquisadores do MIT - Massachusetts Institute of Technology - colocam a questão das diferenças de conectividade entre pobres e ricos. Dizem: Os ricos possuem pouco tempo, muito dinheiro e conexões rápidas e, os pobres, possuem muito tempo, pouco dinheiro e conexões lentas e precárias.
Por isso estão desenvolvendo um mecanismo de busca que manda por e-mail os tópicos buscados. O software está sendo distribuído em CDs a comunidades em desenvolvimento.
.:: link no Infosophy

Comentário: O google já disponibiliza este tipo de busca para até 5 pesquisas diferentes. Também existe a possibilidade da leitura de RSS através do email, usando software gratuito disponível na rede. Já comentei isso aqui no [bloglab], mas não teve jeito de eu achar o link para colocar aqui. Todos os casos, o software é o nntp//rss

caçadores de blogueiros


snif



Um serviço que disponibiliza aos seus clientes um blossier sobre escolhidos blogueiros.

Selecionam os gostos, preferências e interesses em várias áreas, suas idas e vindas, leitura, trabalho, ...

Um blog pode ser um panóptico voluntário...

Falando sério. Sorrateiramente os mecanismos de controle tendem a se implantar em todos os espaços. Usando das mais variadas fórmulas e com os mais variados motivos a nossa privacidade vai sendo invadida, vasculhada, vendida.

Ontem mesmo recebi uma ligação do telemarketing do City Bank me comunicando que um cartão eletrônico estava sendo enviado para mim. O telefonema era simplesmente para me avisar que o cartão vinha bloqueado para minha segurança e que, de imediato, eu deveria solicitar sua liberação. Tudo isso foi vomitado pela voz xarope da operadora antes que eu pudesse dizer ai.

Como era um sábado e eu estava com algum tempo resolvi questionar o desrespeito. Falei que não me enviassem cartão algum porque eu não havia solicitado. A operadora respondeu que isso era feito para saber se eu estava feliz com os serviços do City Bank. Eu repliquei que ficaria feliz com o serviço do banco se ele ficasse no seu lugar até ser solicitado e não invadisse a minha privacidade com telefonema ou cartões.

Nada como se ter tempo... Iniciei um papo dos mais chatos sobre privacidade, serviços, segurança. Algo assim meio maníaco.

Pedi o nome dela, o cargo, outros detalhes profissionais.

Quando pedi o RG e o CPF ela conseguiu respirar e largou o fatídico e musical:


- O City Bank agradece a sua atenção e tenha..............

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enquanto isso na sala de comando...


Oitenta e cinco professores de 43 escolas do sul de Illinois estão participando do Dois dias de treinamento nacional de professores na escola média de Carbondale, para aprender como usar modernas tecnologias para melhor ensinar seus alunos.

O treinamento vem sendo patrocinado pela WSIU-TV, a estação pública de televisão do sul de Illinois na Southern Illinois University Carbondale. "É sobre como usar os meios e recursos na sala de aula para obter mais dos estudantes, para engajá-los e ajudá-los a aprender e serem produtivos para a sociedade onde vivem", diz Amy Shaw, coordenadora educacional da WSIU-TV. "Não é suficiente apenas prover conteúdo de qualidade.

É importante ter certeza que os professores sabem como usar estes conteúdos na sala de aula".

.:: artigo em inglês

Sem comentar a visão de mundo que move tais treinamentos lá, pelo menos é claro para eles a importância destas tecnologias na educação. Aqui, enquanto uns criticariam a perspectiva produtivista e o treinamento, outros se manteriam alheios a tudo e poucos uniriam a visão crítica à possibilidade de inserção destas tecnologias em nosso trabalho e do nosso jeito.

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um futuro sem-fio


Enquanto as nossas escolas lutam para conseguir computadores e algumas, quando os conseguem, acabam por terceirizá-los para empresas de informática por não ter professores capazes de desenvolver projetos e usá-los, lá fora as empresas de educação (argh) já estão oferecendo toda a tecnologia sem fio à todos.

Acenam com a sedutora perspectiva de não ficarmos atados aos laboratórios, às linhas telefônicas, aos cabos. Acenam com a acessibilidade em qualquer lugar.

Considerando o atual estágio do uso de tecnologias educacionais em sala de aula (quaisquer que elas sejam!), constata-se o grande atraso em que estamos como escola/universidade/educação. As empresas já se antenaram e correm a oferecer serviços nesta área. Não entendo como a maioria dos professores, inclusive os que dirigem as instituições educacionais, pode ser manter alheia à isso e calma !

É difícil acreditar que se trate de ignorância, embora se possa constatar um grande desconhecimento em relação as últimas novidades tecnológicas que podem afetar a educação.
Esta semana fiquei sabendo de uma escola que recebeu um laboratório de informática moderno, com conexão à internet à cabo e que o deixou parado e sem uso por quase um ano. Depois disso, os dirigentes da escola terceirizaram o laboratório para uma empresa de informática que ali ministra cursos.

O que uma grande parte de professores e pais não compreende é que informática, no sentido de aprender a usar softwares, não é informática educativa. É muito diferente de inserir as possibilidades da tecnologia na educação.

Muitos acreditam que dominar o Word e o Excell vai garantir um emprego daqui a 5 anos.

Sério...

.:: a imagem e texto que inspiraram este post estão em Universidade Virtual de Michigan

imagem de http://wireless.mivu.org/

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sexta-feira, julho 25, 2003

Incompletude


Quando eu era criança gostava de quebra-cabeças. Quanto mais difíceis melhor. Quanto mais e menores peças tivessem, melhor.

Gostava, também, de albuns de figurinhas. Coloridos, de preferência daqueles onde as figurinhas vinham num pacotinho fechado semanal. Sempre uma esperança, quase sempre uma surpresa.

Cedo descobri que sempre faltavam peças no final do quebra-cabeça. E não lembro de ter, algum dia, completado um álbum.

Incompletude...

Somos e vivemos histórias inacabadas. Casas quase decoradas, cursos quase terminados, metas quase cumpridas... Sinfonias inacabadas é o que somos. Textos sem ponto final. Vivemos colecionando espaços vazios.

O pior é que objetivamos as finalidades. Empurramos nossos começos para que peguem no tranco. Buscamos o pleno, quando a regra é a lacuna.

Aquilo que falta desenha canions na superfície de cada dia. E as nossas rugas são rios de ausências. Porém, seguimos impávidos, esperando a figurinha que falta.

* imagem de http://reginasilveira.uol.com.brimages/

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Palestras do Grupo de Pesquisa na Serra


Foi muito gratificante a nossa estada em Bento Gonçalves e Carlos Barbosa. Tanto que vou dividir um pouco com o grupo. Partimos, o Prof. Triviños e eu, na quarta-feira, 23/07/2003, de Porto Alegre .

Fomos recebidos calorosamente em Garibaldi pelas colegas professoras Magda Colao, do TRAMSE, e Cristiane Kieling, secretária de educação de Carlos Barbosa, com as quais jantamos. Na manhã seguinte apresentamos o trabalho O Educador como Pesquisador, no cinema local, para professores das escolas estaduais e municipais de Carlos Barbosa. Nem a névoa que envolvia a cidade desde a véspera impediu que os professores comparecessem e participassem ativamente do encontro.

Ao final, acertamos o lançamento dos livros do Grupo de Pesquisa, originados do X Seminário sobre a Formação de Professores para o Mercosul Conesul. Serão lançados na feira do livro de Carlos Barbosa, em setembro próximo.

À tarde, o Professor Triviños foi entrevistado na rádio de Bento Gonçalves, falando sobre o grupo de pesquisa e o trabalho que realizamos. Esta parte deixarei para que ele relate.

Enquanto isso, eu apresentei na secretaria de educação de Carlos Barbosa o meu projeto de mestrado Mapeando caminhos de autoria e autonomia: a inserção das TEI no trabalho de educadores que cooperam em comunidades de pesquisadores, focando principalmente no projeto Zaptlogs. Os educadores presentes ficaram muito interessados, inclusive participando no weblog do zaptlogs. No encerramento, solicitaram a formação de um grupo de estudos local, com nossa assessoria. Detalharemos melhor este anexo do Zaptlogs durante a próxima semana, mas , de antemão, fico feliz pelo reconhecimento e pela oportunidade de cooperar para a formação de mais uma comunidade de pesquisadores.

Ao final da tarde nos reunimos no Hotel Vinocap, em Bento Gonçalves, nos organizamos para a apresentação do dia seguinte e partimos para um maravilhoso jantar na Cantina do Hotel Dall'Onder. Fica aqui a foto para que eu me lembre de voltar lá e terminar aquele rodízio de massas :) A Festiqueijo, em Carlos Barbosa, ficou em nossos sonhos de trabalhadores.

Na manhã seguinte, às 8 horas, na E. E. Bento Gonçalves da Silva, apresentamos novamente o trabalho O Educador como Pesquisador, no VII Congresso Nacional de Educação: "Educando para Viver". Com um público estimado de mais de cem professores, foi uma enriquecedora apresentação. Ao final, trocamos endereços para contato e para acessoria na criação de comunidades de pesquisadores.

imagens de http://www.dallonder.com.br/

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SPIN


SPiN é uma rede digital interativa pública estratégica para o desenvolvimento humano sustentável. Sua dinâmica resulta da incubação de projetos sociais, culturais e econômicos que respondam a demandas originadas prioritariamente em áreas de exclusão.

Os horizontes do desenvolvimento humano estão atualmente condicionados pela capacidade das comunidades de produzir, trocar e gerenciar conhecimentos por meio de novas tecnologias de informação e comunicação.

SPiN é um laboratório de pesquisa-ação: ao mesmo tempo servirá para a pesquisa e a produção de indicadores sobre o desenvolvimento dessa sociedade da informação e economia do conhecimento (por meio de um Observatório de Redes Digitais e Midiáticas, ORDeM) e como espaço efetivo de experimentação social na busca de modelos inovadores e inclusivos de ampliação das capacidades produtivas, colaborativas e gerenciais alavancadas por redes digitais interativas (por meio de um Colaboratório de Mídias Digitais, CoLab).

.:: link

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Programa Municipal de Alfabetização Digital


A digitalidade cidadã se opõe ao digital servil, inocentemente maravilhado e docemente ingênuo. O mundo das novas tecnologias da informação e comunicação não se apresenta aos seus usuários docilmente como se fosse um éden de facilidades e de libertação do ser humano das tarefas repetitivas e rotineiras. Ele faz parte de um mundo que deve ser conquistado por ações tecnológicas, educativas e políticas. No fundo, a sociedade da informação é um espaço de lutas simbólicas e discursivas. Sua apropriação se dá por esforços organizados, intencionalmente construídos em planejamentos estratégicos sofisticados.

Em torno deste projeto de ocupação estratégica de espaços, as classes sociais e seus subgrupos se organizam. É dentro desta perspectiva política que o mova digital se apresenta, como parte de uma estratégia educacional de governo para criar mais espaços democráticos para a gestão da cidade e da vida dos cidadãos de São Paulo.

Gestão democrática só se dá com tecnologias de conhecimento, aliando ciência, política e consciência. É a partir desta ótica que se apresenta, a seguir, o Plano conceitual e metodológico do mova digital. Trata-se de um primeiro projeto indicativo para que os vários setores organizados da educação ligados à área de alfabetização discutam, proponha, reorganize, construa diretrizes e programas para a apropriação democrática de mais um construção tecnológico que historicamente deve ser humanizado.

Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

.:: leia o projeto

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quarta-feira, julho 23, 2003

na mosca ....


blogando (8)

A diferença entre a blogosfera e a vida é que as estratégias de poder são as mesmas, mas o espaço é gratuito.

/RAE 1:45 AM

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indo para Bento Gonçalves


Daqui a pouco estarei viajando para Bento Gonçalves. Combinei me encontrar com o Prof. Triviños direto na rodoviária. Chegaremos lá às 18 horas, penso eu. Segundo as instruções devemos descer em Garibaldi, no 'posto do avião'. Não posso esquecer esta parte. Acho que esta primeira noite ficaremos aí com a Magda.

No dia seguinte, 24, às 9:00 horas faremos uma apresentação para educadores do encontro municipal de educação promovido pela SMEC em Carlos Barbosa. O trabalho será O Educador como Pesquisador.

À tarde, eu apresento meu projeto de pesquisa, o zaptlogs, e depois daremos uma passada na Festiqueijo.

No dia seguinte participaremos do VII Congresso Nacional de Educação - "Educando para Viver" na cidade de Bento Gonçalves, com o mesmo trabalho.

Estas apresentações de trabalho fazem parte de nossa atividade no Grupo de Pesquisa sobre a Formação de Educadores para o Mercosul - Conesul.

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terça-feira, julho 22, 2003

impossível resistir





:: começar!!!

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Matriz Biologica de la Existencia Humana


La noción Matriz Biológica de la Existencia Humana es una ampliación de la comprensión de la dinámica que entrelaza la Biología del Conocer y la Biología del Amar en torno a un darse cuenta de que todo el sufrimiento humano presente viene del continuo dolor del vivir que genera la cultura patriarcal-matriarcal.

La Biología del Conocer y la Biología del Amar surgieron para mi, Humberto Maturana en mi entendimiento, como dominios básicos de la comprensión de lo humano, que se originan desde mi quehacer como biólogo en el intento de comprender el fenómeno del conocer como fenómeno biológico.

La Biología del Conocer y la Biología del Amar se entrelazan en una mirada reflexiva, que tiene dos entradas: una desde la curiosidad hacia la Biología del Conocer y otra desde el dolor, desarrollada por Ximena Dávila Y., hacia la Biología del Amar. Esta mirada reflexiva y evocadora de este logo revela la constitución y la dinámica relacional que da origen a lo humano y lo conserva como un modo de vivir que aún existe en el fundamento de nuestro presente que nacen con la identidad de Homo sapiens amans.

Este logo evocador con sus dos entradas por la curiosidad y el dolor hace referencia a lo que con Ximena Dávila hemos llamado Matriz Biológica de la Existencia Humana. Por un lado hace referencia a la condición de origen de lo humano en la biología del amar (matriz = útero) y la trama relacional (matriz = trama de relaciones) propia del entrejuego de la emoción y la razón que hace al vivir humano en su devenir histórico un vivir que puede adoptar muchas distintas formas culturales que surgen en la realización de su ser como un ser en su origen filogénico y ontogénico primariamente amoroso.

En fin nuestro logo intenta evocar la comprensión de esta dinámica en el campo del entendimiento y de la acción. El centro está formado por una red cerrada de conexiones entre la Biología del Conocer y la Biología del Amar evocando que la comprensión de una lleva a la comprensión de la otra, y el actuar en una modula el actuar en la otra.

Las dos flechas que inciden sobre este centro circular evocan las dos formas de acceder a la mirada que lleva al entendimiento de lo humano desde el entendimiento de la Biología del Conocer y la Biología del Amar. La flecha indicada con la palabra curiosidad nos lleva a preguntarnos por el conocer y a abrir el camino de la reflexión sobre el observador y el observar.

La flecha señalada con la palabra dolor nos lleva directamente a la Biología del Amar en la pregunta ?cómo es que amamos? y ?cómo es que salimos del sufrimiento a través del amor preguntándonos directamente por las emociones y el hacer?

Lo que pretendemos con este logo es mostrar como lo humano se trasciende así mismo en la ampliación del entendimiento y la liberación del dolor a través de la Biología del Conocer y la Biología del Amar.

fonte: Instituto de Fórmacion Matríztica link

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segunda-feira, julho 21, 2003

Militância colaborativa


por Hernani Dimantas

Enfim uma matéria sobre a adoção do software livre pelo governo brasileiro. Não está no caderno de economia. Está na capa do caderno de informática do Estado de São Paulo. Vejo uma certa desconsideração nessa alocação. O argumento mais importante não é o técnico. É econômico - social. Assim, vou tentar fazer uma análise pontual sobre essa escolha política. Não concordo com o Prof. Alberto Luiz Albertin. A escolha do software livre não é emocional. A colocação de que não existem estudos sérios sobre o impacto do software livre no setor de informática me remete a discussão sobre reputação. O que são estudos sérios?

.:: leia o artigo na novae

Comentário: lendo este artigo de Hernani Dimantas e o outro de Alberto Albertin pode-se ter uma idéia do andamento da discussão sobre o software livre, sobre a inclusão digital e até sobre o papel ou falta de papel para as universidades neste processo. O que me chama a atenção, e isso entra como crítica, são as várias exclusões que emergem dos textos. O artigo de Dimantas se situa como uma crítica ao artigo de Albertin, porém lendo os dois não se nota esta polarização e se constata até alguns mal entendidos, a meu ver.

Concordo com Dimantas quando ele fala em sociedade da colaboração, mas não a entendo como parte de uma dita sociedade da informação. Se o paradigma industrial cede espaço para um paradigma que valoriza o conhecimento, o que sustenta os dois, no entanto, não muda. De uma sociedade de mercadorias passamos a uma sociedade do conhecimento tratado como mercadoria.

Uma sociedade da colaboração tem mais a ver com uma sociedade onde o conhecimento seja solidariedade. Como diz Boaventura de Sousa Santos, "um conhecimento prudente para uma vida decente".

Aí entram as comunidades...

Por isso, a opção por software livre, que não é uma coisa emocional, tem vir acoplada a toda uma discussão política sobre os nossos caminhos em relação à tecnologia. Nisso os dois autores deveriam se somar. E o foco tem de ser a soma, inclusive a da universidade onde este assunto já é pauta e onde muitas iniciativas já estão emergindo.

Considerando que a tecnologia não é neutra e que é parte de uma visão de mundo e de humanidade, a escolha entre dois caminhos tecnológicos é uma escolha política que, ao final, se refere a escolha entre visões de mundo diferentes.

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acabou a moleza


Como se possível qualquer moleza nesta minha atual fase :))

O fim de semana passou correndo. E me dei conta que faz duas semanas que não saio para nada que não seja trabalho. Nem no fim de semana.

Este fim de semana, por exemplo, passei o domingo enfurnada tentando terminar um artigo. Um frio do cão aqui em casa e depois fiquei sabendo que na rua fez 33 graus. Happens...

Amanhã recomeçam as aulas e eu aqui achando que nem descansei. Pelo menos não senti isso :).

Quando se está envolvido à fundo em algo, tudo o mais fica meio a deriva. Estou sentindo assim meu trabalho no CM. Mas amanhã é dia de me re-orientar. Literalmente.

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domingo, julho 20, 2003

weblogs em escola de sampa


Meu rastreador googlealert já está dando resultados. Capturou esta notícia do site da secretaria de educação do estado de São Paulo:


imagem de: /http://thehumanecatalog.com/
Escola de Guarulhos tem blogs criados por alunos

Quinta-Feira, 17 de Julho de 2003 às 15:20

A iniciativa de uma professora levou os alunos de uma escola estadual de Guarulhos a criar uma série de blogs onde podem expor o que pensam e contar com a participação interativa da comunidade. A idéia foi de Luzia de Fátima Miranda Marques, professora de História da E.E. Lydia Kitzz Moreira.

[...]

Trata-se de um projeto pioneiro”, diz ela. “As escolas brasileiras ainda não utilizam esta ferramenta, que desperta o interesse dos alunos a ponto de fazer com que alguns deles mudem sua postura na sala de aula, porque perdem o medo de escrever e de expor suas idéias.”

[...]

A construção dos blogs incluiu um trabalho de capacitação dos professores para que a utilização dessa ferramenta se tornasse viável. Além de as aulas se tornaram mais dinâmicas, com maior participação da classe, a Professora Luzia destaca a reação dos alunos: “A emoção deles quando vêem seus comentários na internet é indescritível.”
Para acessar os blogs, acesse:

www.escolapossivel.blig.ig.com.br
www.escolalkm.blig.ig.com.br


.:: a notícia

.:: comentário: Realmente se trata de um projeto pioneiro, um dos poucos encontrados em termos de Brasil. Pena o meu projeto no IPA, iniciado no ano passado ter sido abortado bem no início e não ter condições de ser usado na pesquisa.

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brincadeirinha


banzaiComo nem tudo é trabalho e estudo, aí está um bom brinquedo para o domingo.

ponha este povo do outro lado do rio Comece clicando no circulo azul.

Jogo de: http://smallcampus.net/
Mas, ...

.:: não deixe as meninas com o homem, sem a mulher estar presente.
.:: não deixe os meninos com a mulher, sem o homem estar presente.
.:: não deixe o bandido sozinho com ninguém, a não ser o policial.
.:: somente o homem, a mulher e o policial podem dirigir o barco.
.:: cabem dois de cada vez no barco e ele se move clicando na alavanca vermelha.

(princípios bem duvidosos...)

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sábado, julho 19, 2003

porto alegre vista do espaço


veja aqui

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sexta-feira, julho 18, 2003

12º Congresso de Iniciação Científica - UCPel


Destinado a divulgar trabalhos de pesquisa, de alunos de graduação e pós-graduação e, também, de professores.

Organizado pela UCPel. A inscrição de trabalhos e no congresso vai até 29/09/2003.

Vamos lá?

.:: informações

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ligações




Amei isso. Você entra no Audioscrobbler Browse V0.1, digita o nome de uma banda ou artista e o programa mostra outras bandas relacionadas conhecidas e novas. Se colocar uma outra banda no campo ADD, vai mostrar esta banda, as bandas a ela relacionadas e as ligações com a primeira banda. Clicando em qualquer referência, se estabelecem novas ligações.

.:: descobri isso no blog do Sebastian Paquet
.:: em tempo: na terceira 'adição' dá pau no micro , nada é perfeito.

.:: em tempo 2: uma boa idéia seria fazer algo assim com os pesquisadores, ou projetos, ...

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escrita colaborativa


Leiam e, se quiserem, participem. Muito se fala em colaboração e cooperação, mas para saber mesmo o que é, só mergulhando num mundo de co-autoria como este criado dentro do Projeto MetáFora.

Visitem o WikiFiction e tentem encontrar por lá algumas partes de mim.

.:: feed RSS

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RSS Google


Já é possível solicitar informações sobre assuntos do seu interesse (pode ser até sua própria pessoa) e receber estas informações através do email ou lê-las em leitores de RSS. A Indigo Steam está disponibilizando este serviço de busca, que usa o Google. Já me cadastrei e estou recebendo notícias de minhas páginas e de assuntos de pesquisa através do RSS.

Endereço: http://www.googlealert.com/

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quinta-feira, julho 17, 2003

revolução nas publicações


Direito de ter um weblog



Em março deste ano, a CNN pediu ao seu correspondente Kevin Sites que suspendesse o weblog (aqui) que vinha atualizando do Iraque. A ação da emissora se deu porque Kevin é funcionário da empresa e tinha um contrato de exclusividade, não podendo escrever para nenhum outro veículo, nem para o seu próprio.

Dois meses depois, em maio, o jornal Hartford Courant matou o weblog de seu jornalista de turismo Denis Horgan. Ele havia decidido fazer seu próprio site de informações sobre o setor de turismo. Seu editor impediu o feito alegando que havia conflito de interesses. Horgan, por sua vez, afirmou que o weblog é gratuito, não lhe trazia dinheiro e a atualização deste era feito fora do expediente e sem usar os recursos da companhia.

Casos como os dois acima vêm se tornando comuns.

.:: leia na íntegra


Agora a crítica:


Direito de ter um weblog




Um contrasenso a matéria de Mario Lima Cavalcanti: Direito de ter um weblog. É interessante observar a força dos weblogs. A análise do autor é muito ingênua. Faz referência, apenas, a um problema contratual.


O episódio do Kevin foi um prato cheio para os que defendem a liberdade de imprensa, mas não podemos esquecer que existiam cláusulas. E, mesmo com todo aquele papo de liberdades de expressão e de imprensa, cláusulas são cláusulas e, se você as assinou, deve segui-las.


(...) a minha conclusão é que, se uma empresa paga bem e quer ter o direito de exclusividade, tudo bem, contanto que deixe isso muito claro no contrato assinado entre o veículo e o jornalista.


Onde está o equívoco do jornalista? Simples. Da mesma maneira que a ruptura do paradigma da música e do software aconteceram, vemos a ruptura no modelo de distribuição da informação. Os weblogs quebram este monopólio. E as leis vigentes não tem muito valor nessa nova ordem. O que vale a proibição do mp3? Para quem usa o Gnutella ou o Kazaa não vale nada. E as licenças dos softwares? Viva o software livre!


Os meios de comunicação tentam coibir esta forma de expressão. Uma tendência de ridicularização desses diários pessoais. Mas, na verdade, o colunista angaria mais reputação no seu weblog do que nas tripas de papel. E ao contrário, muita gente acaba acessando a velha imprensa por causa do weblog do colunista. Muita briga vai rolar, muita notícia vai ser gerada para nos contar que essa revolução não será televisionada.


fonte: MarketingHacker

.:: dando um pitaco: Esta é uma questão que tende a ser cada vez mais discutida e receber novos aportes na área da comunicação, mas, também, na política e educação. As publicações na web cada vez mais facilitadas e acessíveis põem em prática concreta a idéia de comunicação de 'todos para todos'. Para mim um ponto de bifurcação, à la Prigogine, na comunicação e nas publicações. Caos, incerteza dos rumos e, sobretudo, a irreversibilidade.

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quarta-feira, julho 16, 2003

no indymedia


Publicaram um comentário meu sobre a blogosfera, postado no dia 22 de junho.
.:: confira

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[coalescência II


Refletindo sobre este post e pesquisando o termo em inglês e português, cheguei a conclusão que não gosto muito dele. Se aproxima demais ao super saturado 'coalition' usado na invasão do Iraque.

Mostra como os signos trazem consigo toda uma ideologia, como explicou Bakhtin. O signo é arena da luta de classes e uma interpenetração da vida com os símbolos que a representam.

A língua penetra na vida através dos enunciados concretos que a realizam, e é também através dos enunciados concretos que a vida penetra na língua.(BAKHTIN, 2000, p.282)

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em casa...


Ontem, fiquei até tarde lendo e fazendo anotações no meu cadernão que, embora as possibilidades dos meios virtuais, ainda tem seu lugar garantido.

Entre outras coisas, combina mais com o inverno aqui no sul, onde nossas casas são construídas como se estivéssemos em cima da linha do equador.

Ainda estou de semi-férias, podendo tomar tranqüilamente o café, ler e responder e-mails e dar uma espiada nas notícias no leitor de RSS (uma pena que não tenhamos mais canais brasileiros).

Em volta, a companhia de sempre, Yshana e Eric circulam, disputando o quadradinho de sol que, penso eu, hoje não vai aparecer. Devem estar lembrando o verão, o sol e o descanso no gramado.

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terça-feira, julho 15, 2003

Coalescência


Retirado de eBNguest, que retirou de Merriam-Webster Online:

Para o termo em Inglês:
Entrada: co-a-lescer
Pronuncia: "kO-&-'les
Função: verbo
Inflecções: co-a-lesced; co-a-lesc-ing
Etimologia: Do Latin coalescere, de co- + alescere crescer -- mais no Dicionário Universal da Língua Portuguesa
Data: perto de 1656
sentidos intransitivos
1 : crescer junto
2 a : unir-se num todo : FUSE <cidades separadas coalesceram numa única, espalhada colônia -- Donald Gould> b : unir-se para fins comuns: juntar forças <pessoas com diferentes pontos de vista coalescem em facções opostas -- I. L. Horowitz>
3 : surgir da combinação de diferentes elementos <uma resistência organizada e popular imediatamente coalesceu -- C. C. Menges>


Durante todo dia eu tentei coalescer a experiência do Tech Matters Advanced Institute na minha mente. Procurei por temas maiores ao redor dos quais ancorar minhas observações e lições. Enquanto me esforço para escrever, refletir, entender, continuo voltando a minha questão original.

Questão: O que acontece quando vinte professores juntam-se num laboratório de informática por mais de quatro dias?

Resposta: Uma comunidade de aprendizagem se forma. (?)

Boa resposta, mas o que isso significa e porque é importante? Estarei fazendo a pergunta errada? Imaginando como o instituto, que facilitou o desenvolvimento desta comunidade, pode ser uma questão mais forte.

Questão: Quais ações do instituto contribuíram para o desenvolvimento desta entrelaçada comunidade?

Resposta: O foco em usar a tecnologia para dirigir a prática dos professores, claramente fixada nos objetivos do instituto e nos objetivos dos participantes, a aplicabilidade da experiência, o tempo para praticar com uma variedade de ferramentas, e um ambiente interpessoal com bom suporte físico.

Questão: Em que caminhos estas ações contribuíram para uma experiência positiva de aprendizagem para os participantes do instituto?

Resposta: ???

Não há resposta simples para esta pergunta. Nos próximos dias examinarei e discutirei cada elemento. Um claro entendimento da natureza de cada elemento, eu creio, será vital para o entendimento das relações entre eles. Entender estas relações será determinante para recriar outras experiências positivas e proveitosas de aprendizagem com a tecnologia.

Meu comentário: será interessante aguardar a seqüência desta reflexão. Uma coisa posso adiantar, como crítica: a visão do uso da tecnologia como guia da prática docente, segundo objetivos pré-fixados. Ao meu ver, o correto seria o contrário: a prática docente (entendendo esta como práxis) guiando o uso da tecnologia. Uma prática docente ancorada numa concepção de educação e de mundo solidariamente construída e uma tecnologia que é pensada junto com este projeto.

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english version


Hoje iniciei uma english version de meus blogs. A idéia é, na semana que vem unir o bloglab com este aqui, mantendo um só ambiente. Não definibem como vou fazer esta união, mas a idéia já vem sendo pensada faz tempo. Muitos posts são repetidos e não tem sentido separar pesquisa do resto da vida.
Possivelmente, se me perguntassem isso, eu responderia: para que separar os ambientes. Sem me perguntar :) construí dois separados. Vai ser um bom trabalhinho juntar.

Daqui a pouco saio para a Ufrgs para o meu plantão de dúvidas do [zaptlogs]. O grupo ainda está devagar e creio que amanhã meu plano vai ser só uma referência. Principalmente se surgirem muitos companheiros novos.

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segunda-feira, julho 14, 2003

escrevendo


Acabei de escrever um ensaio e enviá-lo para possível publicação numa revista online, a I-Coletiva.

Curto, simples, mas dando uma visão bem abrangente sobre os weblogs e sua evolução. Baseei o texto no artigo que enviei para a revista do PGIE - INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: TEORIA & PRÁTICA.

Vamos ver no que dá até parece


domingo, julho 13, 2003

o futuro do jornalismo


Howard Rheingold, um dos pioneiros a falar das comunidades virtuais, profetiza no seu livro
"Smart Mobs: The Next Social Revolution" that advances in technology would soon give everyone the tools they need to publish independent reports of news events as they are happening directly to the Web and other platforms.

...que os avanços na tecnologia vão em breve dar a qualquer um as ferramentas necessárias para publicar reportagens independentes de eventos no meomento em que estiverem acontecendo, diretamente para a www ou outras plataformas. (tradução minha)

Isso já vem acontecendo e acontecerá com maior amplitude com a disseminação dos novos telefones móveis e de toda a tecnologia wi-fi.

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saiu na blogosfera toda


O candidato a presidência nos USA, Howard Dean, participará como convidado no Lawrence Lessig's blog O anúncio já conta com mais de 60 comentários.

O próprio Lessig comenta:
This is, I believe, the first time a presidential candidate has been a guest blogger. But it is an obvious extension of blogs and the process of becoming President. Campaigns are all about meeting different groups and talking about ideas. Where better than a blog?
I have great respect for Governor Dean, and especially the clarity of his voice. I have even greater respect now that I see the doctor makes house calls. So Governor, welcome to this tiny server at Stanford: You’ll find perfect acoustics provided by MovableType, and an interesting mix of views provided by the readers.

Acompanho o blog de Lessig pelo RSS e vou estar de olho nesta participação especial. Uma idéia e tanto para por o público diretamente em contato com seus representantes.

Um dos comentários:
Hmm … “On the Internet, nobody knows you’re a dog” … or a presidential candidate?


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porto alegre


Neste momento, lá fora deve estar assim:



créditos: foto de Gilberto Simon

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barra de ferramentas Google


Instalei e estou testando. Ela possui um botão onde você clica para postar diretamente no seu blog a respeito da página que está visitanto. Inclusive insere o link da página (veja abaixo).
Google Toolbar Installed

.:: isto aqui é uma cópia lá do [zaptlogs]. O post it da barra do Google funciona tri bem. Vamos ver se não tem efeitos colaterais.

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andei fazendo visitas


Visitei o weblog de Suzanne Pitz , uma professora e estudante de mestrado na Georgia State University. O weblog é sobre educação e tecnologia. Deixei lá um comentário e uma sugestão sobre o uso do RSS.

Baideuei, ainda não achei uma palavra para traduzir o syndication, do RSS. Sindicalização não dá, sindicação?, acho que não existe.

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AOL Journals


A AOL se antenou e está disponibilizando para seus assinantes um serviço de weblogs. Nos weblogs da AOL poderão ser postadas mensagens na forma tradicional: logando-se no servidor e digitando a mensagem; por telefone (com custo extra), onde existe a opção de inserir arquivos de som na página (mp3); pelo AOL's instant-messaging. Os blogs da AOL suportarão o sistema RSS.

.:: fonte Washington Post
.:: como achei? via The Doc Searls Weblog

.:: alguns já se preocupam com esta invasão dos grandes nos weblogs (Microsoft, tb). De uma certa forma existe o perigo destes recursos serem cooptados, incluidos nos códigos fechados de programas do Windows, por ex., e serem restringidos a um certo tipo de funcionamento padrão e inseridos boca abaixo de todos os usuários do Windows, como várias coisas já são.

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sábado, julho 12, 2003

[bloglab] no mundo


Saiu no weblog de António Granado uma referência ao [bloglab]

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para assistir lá na UFRGS


[Defesa de Tese]

Aluno: Adja Ferreira de Andrade
Título: Uma Aplicação da Abordagem Sociointeracionista de Vygotsky para a Construção de um Ambiente Computacional de Aprendizagem

Data: 01/08/2003
Hora: 10 horas
Local: Sala 703 Faculdade de Educação
Orientador: Profa. Dra. Rosa Maria Vicari
Co-orientador: Profa. Dra. Lucia Maria Martins Giraffa

Banca Examinadora: Profa. Dra. Marilu F. Medeiros - PUC/RS; Profa. Dra. Maria Suzana Marc Amoretti - UFRGS; Prof. Dr. José Valdeni de Lima - UFRGS; Prof. Dr. Sergio Crespo - UNISINOS; Prof. Dr. Alexandre M. Ribeiro - UCS.

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Sebastian Fiedler


Venho lendo, faz um bom tempo, os escritos de Sebastian Fiedler no Seblogging. São textos muito interessantes e que abordam os assuntos referentes aos weblogs e outras publicações digitais semelhantes a partir de um ponto de vista realmente educacional.

Hoje criei coragem, me inscrevi no site e deixei lá um misto de apresentação/considerações/etc:
Dear Sebastian

My answer is yes, I think that this is a notion that merits further thought and discussion. I'm a brazilian teacher, blogging in portuguese and many times I have problems with the language. The construction of a language about weblogs and webpublishing were being done (is it right? forgive my english, please) in english. Its hard to find words to say all this things in portuguese.
I come here to write to you because, for many months, I was reading your weblog and I think it was one of the best sites about learning and education. I'm studing for master degree in education at Universidade Federal do Rio Grande do Sul (www.ufrgs.br) and my theme of research is the introduction of technology in the work of the teachers. How could weblogs work in the insertion of technology in teacher's work? It is one of my questions.
Here in Brazil are no studies about that and our teachers use almost none technology in their academic work. Only email and Microsoft Word. I'm teaching how to use weblogs and others technologies to colegues in a project in the university.This project is in the beggining. I teach while I was learning how all of this process happen and how they introduce the tecnology in their work. I think weblogs can motivate teachers to use educational technologies in their work.
By other side, I live in a Country that needs a lot of work to keep alive in this global world. We have to choose ways to work with autonomy and I think weblogs and others free and easy tools can help us. A teacher can build his/her own learning environment without need university support, pay anithing, ... Free to teach and learn anywhere he/she have a connection, if I can explain it. Well, this is not a romance :) Keep on writing and a hug from the south of Brazil.

Suzana

Coloquei as urls do [zaptlogs] edo [bloglab]. Ou seja, larguei no mundo. Não posso esperar escrever melhor em inglês ou que eles aprendam outra linguagem para fazer isso. Não há tempo. As coisas estão acontecendo agora.

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quinta-feira, julho 10, 2003

burning bridges


Muita gente anda assim pela vida, queimando as pontes atrás de si. Geralmente, são os que pensam que chegaram em lugares definitivos, em alguns aspectos. Queimar pontes pode parecer um subversivo não ao passado, uma abertura ao novo. E pode ser apenas vontade de poder...
Burning bridges one by one
What I'm doin' can't be undone
And I'm always hoping someday
I'm gonna stop this runnin' around
But every time the chance comes up
Another bridge goes down

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início...


Ontem foi o primeiro encontro com o grupo que está participando de minha pesquisa. Basicamente, foi uma primeira imersão do ambiente, do cadastro até as brincadeiras. Bem legal !

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novas regras do jogo


Estes dias comentei sobre o destino das publicações nestes tempos onde a obsolescência anda rápida, principalmente considerando tudo que se relaciona ao conhecimento. Hoje, nquanto eu tentava dar conta da maré de informações que me chega através do NewsDesk, encontrei este texto no Home on the Blog , postado em 05/07/2003, às 10:40, chamado New Rules of the Game, or New Game? Part-One. Foi escrito por John Kruper e inicia com a seguinte questão:

With the rise of social software, will the established rules of academia need to be revised? Or is the institution itself facing obsolescence?
ou
Com a ascensão do software social, as regras estabelecidas da academia precisarão serem revisadas? Ou a instituição em si mesma está encarando a obsolescência?

.:: leia


segunda-feira, julho 07, 2003



[dica para o bloggar]


No Bloggar, clique na barra em HTML, escolha Tags personalizadas. Clique num dos campo Clique para editar, de preferência o primeiro vazio. Preencha:

Em Descrição do Menu: ponha um nome na sua tag, por exemplo, título.
Em Tag de abertura: <br><div class="titulo"><font color="#003366">[</font>texto
Em Tag de Fechamento: <font color="#003366">]</font></div><br>

Observe:
.:: qual a tecla de atalho para a tag.
.:: a palavra título não vai acentuada na tag.
.:: esta dica só vale para este blog.

Para usar, antes de digitar seu post, digite a tecla de atalho, por exemplo: CTRL+F1. Sua tag vai aparecer no início do post, assim:

<br><div class="titulo"><font color="#003366">[</font>texto<font color="#003366">]</font></div><br>

No lugar da palavra texto, escreva o título do seu post. Que aparecerá assim:

[título que eu digitei]



fim de semana


Trabalho e muita pesquisa. Consegui terminar o artigo que estava escrevendo desde a semana passada. Colo aqui um pedacinho da conclusão:

Nesse artigo, procurei proporcionar uma visão geral sobre os weblogs, uma tecnologia de publicação digital, que pode ser considerada uma tecnologia educacional. Uma visão que suscitasse a curiosidade de educadores e pesquisadores e que capturasse o seu olhar e a sua atenção. Penso que continuaremos assistindo o crescimento rápido e consistente dos weblogs e de todos os meios a eles associados ou incorporados, como, por exemplo, as tecnologias wireless (sem fio).


Com a velocidade da mutação em curso em tudo que concerne a internet, tenho medo que, ao ser publicado, já seja obsoleto. estou encaminhando ele hoje para avaliação. Vamos ver quando vão responder. O pior é que exigem exclusividade, inclusive no encaminhamento.

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domingo, julho 06, 2003

Learning Objects


Localizei um livro on-line sobre o assunto: The Instructional Use of Learning Objects, de David Wiley.

Ainda não li, mas sempre me assusto um pouco com este 'instructional'. No blog do Sebastian Fiedler, tem um post que ele comenta o conceito de learning objects referindo-se a Ivan Illich, que já levantava esta idéia em sua teoria e a definição que o livro de Wiley trás:

.:: resumidamente: Os objetos de aprendizagem são elementos de um novo tipo de instrução baseada em computador construída no paradigama da computação voltada para objetos. São programas, textos, apresentações, ..., enfim, objetos de aprendizagem digitais, construídos e armazenados em bancos de dados. Estes objetos podem ser re-aproveitados e transformados.

Na UFRGS existe um projeto para a catalogação padronizada destes objetos. Assisti numa palestra no semestre passado e localizei o conteúdo em parte de uma apresentação on-line, do Curso de Especialização Informática na Educação - ESPIE. O projeto ESPIE tem como objetivo catalogar recursos educacionais segundo as normas de padronização internacional - IEEE P1484 - Learning Objects Metadata - e disponibiliza-los on-line através do Projeto Dunga. Todos estes projetos são ligados ao PGIE da UFRGS.

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qual a importância de escrever um weblog?


Esta é uma questão que já vi abordada em vários weblogs e que, apesar dos muitos aportes, permanece. Entre as respostas mais comuns, podemos encontrar: exercitar a escrita e o pensamento crítico, compartilhar informações, cooperar na construção de conhecimento de um modo geral, visibilizar percursos teóricos, encontrar parceiros de interesses e pesquisa, ... Eu acrescentaria: dar visibilidade a pensamentos e práticas que a midia tradicional não publicaria e, nesse sentido, ter voz própria autônoma e autoral.

Uma outra questão permanece: porque os professores tão tardiamente estão descobrindo esta tecnologia?

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sábado, julho 05, 2003

Radio Userland


Instalei o software, uma versão trial, e estou testando. É semelhante ao blogger, mas com mais possibilidades em relação ao blogger free.
Inclusive tem a possibilidade de verificar quais blogs tem links para o seu. Já vem com RSS.

.:: espiar

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sexta-feira, julho 04, 2003

Cyber Marx


Cyber-Marx: Cycles and circuits of struggle in high-technology capitalism, de Nick Dyer-Witheford. Um estudo sobre a revolução tecnológica e a reestruturação capitalista que convivem em nossos dias.






Na Amazon


O trabalho universal é todo o trabalho científico, toda a descoberta e invenção. É realizado pela cooperação de homens de hoje mas, também, construído sobre trabalhos anteriores. Os frutos deste projeto coletivo, critica Marx, é geralmente apropriado pelos tipos mais desprezíveis e sem valor de capitalistas. (tradução minha)

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Mancha negra no New York Times


Ativistas canadenses e americanos proliferam símbolo contra o consumismo e a política imperialista de Bush.

A petulante mancha negra apareceu escandalosamente em uma página inteira do New York Times, um dos jornais mais influentes do planeta. "4 de julho. Porque meu país vendeu sua alma para o poder das corporações; porque o consumismo se tornou nossa religião nacional; porque nós nos esquecemos do verdadeiro sentido da liberdade; e porque hoje patriotismo significa concordar com o presidente; eu prometo fazer o meu dever... e trazer meu país de volta", escreveram. Mas que diabo de mancha negra é essa? O que significa afinal?

replicado da Novae - leia o artigo completo

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software livre


Um dos subprojetos do MetáFora é o Gasli - Grupo de Argumentação para o Software Livre. Vale uma visita no link e divulgar, tb. :)

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quinta-feira, julho 03, 2003

voluntários ou militantes?


Bem na hora o artigo de Gislene Bosnich para a Novae. Trabalho voluntário versus Desemprego
Nunca na história do capitalismo - quando a tecnologia intensifica o trabalho de alguns enquanto, de outro lado, exclui muitos da opção "livre" à venda de força de trabalho - vimos tão grandiosa campanha pelo trabalho não-remunerado. Como se esse mesmo capitalismo tivesse deixado de agir a base de troca (valor de troca) e que o dinheiro tivesse deixado de ser o mediador de tal relação.

.:: leia na íntegra

E visite o site:

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MetaLearning


Reproduzido de Informação e Inutilidade

Quantas vezes você aprendeu algo fora da escola? Com amigos, com livros, pesquisando na internet ou em listas de discussão?

Conheça o MetaLearning, a idéia é discutir as novas relações de aprendizado e formatar propostas para criar projetos de aprendizado distribuído.

Conheça o conceito, leia algumas idéias iniciais sobre um projeto de MetaLearning e participe da lista de discussão.

Dê sua opinião, critique, contribua, se envolva e ajude a desenvolver essa idéia.

update em jan/2009: a maioria dos links não existe mais. Peguei pelo internet archives.

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reinstalando tudo aqui...


Faxina geral nos micros: update de memória e disco, mais uns periféricos, etc. etc. Algumas coisas perdidas e esquecidas, como sempre. Coloquei as proteções básicas e os aplicativos mais usados.

Amanhã entro no ritmo... acho... ai ai ai....

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