quinta-feira, julho 31, 2008

ora as correntes :)


Elas servem para retecer de tempos em tempos os laços, para assanhar a rede :), para reafirmar um 'eu' que pode estar sendo enterrado pela informação. A Elisa Máximo diz o seguinte:

Nos blogs tudo opera na direção da manutenção dos laços, da construção de alianças, numa renovação contínua da vida social. Da configuração do “template” à elaboração dos posts, tudo se apresenta como performance, como um modo de comunicação que constrói contextos sociais, redes de relações sociais. Cada imagem, cada ícone, cada sessão, cada narrativa que compõe um blog aparece como uma declaração pessoal – quem sou eu, o que faço, do que gosto, com quem ando... – e, ao mesmo tempo, como um convite para que o outro partilhe desse ser, desse fazer, desse gostar e participe, assim, de uma esfera relacional, da “blogosfera” à qual se integra o blog. (MÁXIMO, 2006, p. 168, destaques da autora)

Performance, publicação de si ou forma de ressignificar certas coisas, os blogs e suas cíclicas correntes reafirmam relações.

Bom... segundo e seguindo a mais nova corrente (com um certo atraso), meus oito desejos antes do fim são:

1 - que o mundo seja um lugar onde todos possam realizar os seus 8 desejos, desde que eles não firam o bem comum.
2 - poder andar pelo mundo sem restrições e de forma presencial :)))
3 - ser técnica de basquete da NCAA por uma temporada.
4 - Ter tempo para escrever e escrever mesmo.
5 - voltar a correr
6 - terminar o doutorado.
7 - ser uma ancestral
8 - e, claro, que meus filhos e netos e bisnetos e tataranetos e ... sejam mais felizes e realizados do que eu.

Agora eu deveria passar a bola para 8 da rede...
Bom... Agradeço a Jenny e passo a bola para o pessoal que comentou o meu semi diário de viagem.

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quinta-feira, julho 17, 2008

só pra constar :))


Os Jardins do Trocadero e o Palais de Chaillot vistos da ....



eu subi !!!!!!

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Museus e Igrejas


Sem tempo para escrever, aí váo algumas imagens:

O lindo Musée D'Orsay

Musée D'Orsay

invadido pela fúria fotográfica:

Musée D'Orsay

as pessoas realmente não OLHAM as obras e, nestas, não deixam ninguém olhar. Ai de quem se aproximar e estragar a foto... O Saint Protais parece mais martirizado ainda...

Ontem fui na Conciergerie e na Sainte-Chapelle e, depois, para fora da cidade na Basílica de Saint-Denis, cemitério dos reis de França e uma linda igreja.

A Conciergerie e a Sainte-Chapelle

Conciergerie e Sainte Chapelle

Conciergerie

* aqui devem andar muitos fantasmas...

A Sainte-Chapelle:

Sainte Chapelle

* gárgulas por fora

Sainte Chapelle

* magníficas cores por dentro

Saint-Denis:

Saint Denis

* a paz por fora

Saint Denis

* imponência e silêncio por dentro

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O tempo ruge


Meu diário de papel está quase atualizado, mas não tão detalhado como eu queria. Aqui não é fácil escrever, pois a noite é pequena e tem três para usar o computador.

Assim, ... meu tempo aqui se traduz em espaços e imagens e se esgota, embora eu me surpreenda que já estou 3 semanas em Paris.

No dia 14 acordei cedinho e rumei para o desfile militar na Champs Elysées e foi para constatar que os milicos daqui se estressam mais que os nossos: em vez da tradicional precaução de marcar tudo 1 hora antes, aqui eles marcam 2h antes. Eu que costumo ser pontual, sofro...

desfile militar

Foi bonito o desfile, mas não superior ao nosso desfile nacional. Vi o baixinho Sarkozy, emperdigado num jipe militar, passar as tropas em revista antes do desfile. Na minha frente, a marinha e forma, correria de sargentos, recrutas desmaiando, o normal...

os maiores

* os maiores... (notar o segurança se equilibrando no telhado, à direita)

desfile militar

* os mais aplaudidos

Voltei para casa caminhando até achar um metrô que não tivesse uma orda entrando.

À noite saimos para jantar perto da Escola Militar e depois fomos ver os fogos. Difícil achar um lugar, pois toda a Paris estava lá.

14 julho ao pé da torre

* fogos ao pé da torre, que acompanhou trocando de roupa.

A Torre depois dos fogos

* e, ´por fim, a torre voltou ao normal

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domingo, julho 13, 2008

Bal de L'Europe


Pois é,... 14 de julho etapa chegando e, assim, decidi que meu passeio de hoje começaria e terminaria na Place de la Bastille.

Peguei o metro até lá, ali pelas 18h. Isso depois de ter me trancado fora do apartamento e quase ter tido um treco para conseguir recuperar a posse da chave. Vamos dizer que tive de escalar pela escada de incêndio que, no caso, é a casa das milhares de pombas que infestam a cidade.

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Sai da Bastille e peguei a margem da marina e segui pelo jardin de L'Arsenal olhando os iates e os cafés. Tudo aqui tem jardins. Uma virtude valorizar cada pedacinho de terra deste modo. Com bancos, lugar calmo para ler.

Depois, fui até o Viaduc des Arts, parecido com as laterais viaduto da Borges, bem mais extenso e com lojas maiores e todo ajardinado na parte superior. A maior parte das lojas são de artesãos.

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Caminhei até o fim da Avenue Daumesnil e entrei no Jardin de Reully, voltando por cima do viaduto em meio aos jardins >> Promenade Plantée.

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Assim, retornei a Bastille já com o sol se pondo às 21h e o baile começando. Aliás, o baile foi mais show que baile. Depois de um tempo, sentei no Café des Phares, um café que tem reuniões filosóficas todo domingo de manhã e que se entitula o primeiro Bistrot Philo de Paris.

Muito legal o lugar. Assisti o show dali :) tomando uma bière pression :O)

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A torre meio inclinada é por conta da bière...

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sábado, julho 12, 2008

Chateau de Vincennes


Me aventurei para fora da cidade :) Mas não tão longe que ficasse fora do alcance de uma linha de metro. Aliás, minha segurança nas andanças é o mapinha do metro.

Sai pelas 1oh e cheguei certinho ao lado do Chateau, que é uma fortificação que começou a ser construída no século XII. Virou algo gigante. Muralhas, protegidas por um fosso enorme, por sua vez protegem uma série de construções.

O castelinho, um torreão super alto e só atingível por uma ponte elevadiça, cercado do indefectível fosso. Uma pena os fossos estarem vazios... , fiquei esperando direto aquela aparência sombria de crocodilos famintos.

Chateau de Vincennes

No castelo, vazio e com pouco das ornamentações mais elaboradas, se podia antever uma vida meio promíscua. As peças se comunicam diretamente umas com as outras. Realmente, os corredores são o marco que situa a individualidade. Coisa pós medieval :)

A Sante Chapelle, uma capela gótica construída no terreno da fortificação estava interditada para visitas e, assim, só pude olhar o lado de fora. As gárgulas me espreitando para ver se eu não ia tentar nada mais audacioso, como entrar pela porta que encontrei encostada nos fundos.

Sante Chapelle

Saí pela torre que dá para o Bois de Vincennes e o Parc Floral. Visitei o parque, uma espécie de jardim botânico misturado com a Redenção. Um grande auditório em meio a lagos com plantas aquáticas apresentava shows. O povo fazia piquenique nos gramados.

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Ao passar pelos restaurantes, dois pequenos atrás do auditório, descobri porquê... 3,2 euros uma Coca-Cola!!! Vamos dizer que eu decidi vir jantar em casa e segui meu passeio só com a garrafinha de água.

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Na volta, decidi abandonar o metro e vir de onibus. Peguei a linha 325 que passa na frente do Chateau e, num francês indígena, consegui compreender que iria até Paris e teria uma estação de metro no final da linha do onibus.

Lá fui eu conhecendo coisas que não se vê ao andar como um tatu por baixo da terra :)

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sexta-feira, julho 11, 2008

eu e os generais


Paris esperando o 14 de Julho

Paris está toda enfeitada para os próximos dias. Amanhã começam as festas que vão culminar, na segunda-feira à noite, com um concerto próximo a Tour Eiffel e mais de 30 min de fogos. Os fogos serão no Trocadero, a Torre é o enfeite necessário e o povo ficará no Champs de Mars.


Domingo será o dia dos bailes: praças e quartéis serão lugares de dançar. Em cada quartel de bombeiros um baile de graça :) Bombeiros me fazem lembrar o Chile :)). (esta é uma das histórias que não contei ainda...)

No Parc Citroen, a partir das 14h: oficinas de dança e baile! Na Bastille também vai haver um grande baile público.

Na segunda-feira pela manhã acontece o desfile militar. Toda a Champs Elysées está enfeitada. passei hoje por lá. À noite, concerto e fogos de artifício.

L'Arc de Triomphe


Mas, ... o título da postagem se deve à minha visita ao Arc de Triomphe. Já havia passado umas três vezes por lá, mas hoje foi a visita oficial, com direito a subir os 287 degraus até o topo. É uma vista linda, bem no centro da Étoile.

Champs Elysées


Assim que desci desabou a chuva e eu me escondi na passagem subterrânea. Mas passou logo e eu pude seguir o meu passeio pela Champs Elysées até o Grand Palais e, depois, até o Hôtel des Invalides.

Tour Eiffel


A idéia era matar o tempo para até a minha missão de fim de tarde: ir ao centro esportivo assistir um treinamento do Eiffel Basket Club, no Gymnase Croix Nivert. Porém o cansaço venceu e eu peguei o metro para casa para deixar umas coisas que comprei e pegar um sanduiche. (comer na Champs Elysées estraga o passeio)

Peguei o sanduiche e sai comendo, pois já eram 18:20 e o treino começava âs 18h, segundo o site. Bom... da próxima vez ligo antes... Os treinos estão suspensos até o final do mês :(

Fui e voltei caminhando, o que, somado aos 287 degraus e mais a Champs Elysées etc. me aniquilou. Já vai longe o tempo em que eu corria uma hora e meia por dia. O mestrado me fez um ser semi sedentário e sair disso é uma missão difícil...

Fotos? daqui a pouco... ((update: aí estão elas, quase na ordem do caminho))

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quinta-feira, julho 10, 2008

por Paris


Notre Dame
Ontem o dia foi de caminhar...

Comecei o dia me atrapalhando em 3 idiomas quando tentava usar as máquinas da lavanderia. Nem sempre os sistemas interativos WYSIWYG%&(@ são tão óbvios assim... Bom, ... consegui lavar as roupas e isso que importa.

Depois, tracei a minha rota do dia: Notre Dame >> Ile Saint-Louis >> Louvre. Ambiciosa, neh? Acontece que o Louvre é mais barato depois das 18h e abre neste horário nas quartas e sextas. :)
Saí de casa pelas 13h e fui direto para Notre Dame achando que ia ter fila. Tinha, mas andava rápido. Desta vez pude visitar bem a catedral por dentro. É muito grande e, como várias igrejas aqui, é mais atração turística do que a casa do Senhor.

Notre Dame

Aquelas maquininhas vendendo medalhas tiram qualquer um de um clima mais místico. Notre Dame por dentro não é tão bonita quanto detalhada. Assombra mais pelo tamanho e pelos detalhes do que pela beleza.

Fiz a visita padrão e não subi para ver as gárgulas porque não achei a escada. Depois descobri onde era, mas foi providencial não ter subido.

Dalí, passei pela Pont Saint-Louis e vamos dizer que fucei TODA a ilha. Antes, quando ainda estava na ponte, penso que toda a frota aérea da França passou sobre as nossas cabeças. Dezenas de aviões e caças de todos os tipos, sei lá onde iam.

Igreja de Sant-Louis

A ilha é linda e muito antiga, com ruas estreitas e os prédios tentando conservar a originalidade. Se as pessoas circulavam por aquelas ruas em 1600, possivelmente vão circular em 2600. Complicado imaginar isso.

Vista da Ile de Sain-Louis

praça na Ile de Sain-Louis

Pont Marie

Fiquei na ilha atér quase 18h e depois fui para o Louvre. Lá encontrei a minha filha e procuramos visitar seções que eu não havia visitado e que ela também não havia visitado.

Louvre

Depois de umas 3 horas de caminhada, continuam existindo milhares de coisas para ver.
Nestas, eu andei por quase 9 horas, com poucas interrupções. Puxa!

Aliás, a interrupção é digna de registro: um sorvete maravilhosamente bom na Berthillon Glacier.

Vitória Alada

As 22h ainda é dia em Paris.

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Vigiar e Punir



Dando uma quebra nas minhas andanças por Paris, tirei a manhã para voltar ao mundo real e constatar, sem muita surpresa, que ele não para.

O projeto do senador Azeredo continua sendo a polêmica esta semana, que mais confunde que esclarece nas muitas (des)informações que circulam.


Uma boa lida e um posicionamento coerente é o que se exige de quem habita a rede e sabe que os velhos métodos não são compatíveis com as formas de ser e fazer que criamos.

Leia sobre o assunto e assine a petição que já reuniu mais de 10 mil assinaturas.
update 19h (Paris) - 14h (Brasil) >> aprovaram ... Resta agora o veto.

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terça-feira, julho 08, 2008

A princesa


As gargulas de Notre Dame
Diz a lenda que "de graça até injeção no olho" e, assim, depois de passar a manhã chuvosa em casa lendo, fui com a minha filha ver uma exposição sobre Grace Kelly na prefeitura de Paris.

Na fila, milhares de Graces Kellys. Senhoras que teriam a idade da minha mãe, contemporâneas da princesa. Lá dentro uma exposição bem construída contando a vida da menina que virou princesa. Muitos vídeos e uma bem grande coleção de roupas, acessórios, jóias, cartas, fotos e jóias.

Estranhamente a história acaba quando os filhos dela ainda eram crianças. Nada sobre a princesa de meia-idade lidando com os problemas da prole. Uma linda mulher, mas que não se deixa conhecer em nada em toda esta coleção de coisas.

Estas ocasiões de filas servem para conhecer um pouco do povo aqui. Eles furam descaradamente a fila se tu bobear. Naquela mesma pressa de correr na escada rolante - outro hábito cultivado aqui - as Graces iam tentando passar a frente. Mas eu bloqueava e rolava para a frente delas: técnicas do basquete :))

A prefeitura de Paris é bem bonita: Hôtel de Ville foi reconstruído no século XIX depois que o antigo pegou fogo. Na fachada tem vários nichos, cada um contendo uma estátua de um personagem célebre da história da cidade. Não vi nenhuma mulher... Mas tudo bem... A maioria deles está cagado das pombas mesmo.

Não, não fotografei a exposição. Mas tirei umas fotos legais das gárgulas de Notre Dame. :P

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segunda-feira, julho 07, 2008

Louvre


O Louvre do Louvre

No Louvre, me senti como o gurisinho que pediu ajuda para olhar o mar. Impossível de ver, cada sala um oceano. Caminhei 6 horas lá dentro e ainda há um mundo para ver.

Não fotografei muito, pois se tem uma coisa que atrapalha é justamente o desespero dos turistas por fotografar. Tinha gente abraçada em sarcófagos, posando sorridente ou fazendo gracinhas do lado de obras que mereceriam um silêncio respeitoso.

A impressão que passa é que circulam apenas seguindo as obras "indicadas" no folheto.

Assim, idéias inovadoras como por Jean Fabre de contraponto, em diálogo não muito ortodoxo com as obras de arte, passam quase despercebidas.

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(depois eu continuo)

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domingo, julho 06, 2008

Montmartre


ruas de montmartre
Montmartre é muito lindo! Fica no alto de uma colina e as dezenas de ruas, passagens e escadarias são umas mais pitorescas que as outras. Começamos no Moulin Rouge, que é bem menor do que eu imaginava. E, ainda por cima, fica no meio de outros prédios. Vamos dizer que a minha imaginação era mais hollywoodiana. Visitamos a Sacré Coeur (ao fundo na foto), os vinhedos de Montmartre, e a maioria dos pontos turísticos para andarilhos :) Não entramos nos museus (Montmartre e Salvador Dali), pois não daria tempo de fazer a visita, mas curtimos bastante a atmosfera local.

A volta de trenzinho foi hilária, com muita música francesa, com direito de desentalar uma turista que ficou presa no vagão. Os franceses são muito alegres!

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sábado, julho 05, 2008

Arte Moderna



O museu de arte moderna fica no 4º e no 5º pavimento do Centre Georges Pompidou. Foi no quinto pavimento que gravei este pequeno videozinho da sala das obras de Miró. Não tive coragem de fotografar ou filmar muita coisa, pois penso que todas aquelas pessoas posando ao lado das obras e fotografando sem nem mesmo olhar (com olhos de ver)a obra é o fim mesmo.




Mas algumas coisas queremos guardar mesmo e esta é uma maneira possível, talvez por isso o ímpeto fotográfico desesperado da maioria dos turistas.

Tem de tudo no G.Pompidou em termos de arte, nas suas mais abertas acepções. Até pinturas tão minimalistas que a tela está em branco. Incoerentemente alguém assinou a obra, que é, no meu entender, de autoria coletiva da humanidade.

Mas gostei especialmente de uma seção que apresentava um diálogo entre Picasso, George Braque e Henri Laurens, com as cores, as formas, os temas se encaixando, se completando. Por exemplo: Picasso (Confidences - pintura, 1934) + Braque (Le Duo - pintura, 1937) + Laurens (Deuxs Ondines - escultura, 1933) (vou ver se acho as imagens)


Visitei, também, uma exposição especial: Traces du Sacré, que reúne pinturas, esculturas, instalações, vídeos de mais de 250 artistas. Legal, diferente e, por vezes, desestruturante.

Lá no meio uma obra de Kandinsky, Composition VI. Gosto muito da obra dele e de Kupka.


* Composition VI

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a história de quem






Aqui, se anda esbarrando na história. Não é fácil andar na Place de la Concorde sabendo que ali mil e tantas pessoas foram guilhotinadas. A história está sempre sendo contada, repetida nos monumentos, nas placas das ruas.


Quase sempre é a história dos vencedores, dos poderosos, como costuma ser. Mas, por vezes, se topa com as histórias simples que por acaso conseguem ter visibilidade. Cartas de soldados, objetos que sobreviveram a destruição de duas guerras, ruas onde aqueles que não tem histõria deixaram a sua marca.






* as foto são do Hotel des Invalides que tem um museu militar incrível.

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quarta-feira, julho 02, 2008

Chez le entrecote


Hoje foi o aniversário da Claudia e ela escolheu festejar num restaurante em Champs Elisées. O Relais de L'Entrecote serve naturalmente ... entrecote, com vinho da casa e uma coleção de sobremesas muito boas. Eramos 8 ao todo e eu a única que só entendia a metade da conversa.

A entrada foi de salada verde bem temperada e salpicada de nozes. Em seguida veio o entrecote ao ponto e cortado em tiras largas. O molho da carne (servida com fritas fininhas e crocantes) é segredo guardado até dos cozinheiros, segundo entendi. Ervas maceradas (fine herbs?), sal, pimenta (bastante), algum tipo de creme (pouco) e, talvez vinho. Bem bom!

E nada de porções microscópicas. As garçonetes passavam a todo momento oferecendo novas porções. Não é a toa que havia fila para entrar. Em termos, o preço é acessível.

Na volta tivemos uma carona com direito a parada no Trocadero para ver a Torre Eiffel. Azul com estrelas amarelas saudando a presidência da França.




O vídeo achado por aí mostra o momento da troca de iluminação.

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terça-feira, julho 01, 2008

Muito calor e muita informação


Paris parece Porto Alegre naqueles dias de verão mormacentos onde nada se mexe e o barulho dos ventiladores dá um sono danado. Parte da moleza é da gripe que peguei, mas também é o clima, para mostrar que o aquecimento global é para todos.
Nos metròs, corre um vento bom pelos túneis, compensando em parte a superlotação e o calor dentro dos vagões. Verão, neh... Bandos de turistas circulando, uma babel de línguas, falta e excesso de informações se alternando.
Hoje, eu andei um monte pela feira da Rue St Charles. Uma espécie de brique da Redenção que vende até peixe fresco. Comprei frutas, larguei em casa e me fui para Montparnasse. A idéia era sondar as passagens para o Mont Saint Michel e dar uma passeada no bairro.
Subi na Torre de Montparnasse para ver Paris do alto. Uma linda vista que põe muita coisa em proporção. Dali, me perdi um pouco e entrei no cemitério de Montparnasse atrás de uma sombra e de um banco onde me organizar.
Passeei pelas ruas do bairro tentando fazer o que eu acho melhor em passeios como este: esquecer o que os guias dizem e seguir as pessoas nos seus trajetos, nas suas conversas. Destravei um pouco a língua e já consigo falar uma mistura de inglês com francês. Até ontem eu estava muda.
Voltei para casa direitinho e fui para o Parque Citroen usando um outro trajeto de metro :)))
fotos só depois...

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