sábado, julho 12, 2008

Chateau de Vincennes


Me aventurei para fora da cidade :) Mas não tão longe que ficasse fora do alcance de uma linha de metro. Aliás, minha segurança nas andanças é o mapinha do metro.

Sai pelas 1oh e cheguei certinho ao lado do Chateau, que é uma fortificação que começou a ser construída no século XII. Virou algo gigante. Muralhas, protegidas por um fosso enorme, por sua vez protegem uma série de construções.

O castelinho, um torreão super alto e só atingível por uma ponte elevadiça, cercado do indefectível fosso. Uma pena os fossos estarem vazios... , fiquei esperando direto aquela aparência sombria de crocodilos famintos.

Chateau de Vincennes

No castelo, vazio e com pouco das ornamentações mais elaboradas, se podia antever uma vida meio promíscua. As peças se comunicam diretamente umas com as outras. Realmente, os corredores são o marco que situa a individualidade. Coisa pós medieval :)

A Sante Chapelle, uma capela gótica construída no terreno da fortificação estava interditada para visitas e, assim, só pude olhar o lado de fora. As gárgulas me espreitando para ver se eu não ia tentar nada mais audacioso, como entrar pela porta que encontrei encostada nos fundos.

Sante Chapelle

Saí pela torre que dá para o Bois de Vincennes e o Parc Floral. Visitei o parque, uma espécie de jardim botânico misturado com a Redenção. Um grande auditório em meio a lagos com plantas aquáticas apresentava shows. O povo fazia piquenique nos gramados.

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Ao passar pelos restaurantes, dois pequenos atrás do auditório, descobri porquê... 3,2 euros uma Coca-Cola!!! Vamos dizer que eu decidi vir jantar em casa e segui meu passeio só com a garrafinha de água.

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Na volta, decidi abandonar o metro e vir de onibus. Peguei a linha 325 que passa na frente do Chateau e, num francês indígena, consegui compreender que iria até Paris e teria uma estação de metro no final da linha do onibus.

Lá fui eu conhecendo coisas que não se vê ao andar como um tatu por baixo da terra :)

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