terça-feira, julho 21, 2009

Coisas óbvias


Se todo mundo que tiver 38º de temperatura procurar um posto de saúde será o caos!

(resta saber à quem serve o caos)

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quinta-feira, janeiro 01, 2009

Gaza Urgente


Pedro Doria tem razão ao comentar que os massacres não são acontecimentos raros e são tão espetaculares quanto for espetacular o seu possível interesse midiático.
Centenas de mortos são uma tragédia sempre. Mas há uma piada comum de redação: o editor chega para o responsável pela primeira página dizendo que um acidente matou 500. Onde?, pergunta o chefe. Se for na China, 500 não é nada. Se for em Luxemburgo, é uma tragédia nacional. Um não rende nota; outro é chamada de primeira, acima da dobra.
Palestino morto por Israel vende jornal. Israelense morto por palestino, também. E, justiça seja feita, um homem bomba que mate três israelenses vale primeira página. Para os palestinos chegarem lá, é preciso contar na casa das dezenas. Veja-se por outro lado: somalis, mesmo às centenas, às vezes não entram.(Pedro Doria, 01/01/2009)
Porém, o que neste momento acontece entre palestinos e israelitas faz parte de uma história que reflete toda uma ordem mundial que hegemonicamente construída e com caminhos bem claros desde meados do século passado. Caminhos estes nem sempre lineares em direção a uma ideia de progresso de forte acento iluminista, mas com algumas alterações bem escolhidas e atribuídas a uma pretensa pós-modernidade do tempo. Caminhos que retornam sobre si mesmos e que, por isso, abrem espaço para uma nova escuta, uma renovada avaliação.

Assim, acompanhando o que sucede em Gaza, é preciso se manter equilibrado na ponta afiada da crítica e considerar aquilo que se mostra, mas, também, aquilo que se esconde no contexto que hoje vivemos e do qual este terrível desdobramento é tão característico quanto revelador.

Neste sentido, eu recomendo algumas leituras:

EUA e União Européia são cúmplices do massacre em Gaza - por Tariq Ali para o The Guardian, publicado pela Agência Carta Maior.

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segunda-feira, novembro 10, 2008

a economia da informação


Não vou falar do campo de estudos que se situa entre a Economia, a Comunicação e a Ciência da Informação. Vou usar a palavra economia no sentido figurado de moderação. Uma moderação no sentido em que ela se aproxima da censura.

Foi assim com a notícia do lançamento em terras chinesas do satélite venezuelano. O Terra publicou um texto na área de 'ciências' e, se procurarmos no Google, vamos achar a notícia somente em canais alternativos.

Aconteceu no dia 29 de outubro e eu li em 7 de novembro na Agência Carta Maior. Só hoje comento.
A importância do fato para a Venezuela é óbvia e, também, é quase óbvia a sonegação desta informação, como a de todas as conquistas do povo venezuelano na sua opção por deixar de ser quintal.

Do texto de Carlos Alberto de Almeida para a Agência Carta Maior, saliento este trecho que fala do Brasil:

[...] como pode um país com a economia e o território do porte que temos não dispor de uma empresa pública de satélite? Vale lembrar que os que vivem a alardear a tal “ameaça chavista” nunca comprovada, apoiaram frenéticamente a farra da privataria que levou a Embratel a se transformar em uma empresa sob controle de capitais norte-americanos. Para se perceber a gravidade deste fato, basta citar que até mesmo informações militares brasileiras hoje dependem da operação de satélites controlados por capitalistas norte-americanos.


E, neste contexto todo, o que salta aos olhos é a importância da informação, do acesso a ela, da possibilidade de ter autonomia em termos de informação e de comunicação. E isso não se encontra fora do campo de discussão quando falamos das TIC em educação.

Aqui entra a necessidade de discutir a tecnologia, compreender a tecnologia e suas implicações. Motiva a procurar respostas para as nossas dúvidas e resistências. Em saber realmente a favor de quem e contra quem transformamos ou não as nossas práticas.

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quinta-feira, janeiro 24, 2008

Um blog para conferir


O do Sérgio Léo, que escreve coisas como:

Papo-aranha sobre a danação geral

É cedo, muito cedo para dizer, mas são fortes as chances de que tenha começado a recessão nos Estados Unidos, e um pega para capar entre os consumidores americanos, que, segundo a Merril Lynch, verão desvalorizar-se em até 30% suas ações e imóveis; o tombo nas bolsas asiáticas pode ser um sinal de que também disparou a desconfiança entre os investidores que sustentaram, nos últimos meses, uma verdadeira bolha exuberante nos mercados de ações e de imóveis na China; e o impacto dessas duas pororocas deve provocar queda internacional nos preços das commoditties (mercadorias produzidas em grandes quantidades, sem diferenciação de um fabricante para outro), como o petróleo.

Negócio é o seguinte: quem vive de exportar essas tal commoditties (como nossa pátria amada, e a de nosso amigo Hugo Chávez, por exemplo), está arriscado, muito arriscado, a se ver, mais cedo ou mais tarde, em palpos de aranha. E, desgraça das desgraças, ninguém que eu conheça tem a menor idéia do que seja um palpo de aranha.

Isso é o mais aterrorizante, essa angústica do desconhecido...

(antes que meus cultos leitores me socorram, fui ao Aurélio e ele me informou que palpos são aqueles apêndices nos aracnídeos usados para segurar a presa enquanto se lhes enfiam as quelíceras, o que faz todo o sentido, já desconfiávamos, claro. E dê graças a Deus, você por não saber o que é quelícera. Só lhe digo que não queira ver uma frente a frente).
É um bom passeio visitar Sitio do Sérgio Léo. (Notícias irrelevantes para quem tem mais o que fazer com o próprio tempo). Quem sabe ele não vai parar no teu agregador. Mas não comenta isso lá que ele se assusta fácil com estas propostas nerd.

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quarta-feira, setembro 07, 2005

outro sete de setembro


ou de como a nossa ( ) in ( ) dependência vem tentando (ou não) acontecer.

Conta a história da história que o nascimento de Cristo não foi em 25 de dezembro, que foi um pouco antes, lá por abril. Lá vai a ciência desvelando mais uma mentira famosa. Conta que a Igreja, para dar um empurrãozinho no cristianismo colocou o Natal bem na data de uma festa pagã popular. Sabe como é, festejando juntos, aos poucos os festejos e as festas se identificam e se diluem uma na outra. Foi assim que a festa do sol virou natal.

Foi mais ou menos assim que o sete de setembro marcou a independência do Brasil. Não que alguns fatos , o grito no Ipiranga, a separação legal do Brasil de Portugal etc., não houvessem ocorrido, porém faltou a essência da coisa: a independência. Aliás, a verdade, como no caso da data do nascimento de Jesus, não era importante. Importante era a forma que lhe foi dada.

Já nos disse Debord (1997, p. 18) que quando o mundo real se transforma em simples imagens, as simples imagens tornam-se seres reais e motivações eficientes de um comportamento hipnótico. E a nossa independência é uma imagem tantas vezes recriada que temos como dado aquilo que precisa ser construído.

No Brasil do século XX, conviveram e lutaram entre si três projetos de desenvolvimento e de sociedade (FRIGOTTO, 2004 ; FIORI, 2002): liberalismo econômico, nacional desenvolvimentismo, desenvolvimento econômico nacional e popular. O primeiro, baseado no ajuste fiscal, na redução do Estado, esteve (está?) recentemente atuante, dando sustentação ao governo de Fernando Henrique Cardoso; o segundo, foi o expoente da era Vargas, com seus avanços e suas mazelas e cuja legislação trabalhista vem sendo posta em questão hoje. O terceiro, o plano de construção de uma nação soberana que se relacione internacionalmente em autonomia, considerando a nossa história e valorizando nossa cultura e valores, nunca esteve no poder. Esperava-se que chegasse ao poder quando assumiu Lula.

Os dois primeiros projetos, cada um ao seu modo, legalizaram a desigualdade e a forma excludente de ser de nossa sociedade. Do terceiro, esperava-se que pudesse por fim à nossa dependência e subordinação ao capital e às suas personificações internacionais. Isso implicaria, entre outras coisas, em rever/renegociar nossa dívida externa ; em implantar uma reforma agrária que evitasse que, num país imenso e deserto, milhões de pessoas não tivessem a oportunidade de plantar e viver; uma reforma social (tributária, educacional etc) que diminuisse o fosso de desigualdade.

Porém, para se tornar elegível, Lula e o PT venderam a alma, estabeleceram alianças indefensáveis, que alguns (e eu entre eles) consideraram estratégicas e que hoje vêm a fazer com o governo e o partido a mesma homogeneização com as forças de direita que a igreja conseguiu implantar, num certo sentido estratégico também, entre cristianismo e paganismo ao alterar a data do nascimento de Jesus. Assim, como que se cria uma direita progressista que apoia Lula e uma esquerda moderada que põe em prática os projetos da direita. Deste estranho casamento surge a conjuntura a que estamos submetidos agora e que não deveria, mas surpreendeu a esquerda que acredita que um outro Brasil é possível.

No meu entender, adiamos mais uma vez a possibilidade de legitimar os festejos de sete de setembro e realizar de fato a nossa independência. A resolução da crise que estamos vivendo vai apontar o tamanho deste adiamento. Cabe a esquerda olhar para trás e ver onde as ações acumuladas romperam o limite da medida e determinaram uma trajetória diferente para o seu projeto. Cabe, também, não se deixar levar pelos oportunismos gerados pelo contexto, os quais a direita mais reacionária vem aproveitando tão bem. Desconsiderar as imagens e evitar o comportamento hipnótico.

O que faz um pesquisador quando o fenômeno estudado remete para um beco sem saída? Além de considerar bem se este sem saída é definitivo, o normal é voltar aos dados , à história e ver onde a trajetória eventualmente se desviou. Não permitir que a aparência encubra a essência das coisas. Porque a realidade não se mostra imediatamente ao homem (KOSÍK, 1976). Por isso, muitas vezes, as pessoas conhecem ou manejam a realidade, mas não a compreendem. A divisão do trabalho coopera para a fragmentação do conhecimento e a visão parcial da realidade imediata e, também, para a aceitação de afirmações que até invertem o sentido das coisas.

Neste sete de setembro, proponho uma reflexão que considere que estamos juntos num país e num mundo onde os bons frutos da nossa prática social e do nosso conhecimento se multiplicam e, ao mesmo tempo, se concentram nas mãos de uma parte da humanidade cada vez menor. Uma reflexão que possa pensar alternativas à partir desta consciência e que possa nos conduzir à verdadeira independência. Uma independência que não é um prescindir do outro, ao contrário, uma independência que parte da consciência de nossa interdependência como seres humanos e da autonomia como imperativo ético.

update 12:10 >> vamos as referências:
DEBORD, G. Sociedade do espetáculo Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
FIORI, J. L. Nome aos Bois. Instituto da Cidadania. São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 2002.
FRIGOTTO, G. Brasil e a política econômico-social: entre o medo e a esperança. Trabalho necessário. ano 3 n. 3 Rio de Janeiro: UFF, 2005.
KOSÍK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

update 12:25 em diante >> outros posts dos blogleft:
:: Nós na Rede - Ações coordenadas de blogagem coletiva, projeto que nasceu da Blog-Left (copiei da Elenara) >> a qualquer momento deste batday.
:: Pátria - Afonso
:: Sete de setembro com Nós na Rede - Elenara
:: Hoje é feriado, mas eu trabalho - Lixo tipo especial.
:: Ode ao umbiguismo - Monicômio
:: Independência ou Morte - Túlio Vianna
:: O que significa independência hoje - Stuck in Sac
:: Independência e Corte - Lucia Malla
:: O país do swing é o país da contradição - Denise Arcoverde
:: Independência ou Maya - smart shade of blue
:: Às margens do Ipiranga - NCC
:: Te amo mesmo assim - Pensar Enlouquece
:: Como mulher de malandro - Contra o Consenso
:: Repensando a independência - Cynthia Semíramis

update 15h >> outros blogs que aderiram, coletado pela Denise:
:: Brasil - À Francesa
:: Brasil - Pelo Cordão - C.O.S.F. Com o sotaque francês
:: Design brasileiro - Básico e Necessário
:: Dia da independência do Brasil - Nutriane
:: Independence Day - Chez Moi
:: Liberdade, Liberdade - Encontros do Cotidiano (minha mãe)
:: Meu País - Papel Maché
:: Onde cantam os sabiás... - Tudo Pode Acontecer
:: Pátria Amada!!! - Entre Dois Mundos
:: Sete de Setembro - A Sopa no Exílio
:: Sob o mesmo céu - Macaxeira Blues

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terça-feira, agosto 23, 2005

O futuro da esquerda


Saiu na Agência Carta Maior um dossiê com diversos textos sobre o futuro da esquerda dentro deste contexto de crise política. Encontrei o link hoje, justamente quando iniciei a colocar no papel alguma coisa sobre a crise por que passa o PT e, consequentemente, a esquerda brasileira.

Vamos ver é se terei coragem de colocar aqui algumas das minhas idéias. Uma porque a proximidade da crise não permite análises desapaixonadas e nem desenredadas da desinformação que se mistura a toda a informação pertinente. Optei por pensar a coisa dentro de uma perspectiva mais ampla e tentar ver se morre o PT ou se lhe resta liberdade e dedicação dos seus militantes para se reconstruir dentro daquilo que mantém íntegro, e que não é pouco se considerarmos sua história.

Quero ver se consigo discutir, também, a pertinência ou não da esquerda salvar ou condenar o PT e o governo Lula, numa forma que fuja aos oportunismos tão fáceis e sedutores.

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sexta-feira, agosto 05, 2005

Washington nomeia coordenador para transição em Cuba


mas que topete, para não mencionar as coisas óbvias!

O governo dos Estados Unidos nomeou na quinta-feira Caleb McCarry, um membro do Comitê de Relações Internacionais da câmara dos deputados, como coordenador de seu programa para promover uma transição democrática em Cuba.O posto de coordenador da transição em Cuba foi criado no ano passado por uma comissão nomeada pelo presidente George W. Bush para preparar a estratégia de Washington visando ao futuro de uma Cuba pós-comunista. [WASHINGTON - Reuters]

Fico pensando em quantos negócios já estão sendo feitos por antecipação...

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domingo, julho 31, 2005

quem é o dono da Internet?


Assim como ocorreu com o Protocolo de Kyoto, assinado por Clinton e desconfirmado por Bush, o governo norte-americano mais uma vez voltou atrás. Agora, em matéria até mesmo mais estratégica que a do aquecimento global. Em 1998, os EUA assumiram o compromisso de abrir mão do controle que exercem sobre a internet mundial. Há algumas semanas, decidiram manter o controle. Indefinidamente.

Decisão tomada em defesa de "uma internet segura e estável". Com a subserviência da maioria dos países à estas decisões unilaterais em assuntos de interesse mundial fica difícil lutar contra o domínio dos meios de comunicação por uma só nação.
[leia o artigo]

>> saiu originalmente na Folha (este link é só para assinantes) e eu recebi o artigo na lista Intermezzo.

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quem é o dono da Internet?


Assim como ocorreu com o Protocolo de Kyoto, assinado por Clinton e desconfirmado por Bush, o governo norte-americano mais uma vez voltou atrás. Agora, em matéria até mesmo mais estratégica que a do aquecimento global. Em 1998, os EUA assumiram o compromisso de abrir mão do controle que exercem sobre a internet mundial. Há algumas semanas, decidiram manter o controle. Indefinidamente.

Decisão tomada em defesa de "uma internet segura e estável". Com a subserviência da maioria dos países à estas decisões unilaterais em assuntos de interesse mundial fica difícil lutar contra o domínio dos meios de comunicação por uma só nação.
[leia o artigo]

>> saiu originalmente na Folha (este link é só para assinantes) e eu recebi o artigo na lista Intermezzo.

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terça-feira, julho 12, 2005

O G8 visto de caminhos alternativos


mas importante que isso, o que se viu foram basicamente duas atitudes politicas em relacao ao g8. de um lado, make poverty history optando por campanhas midiaticas carissimas, celebridades e megashows com o objetivo de fazer lobby junto ao g8 para arrancar algumas concessoes. por outro lado, dissent! com uma opcao pela desobediencia civil e um objetivo declarado de evitar que a cupula acontecesse, para salientar o fato de que o g8, como outras instancias internacionais, eh inteiramente ilegitimo e 'unnacountable' -- e uma instituicao sem 'accountability' nao pode sofrer lobby, apenas oposicao direta; e quaisquer concessoes que possam fazer, nao passarao de alteracoes cosmeticas que possam ser facilmente acomodadas dentro de objetivos maiores. ou serao canalhice simples e pura, como a ideia de recomprar os servicos publicos e a exploracao de riquezas naturais da africa, para em troca dar-lhe o perdao de algumas dividas, algum apoio finaneiro, nenhum equilibrio no comercio internacional, e transforma-la em mais uma imensa zona de 'maquiladoras' capaz de concorrer com a china por sua forca de trabalho baratissima.

a essas duas atitudes de oposicao, o g8 teve duas respostas diferentes. aos que marcharam em branco, vestiram pulseirinhas (metade delas, como foi revelado, produzidas num 'sweatshop' na asia!) e assistiram bono vox abrir os seus bracos em pose messianica e abencoar seus seguidores -- a resposta foi: 'nao importa'. nenhum avanco visivel em relacao ao cambio climatico, uma coisa que outra em relacao a africa, e era isso.

aos que apelaram para a desobediencia civil, a resposta foi: 'nem tentem'. a estrategia sempre foi a de evitar que qualquer manifestacao, como o 'carnival for full enjoyment', fosse possivel; e quando acontecesse, como o proprio 'carnival', que fosse uma desagradavel experiencia de queda-de-braco com a policia, enquanto eventualmente el@s apelariam para a forca primeiro, e no dia seguinte os jornais estampariam: 'vandal@s', 'vagabund@s', 'criminos@s'.

essa eh a guerra ao terror: a concessao de arbitrio quase absoluto ao uso da forca policial, casada com um sistema judicial que ainda guarda algumas semelhancas com aquilo que se chamava 'estado de direito', mas que tem cada vez mais suas zonas de arbitrio. e a decisao de onde as zonas de arbitrio se aplicam eh, ela mesma, uma questao de arbitrio, baseada em presuncoes de potencialidade criminosa -- ou seja, baseaveis em absolutamente nada.
[mais em Dias de Dissenso]

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G8 pela Dissent


Ele voltou :) E começou a contar:

pulo o dia 5, porque estava em glasgow, trancado em um apartamento, niveis de paranoia batendo no teto, montando a infoline para a qual as pessoas que estariam organizando os bloqueios no dia seguinte podiam ligar para ter informacao de como as coisas estavam correndo em outras partes. parece que foi bastante util na madrugada e na manha do dia 6; no tempo em que eu trabalhei nela (do meio-dia a meia-noite do dia 5) estava bem devagar.

depois de ter ironizado tanto a marcha organizada pelo g8 alternatives, conclui que a unica maneira de sair de glasgow e ir a um lugar onde haveria a chance de pelo menos acontecer alguma coisa era... pegar um onibus do 'g8 alternatives' e ir a gleneagles! achei que morreria de tedio, mas mal sabia eu.
>> continua aqui
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domingo, julho 10, 2005

Mensalão e a encrenca onde se meteu o PT


Tem gente perguntando porque ainda não falei sobre isso.
Pois é, ainda não tive coragem :(

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sábado, junho 18, 2005

Roberto Jefferson e os blogs


Pesquei esta via Bloglines >> Elisa:
Primeiro, pra quem ainda não leu, vale muito a pena das uma espiada na última coluna da Cora Rónai para O Globo, publicada como sempre no InternETC. A naturalidade com que Roberto Jefferson se referiu ao blig do Noblat, no seu primeiro depoimento no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, foi percebida pela Cora como emblemática do "triunfo nos blogs"!
Sigam os links que a Elisa aponta, é bem interessante :)

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sábado, junho 11, 2005

trate de infernizar seu deputado estadual


Colocou ele lá, gaúcho? Então confira se ele está fazendo o que estava combinado que fizesse.

Onde? aqui: http://www.al.rs.gov.br/transparencia

Como? Mande e-mail para o próprio. http://www.al.rs.gov.br/dep/lista_dep.asp

Isso funciona? Não sei, mas é uma boa tentativa. E eu sugiro que as informações de lá sejam replicadas onde for possível.

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segunda-feira, novembro 01, 2004

América Latina: o que esperar de Bush e Kerry?


Ao final das eleições nos EUA, o que espera a América Latina se vencer George W. Bush? E se o presidente eleito for John Kerry? Em entrevistas exclusivas à Agência Carta Maior, três dos maiores intelectuais de língua inglesa, Eric Hobsbawm, Immanuel Wallerstein e James Petras, e o brasileiro Luiz Gonzaga Belluzzo discutem livre-comércio, militarização e diplomacia em cada um desses cenários.

:: vale a pena conferir na Agência Carta Maior

:: link alternativo em http://www.galizacig.com/

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