segunda-feira, novembro 10, 2008

a economia da informação


Não vou falar do campo de estudos que se situa entre a Economia, a Comunicação e a Ciência da Informação. Vou usar a palavra economia no sentido figurado de moderação. Uma moderação no sentido em que ela se aproxima da censura.

Foi assim com a notícia do lançamento em terras chinesas do satélite venezuelano. O Terra publicou um texto na área de 'ciências' e, se procurarmos no Google, vamos achar a notícia somente em canais alternativos.

Aconteceu no dia 29 de outubro e eu li em 7 de novembro na Agência Carta Maior. Só hoje comento.
A importância do fato para a Venezuela é óbvia e, também, é quase óbvia a sonegação desta informação, como a de todas as conquistas do povo venezuelano na sua opção por deixar de ser quintal.

Do texto de Carlos Alberto de Almeida para a Agência Carta Maior, saliento este trecho que fala do Brasil:

[...] como pode um país com a economia e o território do porte que temos não dispor de uma empresa pública de satélite? Vale lembrar que os que vivem a alardear a tal “ameaça chavista” nunca comprovada, apoiaram frenéticamente a farra da privataria que levou a Embratel a se transformar em uma empresa sob controle de capitais norte-americanos. Para se perceber a gravidade deste fato, basta citar que até mesmo informações militares brasileiras hoje dependem da operação de satélites controlados por capitalistas norte-americanos.


E, neste contexto todo, o que salta aos olhos é a importância da informação, do acesso a ela, da possibilidade de ter autonomia em termos de informação e de comunicação. E isso não se encontra fora do campo de discussão quando falamos das TIC em educação.

Aqui entra a necessidade de discutir a tecnologia, compreender a tecnologia e suas implicações. Motiva a procurar respostas para as nossas dúvidas e resistências. Em saber realmente a favor de quem e contra quem transformamos ou não as nossas práticas.

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