domingo, abril 26, 2009

Manifesto sobre as Mídias Locativas


O espaço e o tempo é o modo de ser da história. As marcas nos lugares nem sempre são para informar, mas para convencer. Atualmente, quase sempre contam a história das possibilidades e das vantagens do mundo das mercadorias.

Um mapa fixa, num determinado momento, o movimento da realidade. Ele mesmo não é o lugar, mas o seu movimento representado. Assim, é individual, irreproduzível, transcende o desenho e as coordenadas.

Os mapas distorcem o que representam para poder representar. Os mapas mostram e ao mesmo tempo escondem. Nas redes, a conexão e a desconexão criam e destroem caminhos, alteram os mapas.

texturas 6

As mídias locativas propõem dimensões surpreendentes para a localização e, sobretudo, para a orientação. André Lemos sintetiza, em forma de manifesto, os desafios da mobilidade.

"Construa mapas que desconstruam visões de mundo. Produza mapas do que não é mapeado em seu entorno, do que é invisível aos olhos bem abertos. Escape do cartesianismo, do racionalismo e das coordenadas geoespaciais. Tente usar as mídias locativas para descentralizar o poder de construção de mapas e de sentido sobre os lugares." - André Lemos

em

Manifesto sobre as Mídias Locativas

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sábado, abril 25, 2009

ainda a escola e a escola na rede...


Não sei quanto à vocês, mas eu adoro trabalhar na minha escola. E, nas escolas/universidades nas quais trabalhei, somente de uma eu não gostei. Nestes lugares, encontrei de tudo, gente comprometida, gente alienada, gente consciente, gente descompromissada, gente boa e gente falcatrua.

Mas, mesmo naquela que não gostei de trabalhar, a maioria das pessoas estavam no lado bom da força: comprometidas, honestas, parceiras, .. Porém, a maioria não muito consciente. E isso não é defeito, é circunstância. Somos todos conscientes de algumas coisas e não conscientes de outras. Ler o mundo é um aprendizado constante.

Nos últimos tempos, eu tenho dosado o meu natural otimismo com um exercício consciente de algum pessimismo estratégico. Nestas, procuro ver além da aparência das coisas. Sigo Paulo Freire e me pergunto sempre: a favor de quem (ou de quê), contra quem (ou o quê)?

Assim, é preciso ver nestas ações de culpabilizar a escola, os professores, os alunos pelas mazelas da educação, aquilo que é a essência deste movimento. A inserção cada vez maior de formatos derivados da sociedade das mercadorias na constituição da escola, na sua direção e organização. Um movimento que segue aquela lógica de desmontar o que é público e suportar com dinheiro público aquilo que é privado.

Estamos todos (inclusive a educação) incluídos (até digitalmente) num sistema autofágico que anula o nosso espaço pela aceleração do tempo. (a mercadoria tem que girar e os mercados não dormem). Um sistema que reproduzimos e que recria um mundo que, em sua plenitude, destina-se a não mais que 20% dos seres humanos (estou sendo otimista). Um sistema para o qual os 80% restantes só tem importância se servem de engrenagem para o sistema.

E a educação é constrangida a ser apenas uma alavanca para uma possibilidade cada vez mais remota do sujeito sair dos 80 e passar para o seleto grupo dos 20%. A educação deixa de ser formação para ser ferramenta. É por aí que, se a ferramenta não serve ao propósito, ela é abandonada.

E é isso que nos incomoda, que nos faz olhar constrangidos para nossos alunos. É isso que nos faz perguntar incessantemente qual é a saída.

Eu penso que uma possibilidade de saída está na ativação, na vivência, na participação engajada nas redes sociais nas quais estamos inseridos e onde podemos nos inserir. Na totalidade de nossas redes on e off-line (olhem o meu grafinho tosco da entrada anterior).

Sobretudo nas redes sociais online que vieram para ajudar as nossas tão sacrificadas redes offline, desmontadas por esta aceleração do tempo. Porque houveram espaços de vida que nos foram (e continuam sendo) progressivamente roubados. Hoje, não conhecemos os vizinhos, não almoçamos em casa (quando almoçamos!). Professores dão aulas em 3 turnos. Aulas que "pescam" apressadamente/desarticuladamente da cabeça ou roubam do tempo que seria dedicado a família e ao descanço.

Aprender a lidar com a tecnologia, usá-la educacionalmente é uma demanda (um imperativo até) dos orgãos internacionais (Banco Mundial, Unesco que ditam a política educacional aos países empobrecidos - plenamente assegurada pelos nossos subsumidos -, para que continuem servindo ao que se espera deles,). É também uma coisa legal, porque as tecnologias da informação e da comunicação possibilitam espaços por onde se pode transcender e transgredir esta apropriação utilitária que nos propõem.

Então, vamos aproveitar isso. Mas de forma consciente, procurando compreender o que está em jogo quando os governos estaduais fazem acordos de formação com a Microsoft, por exemplo. Quando os governos assinam revistas de quem até pouco tempo vendia pacotes instrucionais para as escolas. Procuremos compreender, também, que o que construímos e damos gratuitamente com nossa colaboração pode e vai ser apropriado privadamente, ou vai dar conteúdo e movimento para empresas que vivem deste "poder do usuário".

Por isso eu advogo um certo pessimismo estratégico, um pé atrás alternativo. Vamos construir a rede, a nossa formação na rede e as nossas ações, nos nossos termos. E uma primeira ação prática e individual poderia ser um movimento para o social:
  • escolhe uns dez blogs de professores que gostaria de acompanhar (mesmo!)
  • adiciona-os ao agregador de conteúdo (google reader é intereessante, mesmo considerando o monopólio da atenção)
  • acompanha (mesmo!) os blogs: leia, comente, plique, replique, complique.
  • compartilha com tua rede de contados aquilo que achar digno de nota.
  • reforça com comentários e indicações aquilo que compartilharem contigo
  • aponta as contradições sempre
Aliás, vale, sobretudo, sermos conscientes de nossas contradições:

O Brasil é um país em quea independência ante Portugal foi proclamada por um português, a República foi proclamada por um monarquista, o mais radical movimento igualitário foi liderado por um pregador moralizante e religioso,a Revolução Burguesa foi feita pelas oligarquias,a eleição republicana-moderna (1930) teve sufrágio mais restrito que a eleição monárquica-imperial (1821),o mais ilustre gesto de um presidente foi um suicídio,o racismo é encoberto por um termo ('democracia racial') inaugurado em público pelo maior líder do movimento negro,a subvenção pública e a estatização floresceram na ditadura de direita,a redemocratização foi presidida por um homem da própria ditadura,a discriminação racial é mais visivelmente proibida justo no lugar onde ela mais obviamente se manifesta,só se removeu por corrupção o presidente cuja única plataforma eleitoral era varrê-la,a maior privatização foi feita pelo príncipe da sociologia terceiromundista e esquerdizante, a universalização do capitalismo e o auge dos lucros bancários se dão sob o líder sindical que fundou um partido socialista e ....numa Praça Tiradentes não há estátua de Tiradentes, mas de D. Pedro I, neto da Dona Maria que ordenara a morte do alferes. Essa incongruência não diz algo sobre o que somos? [...] Mesmo que Tom Jobim não tivesse feito mais nada, só pela frase o Brasil não é para principiantes ele já mereceria nossa memória.(Idelber Avelar)

Recomendo, para aprofundar algumas destas inquietações ou trazer outras:

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sexta-feira, abril 24, 2009

a escola forma para o passado ou para o futuro?


O assunto saiu nas listas em resposta às provocações que volta e meia nos fazemos. Culminou com a proposta do Robson Freire aos participantes das listas blogs_educativos e da edublogosfera de uma blogagem coletiva sobre o tema.

O pessoal vem atendendo ao chamado e interessantes reflexões vão pipocando e mobilizando. Comentadas, reenviadas por email, lidas, compartilhadas e comentadas nos leitores de conteúdo, vão retecendo a rede.

E aqui, meio atrasada, vai a minha contribuição inicial:

É possível pensar que a escola inevitavelmente forma para o futuro, nem que seja um futuro bem imediato, aquele que vem logo depois de uma "explicação" do professor. Pelo menos enquanto as viagens no tempo e a volta para o passado estiverem apenas no âmbito da ficção ou dos nossos sonhos. É o futuro que temos diante de nós.

O que pode acontecer é que esta parte da formação humana, na qual a escola têm algumas responsabilidades, seja mais adequada a quem teria, no futuro, experiências/possibilidades/problemas que já aconteceram num passado mais ou menos remoto de alguém. Uma formação para coisas que provavelmente não se repetirão.

O que é inelutável é que nos "formamos", com ou sem ou, ainda, apesar da escola. Assim, se a escola (do jeito que ela é) não é inocente, certamente não é, também, a dona de toda a culpa da nossa inadequação (será?) ao nosso tempo.

Agora... falar deste jeito da escola ou de qualquer instituição humana é como falar do povo enquanto nos incluímos confortavelmente fora dele.

Para começar, o que é e quem é a escola?
Um conjunto instituído e instituinte de relações sociais que emana de um contexto de práticas sociais, culturais e políticas.

Assim como a realidade social, a escola é obra de nossas mãos. É histórica e, portanto, não é fixa e nem imutável. Ela é parte da prática social humana.

Ah... é dura de mexer... lá isso é. Em alguns momentos, isso pode ser até uma virtude. Afinal, a educação não deve ser campo para testes descompromissados.

Eu penso que a escola não forma para o passado, nem para o futuro e nem para o presente. No espaço que lhe cabe, a escola constrói o futuro, assim como construiu o passado e está construindo o presente. Aliás, quando ela modifica o presente, altera o futuro e , dialeticamente reconstrói o passado.

Este mundo que aí está é o resultado sempre provisório de nossa prática social e a escola é parte disso. É obra nossa na construção do futuro. E este nós significa a humanidade e não apenas aqueles que estão numa ou outra escola ou que atuam de alguma forma na educação, embora estes tenham mais possibilidades de influir (ou fluir) nesta construção.

Cada pequena coisa que fazemos ou que deixamos de fazer é parte da construção da realidade social.

A escola não é algo isolado que eu possa simplesmente e linearmente criticar. Toda a crítica aqui será sempre auto-crítica. Neste sentido, transformar a educação e a escola inicia pela compreensão deste nosso imenso envolvimento e pela consciência das possibilidades e das consequências de nossas pequenas e cotidianas ações e omissões.

Uma das formas de exercitar este consciente potencial transformador é fazer justamente o que estamos fazendo: publicar as nossas conversas, refletir socialmente, alimentar a rede, partilhar o caminho das pedras.



Quem mais escreveu?

Robson :: Elis :: Miriam :: Jenny :: Suely :: Elaine :: Franz :: Sérgio :: Tatiane

E, por último, uma provocação:

Um texto antigo para refletir

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segunda-feira, abril 20, 2009

pequenas notas dos últimos dias


# pensamentos dispersos sobre a moderação prévia de comentários nos blogs

O que se coloca em discussão não é a questão do direito, mas da pertinência ou necessidade da moderação prévia de TODO comentário.

Uma coisa que eu vejo nesta questão é a importância que assume a nossa necessidade de controle. A maioria não quer que fique no ar mais que 1 segundo um comentário nos chamando de #$¨¨&* ou expondo um link para uma página de virus.

Controle é uma coisa complicada e fácil ao mesmo tempo. Controle eficiente é quase impossível sem perder muitas coisas boas. Por outro lado, é fácil proibir. Difícil é conviver com as coisas da vida e fazer disso aprendizado.

update > pesquei o link que eu queria: esta entrada matadora do Sergio sobre o assunto.

# sobre o uso 'educacional' das coisas e sobre as coisas 'por elas mesmas'

E eu volto a falar na contradição de tentar arrumar uma utilidade educacional para as coisas antecedendo uma proposta. A tecnologia vai entrar (ou não) depois de elaborada uma proposta.

a questão de consumir a midia (ou seja o que for) é, por vezes, mais importante que as possibilidades da midia.

Fantástico! :) Compare http://tinyurl.com/crpv8m com http://tinyurl.com/cbbmlg :)) e don't believe the hype :)))

É por estas que o consumo da colaboração transforma a colaboração em produto comercializável.

# sobre o twitter, assunto da semana

É possível pensar que aquela janelinha estreita e azul do twitterfox é o leito de um rio (no meu caso um riacho) que corre, às vezes rápido, ás vezes lentamente, mas que sempre arrasta uma amostra daquilo que ocupa algumas mentes por aí. Importante? Não sei. Auto-explicativo? Talvez. Todavia, transcendendo as 'tolices entusiasticamente repetidas' (inclusive as próprias) é possível um panorama legal do que rola.

just in case, follow: http://twitter.com/suzzinha

# leituras

Aproveitando que a SAGE está aberta até 30 de abril:

Personal Network Analysis Challenges in Collecting Personal Network Data: The Nature of Personal Network Analysis - Barry Wellman - Field Methods 2007 (SAGE)

Netville Online and Offline: Observing and Surveying a Wired Suburb - HAMPTON and WELLMAN 43 (3): 475 -- American Behavioral Scientist

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sociedade da avalanche de (des) informações


Fazendo uma apropriação particular de Tomaso di Lampedusa, eu estou aprendendo que toda a informação deve circular e RC* para que se tenha certeza de que a informação não terá a significância que poderia ter para ninguém.

E fazendo uma leitura livre de Guy Debord, ando pensando que a construção do presente está sendo feita pela circulação incessante da informação que ciclicamente retorna as mesmas pequenas tolices, entusiasticamente anunciadas como novidades importantes.

pseudoconcreticidade, diria Kosik
ideologia, retornaria Meszáros
fetichismo da mercadoria, concluiria Marx.

*re-circular

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domingo, abril 12, 2009

ainda a criatividade na escola


equipePensar em criatividade é considerar novas, artesanais, espertas, inteligentes, oportunistas, etc e tal maneiras de fazer alguma coisa, resolver um problema, criar algo que não existe. Poucas coisas dão mais prazer do que ser criativo em algum momento necessário.

Assim, o que acontece na escola (vide a entrada anterior) não mata a criatividade, mas restringe muito o seu espaço. A educação é o local das coisas esperadas e previstas: espera-se receber um determinado aluno e espera-se devolver este aluno, ao fim do previsto processo escolar, com um determinado conjunto de experiências, conhecimentos e as tão faladas "competências e habilidades".

A maior parte dos dissabores escolares estão nas tentativas de 'conformar' os alunos que fogem ao padrão esperado ou evitar que eles 'atrapalhem' a 'normal' evolução dos demais nos processos planejados. É por aqui que se desencoraja a criatividade.

Nunca assistiu isso?
Experimente, então, saber algo antes de lhe ser ensinado, interpretar algum fato social além da linearidade de alguns livros didáticos ou resolver algum problema matemático de forma diferente da ensinada. E, pior..., questione a importância de decorar algumas das coisas pedidas nas provas.

Professor, experimente não ensinar e, sim, aprender junto, embora isso leve mais tempo. Ou tente uma nova forma de trabalhar um conteúdo, mesmo que possa errar na sua avaliação sobre as possibilidades da nova metodologia.

Aluno, experimente aprender qualquer coisa que não está na "lista de conteúdos". Qualquer coisa fora da lista é desconsiderada como aprendizagem. E pense que a tal lista, embora inclua educação física e artes, estas não estão no mesmo patamar de relevância.

(Falando em relevância: o que é mais importante saber? os nomes das luas de Júpiter ou os nomes das renas do Papai Noel?)

Se o aluno, jogando basquete, aprende a pensar rápido e tomar decisões em segundos, isso nem sequer é conhecido (muito menos compreendido) pela escola. (embora pensar e tomar decisões rápidas seja uma boa coisa, quando não se sabe como vai ser o mundo daqui a 5 anos)

Porém, se todo o processo está programado e previsto dentro de um certo conceito do que é importante e o que não é¹, cadê o espaço para a criatividade? Ou, cadê o espaço para ser diferente do padrão?

E o que falei acima pode ser estendido para os professores, administradores. Há um programa para eles, também. E este programa atende ao que? Possivelmente a alguma "necessidade" imediata que não vai mais existir no futuro.

Incrivelmente, estes programas são planejados e incentivados, também, pelos próprios programados... (isto é, nós mesmos...) E tendem a se cristalizar e ter vida própria na educação. Tornam-se dogmas e não podem nem ser questionados.

O vestibular, por exemplo, que é o farol que ilumina todos os planejamentos da escola, será que ele seleciona os melhores candidatos a serem médicos (ou professores ou administradores ou ...) ? Ou seleciona classifica aqueles que sabem mais quantidade de conteúdos do ensino fundamental e médio (incluindo, quem sabe, as luas de júpiter e as renas do papai noel)?

Não é a toa que estudantes que entram por cotas vão bem na universidade, pois eles, e uma outra enorme quantidade de estudantes, estão aptos a cursar a universidade. Então, porque não um sorteio entre os aptos, em vez de vestibular?

Pois, como um processo, que é puramente quantitativo (pra dizer o mínimo) e pretensamente "universal", pode ser usado para selecionar os mais aptos para seguirem determinadas carreiras e, pior, para condicionar, direcionar e ser a finalidade (não mencionada) da educação?

É por estas que algumas escolas estão se tornando especialistas em formar alunos para passar no vestibular, outras estão tentando isso e, outras, desistiram e não estão fazendo nada.

E, dentre as que desistiram e não estão fazendo nada, estão a maioria das escolas públicas que, progressivamente estão sendo obrigadas a desistir de ser escola. Ou vocês não estão observando o desmantelamento do que é público e o crescimento das "empresas especializadas em educação"?

E a criatividade? Neste momento, ou seja, enquanto ousamos pouco alguma criatividade em relação as estruturas e aos sistemas (não só da escola), a criatividade está em se virar dentro do gesso, em transgredir, nas pequenas hegemonias locais² (contra-hegemonias) e, nisso, muitos alunos e professores se saem muito bem.

¹ sobre as "coisas importantes" a Elisângela fez uma entrada bem legal.
² Como diz o Sérgio Lima

(as óbvias lacunas no texto, em especial as que tocam em alguns assuntos, mas não desenvolvem, podem ser detonadoras de uma boa discussão nos comentários. Aliás, discutir publicamente aquilo que discutimos nas listas de discussão, pode ser uma destas pequenas hegemonias locais )

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segunda-feira, abril 06, 2009

A escola mata a criatividade?


Nestes dias corridos, nos quais a minha criatividade se evidencia na destreza em apagar incêndios usando os dois lados do cérebro, todas as coisas que ando pensando e que poderia desenvolver em textos que pudessem semear algumas dúvidas bem vindas, ficam em suspensão, esperando melhores dias.

Enquanto eles não chegam, divido com vocês um vídeo que assisti esta semana e que encontrei com estas legendas em Espanhol, para os que tem dificuldades com o Inglês.

update: O Augusto Costa, gentilmente, me passou os links dos vídeos em Português.

Para ver e discutir: (e eu já adianto que professores de arte e de educação física vão achar muitas coisas interessantes)


A escola mata a criatividade?

É a pergunta que Sir Ken Robinson, tenta responder nas TED (Technology, Entertainment, Design) Conferences. Relativizando algumas afirmações que poderiam ser melhor discutidas e tendo em conta que a escola realmente faz uma seleção das habilidades e dos conhecimentos sem levar em conta um espectro maior das possibilidades humanas, é um vídeo bem interessante de assistir e compartilhar entre colegas professores.


Parte I


Parte II


No original sem legendas.

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sexta-feira, abril 03, 2009

As contradições...


Não é à toa que a mesma tecnologia que tem o potencial de facilitar, enriquecer e diminuir o labor humano é usada para fragmentar, intensificar, precarizar e negar o sentido do trabalho.

Marcelo Branco aponta a contradição à qual cada professor do RS deveria observar e se posicionar.

Na terra do maior evento de Software Livre da América Latina, Governo entrega a educação para a Microsoft

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