domingo, abril 26, 2009

Manifesto sobre as Mídias Locativas


O espaço e o tempo é o modo de ser da história. As marcas nos lugares nem sempre são para informar, mas para convencer. Atualmente, quase sempre contam a história das possibilidades e das vantagens do mundo das mercadorias.

Um mapa fixa, num determinado momento, o movimento da realidade. Ele mesmo não é o lugar, mas o seu movimento representado. Assim, é individual, irreproduzível, transcende o desenho e as coordenadas.

Os mapas distorcem o que representam para poder representar. Os mapas mostram e ao mesmo tempo escondem. Nas redes, a conexão e a desconexão criam e destroem caminhos, alteram os mapas.

texturas 6

As mídias locativas propõem dimensões surpreendentes para a localização e, sobretudo, para a orientação. André Lemos sintetiza, em forma de manifesto, os desafios da mobilidade.

"Construa mapas que desconstruam visões de mundo. Produza mapas do que não é mapeado em seu entorno, do que é invisível aos olhos bem abertos. Escape do cartesianismo, do racionalismo e das coordenadas geoespaciais. Tente usar as mídias locativas para descentralizar o poder de construção de mapas e de sentido sobre os lugares." - André Lemos

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Manifesto sobre as Mídias Locativas

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