Se ontem não foi um dia tranqüilo, não foi por falta de beleza. Frio, flores e um sol que timidamente iluminava tudo o que parecia não querer sair do cinza.
A alegria é como água. Sorrateiramente se infiltra e vai preenchendo os espaços. A tristeza é como um dedo apontando nas direções que insistimos em não olhar. Difícil é deixar a cada uma o seu espaço necessário.
Que eu nunca me adaptei a nada já é de domínio público... Mas tem dias que "ser alternativa", como dizem os meus filhos, passa do limite ...
entre outras coisas:
. estou velha demais pra ser nova e nova demais pra ser velha... . baixa demais para o meu peso :( . inteligente demais para manter o nível da felicidade . boba demais para entender tudo . muito rápida para agir e muito lenta para reagir ...
Dias cheios, alguns feios, outros bonitos, mas a maioria super movimentados. Competições, eventos do colégio, avaliações, correria.Quase tudo coisas boas.
E eu andei:
No estudantil da Paquetá, provando que algumas derrotas valem mais que vitórias. E em outros jogos e congressos técnicos.
Na foto, a representação do Colégio Militar desfilando na abertura do 7º Estudantil Paquetá Esportes - Adidas. As equipes de basquete masculino e volei feminino. O basquete cansado, mas feliz após vencer o nosso primeiro jogo na chave A. [ detalhes]
No sentido literal do termo. Entramos agosto com várias competições iniciando e outras tantas continuando. Os JERGS - Jogos Escolares do Rio Grande do Sul - tiveram o congresso técnico na segunda-feira e, ontem foram os jogos da etapa de Porto Alegre para as categorias Infantil e Mirim masculino e Juvenil Feminino.
Eu treino todas as categorias masculinas e andei na maior correria toda a semana, organizando inscrições , documentos e treinos. Isso porque, além dos JERGS, já estamos por recomeçar os Jogos Abertos da Prefeitura de Porto Alegre e está rolando o 7º Estudantil Paquetá Esportes - Adidas*. (estou postando antes de sair para mais um jogo deste último)
Mas a fala era sobre ontem :)
O JERGS é uma competição gigante, com fase municipal, regional e estadual em diversas modalidades. Competem as escolas públicas de todo o estado. Logo, a maioria são equipes treinadas por professores fora (além) de suas aulas normais. Como falei anteriormente: o esporte na escola depende da doação do professor e dos alunos (e dos poucos administradores escolares que dão valor ao esporte) Aliás, este ano quase que os JERGS não saem, pois o governo estava por cortar o que ele entende como supérfluo, a única competição esportiva para as escolas do estado.
Ontem vi coisas incríveis e que valorizam cada minuto que eu dedico aos meus alunos e ao esporte. Meninos (e famílias) de escolas carentes e da periferia se organizando para comprar a camiseta do time. Muitos professores bancando as passagens e o lanche para que seus alunos pudessem participar.
Esta não é a realidade do Colégio Militar (e de outras escolas federais), pois mesmo sendo uma escola pública, tratam e valorizam a educação em sua totalidade. Fomos jogar com transporte, uniforme e lanche e os meus treinos são contados como aulas. Mesmo com dificuldades, as escolas federais ainda priorizam os seus alunos. E o Colégio Militar, especialmente, valoriza muito as atividades físicas como componente essencial da educação.
>> foto ruinzinha do meu celular de meio pixel. mas pegou bem a alegria dos meus guris que venceram a etapa Porto Alegre e vão disputar a etapa regional do JERGS.
Mas, foi muito legal ver toda aquela gurisada jogando, entusiasmados, vibrantes. Passamos o dia em jogos. Meu Infantil venceu a competição (detalhes amanhã na página do basquete) eo Mirim ficou em segundo lugar, após um sensacional empate entre três equipes :)
Agora, a técnica campeã, rouca e gripada, vai pegar suas tralhas para ir para mais um jogo. Desta vez dos meus grandões.
* nem ponho o link porque a página é uma daquelas em flash (e outros tantos scripts) e cheia de inutilidades que exapera qualquer um que entre lá querendo alguma informação.
A web com seus múltiplos caminhos e seus sítios mais conhecidos, numa hierarquia de metrô. Um mapainteressante e clicável por Information Architects Japan.
Educação, agregadores e ambientes de aprendizagem**
Comecei a usar agregadores em 2003, na época em que rssficar um blog era ainda artesanal. Usei inicialmente o NewsDesk e, mais tarde, o Sharpreader. Fiquei bons anos no Bloglines e, agora, venho usando o Google Reader, para testar e, também, porque me deu a maior preguiça de ajeitar a miscelânea de links no meu Bloglines.
Hoje, usar um agregador para ler conteúdo na web ainda é algo novo para educadores e para o usuário comum. Mesmo que a agregação/distribuição de conteúdo venha mais nitidamente associada com os navegadores e com os blogs.
Falando nisso, estes dias me dei conta de como, em 2002, fui visionária (eu e alguns poucos no Brasil) ao iniciar a pesquisa sobre os blogs e de como eles previsivelmente explodiram em 2004 e estão se tornando material didático essencial para professores em 2007.
E, também, de como fui paciente ao resistir às críticas veladas (ou não) e a falta de escuta quando apresentei meus primeiros trabalhos sobre blogs e rss. Muitos daqueles e daquelas que com um sorrisinho irônico descartaram sumariamente o que eu estava trazendo, hoje se intitulam blogueiros e não vivem sem um wiki :)
Pois é, para mim os ambientes virtuais de aprendizagem fechados estão com os dias contados. Veremos cada vez mais a distinção entre uma educação online* "emissor-receptor", aquela onde os professores postam documentos em MSWord contendo "instruções" e os alunos devolvem outros documentos iguais contendo as respostas e uma educação online realmente de rede, onde blogs, wikis e outras páginas dinâmicas se interlikem e criem e recriem uma aprendizagem social, dialógica e colaborativa. Os ambientes fechados permanecerão apenas na medida em que a hegemonia do ensino-mercadoria tiver força e na medida em que os teóricos da ead que nunca viveram a rede decidirem as coisas.
*educação online pode não ser a expressão ideal aqui, mas é conhecida. ** não esperem muita coerência nesta postagem, eu estava pensando alto enquanto dava um novo lugar para o meu antigo bloglab...
Até o próximo dia 10 de agosto, estudantes e profissionais pesquisadores em Hipertexto podem inscrever trabalhos para a segunda edição do Encontro Nacional sobre Hipertexto (Hipertexto 2007), promoção conjunta das Universidades Federais de Pernambuco e do Ceará, através do Grupo de Pesquisa em Lingüística (Protexto/UFC) e Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (NEHTE/UFPE). O encontro será no Centro de Humanidades da UFC, Campus do Benfica, nos dias 25, 26 e 27 de outubro.
Dizer que um blog tem tomates é dizer, em brasileiro, que ele tem culhões (colhões?, bolas, ora).
(segundo o dicionário masculino as pessoas corajosas tem testículos...) Bom, deixando de lado esta pendenga de gênero, informo que este blog recebeu a tomatada. Veio da Mary, do Vivência Pedagógica. Obrigada!
Seguindo o meme e procurando seguir, também, a idéia geral da brincadeira que é tomatar blogs que tenham coragem e que promovam os direitos humanos indico: