quinta-feira, abril 13, 2006

podzinger, para quem está apostando nos podcasts


Ontem, na reunião do grupo de pesquisa, falávamos sobre entrevistas, sua obtenção, sua gravação e transcrição e a desgraça que tudo isso podia representar para o pesquisador. A coisa toda tem sido feita assim: ônibus, mapas, gravadores, um número absurdo de fitas, MSWord e um pesquisador munido de muita paciência e espírito de sacrifício e com um bom preparo físico para andar atrás dos entrevistados e fugir dos cachorros.
Dentro do anedotário da pós-graduação tem o registro de uma colega que dormiu na casa do entrevistado porque o último ônibus para a biboca em questão era as 8 da noite.
Tem o lado abonado da força que contrata entrevistadores (geralmente para a turma positivista não tem importância quem faz a pergunta)
e alguém para fazer a transcrição. Ou, ainda se enrola (ou paga) ainda mais usando algum software de categorização.

Foi aí que eu falei para eles do podcast e das possibilidades de gravar as entrevistas em aparelhos simples tipo estes sucedâneos de mini I-pods que são vendidos pelos camelôs, passá-los para o computador e seguir uma receitinha de bolo para fazer um podcast. Ahhhh, mas a trancrição e a categorização ainda continuam.

Pois, é ... É aí que algum aplicativo tipo o podzinger pode auxiliar. Ele é um aplicativo que busca por palavras e expressões dentro de arquivos de áudio e vídeo. Semelhante ao podscope, do qual eu já havia falado um ano atrás.

O problema é que o arquivo deve estar disponível na rede, o que certamente ferirá a ética de pesquisa.
Logo, vamos ter de localizar uma solução desktop para isso.

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