quinta-feira, setembro 15, 2005

entre o público e o interesse privado


Acossados pela violência, poluição e, também, pela invasão das máquinas no espaço que antes era público, alguns se refugiam em shopping centers e outros bunkers de consumo e pseudo segurança, abrindo mão do que antes era lugar de gente: as ruas e as calçadas, os parques e as praias. E esta calamidade se estende aos poucos para a internet, pressionando as comunidades colaborativas e livres com senhas e portais gigantescos, com leis e formas de propriedade. É do que fala este interessante artigo de Paul Mobbs, reproduzido pelo Observatório da Imprensa, que diz lá pelas tantas:

De várias formas, nossos espaços comuns têm sido subtraídos, entregues a interesses privados. Conseqüentemente, a capacidade de organização e protesto em torno de questões locais e nacionais tem sido marginalizada. Torna-se cada vez mais difícil o engajamento popular, uma vez que os espaços públicos, embora abertos aos nossos direitos de consumidores, encontram-se inacessíveis aos nossos direitos civis e políticos.

E segue contando o que vem acontecendo com a internet na lógica da privatização dos espaços comuns, no sequestro da expressão livre.
Vale a pena ler.

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