sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Publicar ou Morrer II
comentários:
http://suzanagutierrez.blogspot.com/
:: haha pode continuar me chamando pelo nick rs.. bom, como falei la no blog da Raquel, eu defendo sim a IC - sou filha da IC entrei pro mundo acadêmico pela IC então acho que é uma questão muito importante sim. no mais concordo com tuas colocações e me sinto uma espécie de guerrilheira pois já me disseram que sou "a acadêmica mais anti-acadêmica" o q eu tomo por um enorme elogio pois significa aquela boa dose de risco que se deve ter ao pesquisar. Mas claro, como tb faço parte do meio, tudo isso me atinge em cheio pois dependo de qualis isso qualis aquilo..rs por outro lado sempre democratizo o q to pesquisando procurando publicar em journals abertos ou utilizando outros subterfúgios como blogs e fanzines.. rs ahh essa questão toda é muito complicada e minha girpe ta me impedindo de pensar. bjao guria
# postado por Adriana Amaral : sex. fev. 08, 04:42:00 PM 2008
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:: Oi guria Pois eu nunca fiz IC e acho que eu amaria a IC. Pior é que a gente discutindo em blogs, mesmo nos mais notórios, nem passa perto da academia. A rede de umbigos é muito auto-referente :)
# postado por Suzana Gutierrez : sex. fev. 08, 08:03:00 PM 2008
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:: Sú, circulei seu post para uma amiga da academia que havia me enviado ontem o texto da Agência Fapesp com essa discussão. colo aqui a resposta da Ana Paula, que ainda não está confortável na circulação contemporânea: "a questão é muito importante, ótimo que a discussão esteja correndo por aí mesmo. me parece que a avaliação da produtividade acadêmica está em vias de sofrer modificações a partir de dentro, pois o quantitativismo tomou conta desse mundo há mais de 20 anos e, como bem sabemos, quem se aproveita dele são os mais improdutivos. tenho visto uma sinalização no sentido de começar a coibir a reprodução de artigos idênticos com títulos alterados ou pequenas mudanças no conteúdo. o que esses autores denunciam são estratégias de publicização de artigos, penso que essa forma de referênciamento nasce dos mecanismos de busca que são eficientes mas acabaram gerando a aberração". Gostei de ver a posição da danah boyd, ela tem absolutamente toda razão e acho que é preciso pressionar!
# postado por Lilian : sáb. fev. 09, 12:57:00 AM 2008
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:: oi Su! Grande contribuição! E ainda tem muito mais para discutir em cima disso.Eu tinha até escrito originalmente sobre as, digamos, práticas cretinas de publicação (tipo alguém do laboratório escreve um paper sobre sua pesquisa, todo o resto assina junto com ou sem qualquer participação - tenho uma amiga que ganhou um PRÊMIO de uma pesquisa que não fez!). Acabei cortando porque ficou muito grande. Mas acho que isso precisa ser discutido, sim e que temos que pressionar para alguma coisa mudar. Adorei os dois posts. Bj
# postado por raquel : sáb. fev. 09, 08:42:00 AM 2008
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:: Oi Su Passei o dia pensando sobre o assunto... sempre me pergunto o porquê do distanciamento da academia com os demais ‘mortais’... Não faço parte do mundo acadêmico, mas procuro estar atenta as pesquisas que são desenvolvidas na área da educação. E fico sentida por muitas vezes não ter acesso ao material produzido (na melhor das hipóteses consigo ler os resumos). Fiquei imaginando qual a relação deste fato com a dificuldade que passamos na formação dos professores em serviço... que não gostam de ler, estudar, escrever ou debater sobre suas práticas. Para ilustrar: muitas vezes nos encontramos no senso comum... e aí ficamos. As pessoas lêem sobre um “pensador” em uma grande/popular revista de educação e já sabem tudo sobre o assunto. Por exemplo, conheço “especialistas” em construtivismo que nunca leram Piaget! Assim penso... quanta pesquisa já não foi desenvolvida sobre os estudos piagetianos que não chegaram aos professores? E quantos quiseram saber mais e não tiveram acesso? Aqui chego na sua defesa: pesquisa feita na e pela educação básica. Ela é essencial quando pensamos em “qualificar” a educação (tão na moda). Venho “lutando” há três anos por isso, mas é difícil... Percebo que na verdade não temos a cultura da pesquisa. E o pior, não temos a cultura de compartilhar nossas experiências. E pelo jeito isso acontece em todos os níveis... Fico pensando... pensando... pensando... de que forma quebrar com este “círculo vicioso”??? Por enquanto, faço meu trabalho de formiguinha, incentivando os professores a experimentarem projetos de aprendizagem para, quem sabe, levar a diante com seus alunos! Grande abraço Sintian
# postado por Sindy : dom. fev. 10, 08:36:00 PM 2008
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