Talvez o que dê a cor e a dor da saudade não seja a ausência. Sejam as coisas que ficam, fragmentos de imagens e sons. Uma risada que ecoa em algum lugar da mente. A sensação de um toque, de uma presença.
Ontem, o velho casarão ficou mais vivo, mais jovem. Impregnado que foi pelo riso e pelas lágrimas daquelas e daqueles que deixaram as suas arcadas. Estar do lado de fora, pela primeira vez, talvez, conscientes disso.
O tempo não para... Os ciclos se completam. O que permanece para sempre nas velhas paredes e naqueles que ficam, reflete aquilo que parte e se torna vivo naqueles que vão.
:: Pra mim, que sou professor, cada fim-de-ano é a dor-prazer da formatura e despedidas... o início o prazer-dor de recomeçar...
# postado por Claudio Costa : dom. dez. 10, 07:33:00 PM 2006