Não é de hoje que saber é poder (Francis Bacon disse), mas a visibilidade desta assertiva nunca foi tanta. O desenvolvimento científico e tecnológico, principalmente o desenvolvimento das tecnologias informatizadas, subordinado à lógica do capital, acontece no sentido de buscar a simultaneidade espaço-temporal, de modo a acelerar o giro do capital e potencializar a acumulação. Para isso, é necessária a informação precisa, ágil e estratégica na reorganização do capital, por meio da divisão internacional do trabalho, possibilitando a sua expansão e a superação de suas crises.
Todo este movimento tem sérias implicações nos espaços-tempos de vida, em especial na vida cotidiana, no trabalho, na educação e no conhecimento.
No meu entender, esta é uma das razões para não cooperar/colaborar, no sentido que esta lógica impregna nossos modos de vida e nossa cultura. O capital não é só parte de um modo de produção, é um processo civilizatório. E é por aí as dificuldades da cultura do software livre que mostrou claramente em alguns discursos do 6º FISL as contradições que enfrenta. Comentei isso com o povo da lista Colab, que comentavam como a atual crise política poderia comprometer o avanço de uma política de software livre no Brasil.
segue daqui a pouco ... SOS doméstico bipando aqui
Voltei!
Na seqüência desta reflexão segui os links propostos pelo Daniel Lemire e encontrei este artigo que pretendo ler com mais atenção, do qual me interessei por este diagrama: