Um ano cheio de surpresas e desafios. Muito a agradecer, pouco a chorar.
Tempo de dar as boas vindas ao meu doutorado que começará em março.
Tempo de dizer adeus ao meu carrinho, companheiro guerreiro dos últimos anos.
Tempo de vestir a camiseta da equipe de basquete do CMPA (um giro de 360º mesmo).
Tempo de fechar alguns projetos na Ufrgs e iniciar outros.
Tempo de agradecer a saúde, o sucesso, a alegria de toda a família.
Tempo de tomar vergonha na cara e parar de adiar certas coisas.
E já são quatro Natais deste blog. O de 2002 que se perdeu na mudança de servidor, o de 2003 onde eu prometi nunca mais comprar presentes redondos, o de 2004 que me pegou desplugada e sem gifs animados ou desanimados. E este onde eu vou fazer o mesmo arroz à grega. A diferença é que terei de viajar dois ônibus com ele até o planalto :)
Não sei porque alguém precisa tirar a dentadura quando vai ao banheiro, durante uma festa. E fica difícil entender porque a pessoa sairia de lá sem ela. Pois foi o que aconteceu na nossa festa de Natal. Quem foi ao banheiro entre as 22h do dia 24 e a primeira hora do dia 25, teve de ficar encarando um certo sorriso que havia sido deixado sobre a bancada do lavatório.
O tal sorriso era uma presença tão viva, possivelmente um voyeur, uma certa ameaça odontológica, que algumas pessoas confessaram que colocaram a toalha sobre ele ao usar o banheiro. Uma coisa foi unânime: ninguém que que topou com a ... prótese disse uma palavra. Não teve nenhum ser despreendido que viesse correndo com a coisa na mão e perguntasse:
-Quem perdeu!?!?
Na entrega dos presentes e nos abraços de Feliz Natal, entre vivas e sorrisos (claro) localizou-se o dono. Vô Dino, para infortúnio e gozação geral sobre o clã dos Larronda, sorria largamente sem nenhum centro avante na área. Até que, num dos abraços, a Rossana gritou: Vô, cadê os teus dentes?
O fato de não termos, por enquanto, crianças na família, fez com que demorasse mais para o assunto entrar na roda, mas, possivelmente, foi o que salvou a vida da dentadura. (direto de Capão da Canoa, na hora do recreio)