domingo, abril 12, 2009
ainda a criatividade na escola
comentários:
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:: Oi Suzana Há algumas semanas estava lendo um anúncio vinculado na Veja da Campanha Todos pela Educação. Não sei dizer exatamente o que seria, se uma proposta, uma questão para debate, uma opinião... mas dizia mais ou menos o seguinte: disciplinas como História e outras ciências sociais não eram importantes para o desenvolvimento material, aquelas das áreas das exatas é que garantiriam este desenvolvimento... De acordo com esta concepção, disciplinas como história, geografia, educação física e artes não só estariam no fim da fila educacional como seriam também perfeitamente dispensáveis! Resta-nos saber se o progresso material é a única coisa que pretendemos, mesmo enquanto leitor desavisado deste meio de comunicação... Mas seu texto puxa outras memórias, chama para outros debates. Voltarei aqui depois.
# postado por Conceição Rosa : dom. abr. 12, 08:57:00 PM 2009
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:: Pois é, Conceição.... Este meu texto mal toca certos assuntos. Por exemplo: a forma ingênua como nós professores aderimos as propostas de "melhorar a educação", sem aprofundar a reflexão do que significa melhorar e para que ou quem... O que eu penso é que temos de desconfiar (por um pé atrás consciente) e não aceitar as coisas pelo que parecem a princípio. abraço!
# postado por Suzana Gutierrez : dom. abr. 12, 09:38:00 PM 2009
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:: Oi, prof. Suzana. Uma das coisas que mais me chamou a atenção na palestra de Ken Robinson foi ele dizer que "não temos a menor ideia de como será o futuro, a educação e a tecnologia daqui a 5 anos, muito menos daqui a 50". Mas podemos prever que a criatividade do aluno,se for estimulada, o fará superar os novos desafios. na verdade, fora da escola, o aluno já está incluído às TICs, cabe a parte do magistério é se incluir não apenas na utilização, mas como na discussão de como efetuar essa inclusão. A atual geração é multfuncional e multifocal, consegue fazer mil coisas ao mesmo tempo. Nós, adultos, é que muitas vezes agimos de forma carteasiana, fruto de uma educação cartesiana. O grande desafio do educador é saber trabalhar colaborativamente não apenas com o colega de disciplina ou de escola, mas com outros, pelo ciberespaço, e também com seu aluno, nos mais variados ambientes. È um debate amplo que vai do que a lista de discussão levantou: da redefinição do papel social de todos os atores da comunidade escolar, direta ou indiretamente a ela ligados. Já assisti 2 vezes o vpideo de Ken, e vou tornar a assistir pois ali realmente tem muitos pontos interessantes a serem focados. Um abraço, Zé.
# postado por José Antonio Klaes Roig : seg. abr. 13, 11:48:00 AM 2009
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:: Opa Sú, Por absoluta falta de tempo, vou fugir de discutir as "entrelinhas" :-) Mas neste domingo, em matéria no Jornal O Globo (aqui do Rio) saiu uma entrevista do Hadad (Ministro da Educação) em que ele falava da Anomalia que era o Vestibular para as nossas escolas. Lendo com calma pode se notar que ele pensa na mudança do vestibular em termos de políticas públicas de médio e longo prazo. Não só a questão do vestibular em si, mas como o novo modelo vai impactar numa nova escola, mais atenta a outros paradigmas do que aquele enciclopedismo elitista atual. Sobre os poucos espaços para a criatividade, é uma característica de todo "sistema". Não seria diferente com o "sistema escolar". Mas ter consciência desta limitações nos permita, talvez, alargar um pouco estes poucos espaços. abs
# postado por Sérgio F. Lima : seg. abr. 13, 02:25:00 PM 2009
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:: Oi, Suzana! Um relato pessoal que, penso, se cruza com o vídeo e com teu texto: meu filho de nove anos, na quarta série, em uma escola católica, perturba a aula, se queixou a professora, pois não fica quieto; ela já trocou o guri várias vezes de lugar e nada... pediu que fizéssemos uma avaliação para investigar hiperatividade... ela até fez curso de especialização sobre isso e tal e coisa... Até o ano passado, nenhum problema, apenas elogios... um menino muito inteligente, criativo, leitor (lê oralmente que é uma beleza, põe muito adulto no chinelo!), goleiro, capoeirista, blogueiro, desenha no paint e cria vídeos no movie maker... Realmente ele não pára!!! Vamos fazer a investigação, marcamos consulta com uma neurologista aí em POA! Mas acho que estão querendo parar o guri... Só um desabafo!!! E o pior: as alternativas em relação a escolas inexistem aqui nos pagos! Andei lendo um texto da Ruth Rocha "Quando a escola é de vidro...", bem legal!!! Comentei aqui: http://ufabloguei.blogspot.com/2009_04_13_archive.html Bueno! Desculpa tratar de forma tão pessoal esse tema, mas... isso tem mexido comigo ultimamente... Abraços!!!
# postado por Unknown : seg. abr. 13, 10:37:00 PM 2009
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:: Oi Su, olha essa matéria, um pouco superficial, mas reafirma o que discutimos por aqui. Penso que essa deva ser sim uma busca da escola, se deseja formar pessoas que consigam responder às demandas da sociedade. http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI3704162-EI8266,00.html Abração.
# postado por Elis Zampieri : sex. abr. 17, 06:01:00 PM 2009
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:: Oi Suely É incrível como certos pofessores têm alergia à movimento. É como se o movimento desrespeitase alguma coisa. Pergunte aos pedagogos como é dar aula para turmas de estudantes de educação física. E perguntem aos estudantes o que é 'assistir' aulas de algumas disciplinas. Se teu filho tem de ficar imóvel na aula, poe ele para jogar mais alguma coisa. Basquete é muito bom para aprender a tomar decisões rápidas e aaliar situações, além de fazer ele se mexer como nunca :) Ah! Eu tb levei meu filho no neurologista pelos mesmos motivos. E, até hoje, tenho colegas que me mandariam ao neurologista se tivessem coragem :)) abração
# postado por Suzana Gutierrez : sex. abr. 17, 11:30:00 PM 2009
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:: Oi Elis Vou olhar :) Obrigada! abração
# postado por Suzana Gutierrez : sex. abr. 17, 11:31:00 PM 2009
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:: Obrigada, Su, pela dica do vídeo. Nossa, fiquei emocionada! A escola pública não desistiu, ainda,e faz o que pode com tanto aluno sem família, sem comida, sem casa,sem hospital, sem livro, sem... São tantos os nãos na vida deles. Amadurecem tão rápido devido ao sofrimento. Por isso, conto e leio histórias. Ficam tão felizes, acham tudo tão bonito. Sou também a favor das cotas. É a única chance diante das fábricas de conhecimento. Abraços.
# postado por Fátima Campilho : sáb. abr. 18, 12:31:00 AM 2009
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:: Em dias de desesperança, é bom "ouvir" vozes dissonantes, dá-nos a sensação que não estamos sós. Obrigada pela presença efetiva, muito mais presença do que aqueles que convivem comigo na escola.
# postado por Elaine dos Santos : ter. abr. 21, 09:59:00 PM 2009
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