sábado, fevereiro 04, 2006

férias, ufrgs, cmpa, fsm, carro, cachorros , mas sem sexo, nem drogas e com algum vídeo tape



isla negra, postada por suzzinha.
A foto dos barquinhos de Pablo Neruda foi uma das que mais gostei de capturar na viagem para o Chile em novembro do ano passado. Primeiro, porque era proibido tirar fotos dentro da casa :) Segundo, porque penso que ele colocou estas garrafas junto à janela para que fosse visto assim: um a confusão de transparências, silhuetas de barcos e o fundo infinito do mar de Isla Negra.

A foto aqui é mera recordação de um tempo que parece que já está milhas atrás, quando no calendário são míseros três meses. Por isso, também, estes poucos dias afastada de escrever no blog, ficam parecendo séculos e fazem pensar sobre a nossa presença digital, sua efemeridade e sua consistência que acontece na medida dos textos e de nosso empenho em marcar lugar.

Pois é, andei me desmarcando, principalmente por ter de marcar minha presença mais firmemente em outros setores e, também, por estar de quase férias. Céus! Que saudades das férias do ano passado... Este ano, circulei entre formaturas, hospitais veterinários e revendas de carro, sem ter aqueles momentos inestináveis de não fazer abosolutamente nada. Meu lado preguiça (imenso) definitivamente frustrado.

Mas, ... por outro lado, tivemos a formatura do Rodrigo (Adm. de Empresas) e da Rossana (Turismo e Hotelaria) e da minha filha Cláudia, que terminou a residência em anestesiologia.

Aliás, eu quase requisitei os serviços dela quando fui ver os preços dos carros populares nas revendas. Só ensopada de midazolam, fentanil, propolon e outros que tais para ouvir o preço e as condições de pagamento. É quase impossível entender o que é entendido como carro popular e como limpadores de parabrisa não fazem parte do modelo básico. O preço que sai no jornal, acompanhado de um eterno asterisco, é de um carro que com sorte tem pneus e motor.

Apesar dos percalços, para não mencionar o endividamento pelos próximos três anos, comprei o carro que queria. E, para comprometer mais as férias, descobri que a minha carteira de habilitação estava vencida, que teria de fazer uma prova ou curso para revalidar e que, de jeito nenhum, poderia rir na foto do documento (perdi um tempão , pois esta simples proibição me fazia rir na hora da foto, pois lembrava as instruções do detran). Após passar no exame de vista sem levar os óculos, fiz a prova e estou habilitada novamente. << isso aqui da prova ou curso é uma coisa interessante de comentar qualquer dia.

Mudando o foco: na Ufrgs , enquanto espero o início das aulas do doutorado, assumi mais um grupo de pesquisa (isso eu conto depois) e terminamos (Mara, Catia, Carmen e eu) os materias da interdisciplina para o futuro Curso de Pedagogia à Distância.

CMPA: recebi notícias do Cel Araujo que deve ter tirado as férias dentro do Colégio :) Sempre é bom saber as novidades sobre os colegas e alunos, apesar delas terem me lembrado que semana que vêm minhas férias terminam mesmo.

FSM: quase não pude acompanhar nada sobre o FSM nesta edição. Incrível, pois a idéia em novembro passado era ir para a Venezuela e participar. O que li, basicamente li aqui:
Agência Carta Maior
Correio da Cidadania
FSM
e em outros lugares

Agora, os cachorros. Tantas vezes falei aqui da minha cachorrinha velhinha, a Yshana, com pé na cova, etc. Pois ela tem sete ou mais vidas. Em dezembro, ela ficou tão mal de uma virose + anemia que só comia por meio de uma seringa. Literalmente, eu tinha de colocar a comida boca abaixo. Além disso, ela não caminhava, mal conseguia parar em pé. Ficou quase um mês assim, abaixo de remédios. Quando eu já estava quase desistindo e pensando em aceitar os conselhos dos que me diziam para mandar sacrificar (que termo terrível e hipócrita, em todos os sentidos) a cachorrinha, ela reviveu. Está comendo normalmente e caminhando.

Porém, descobrimos que o Eric tem um problema grave no coração. Apareceu nos exames que fizeram antes da cirurgia que ele precisava fazer para limpeza dos dentes e remoção de um pequeno tumor. Bueno, antes não tivessemos feito nada, pois ao começar a tomar a medicação ele piorou muito e agora parece ter cem anos. Yshana tem 17 anos e o Eric 14, foram e são excelentes amigos e eu vou cuidar deles direitinho o quanto for preciso. Não é fácil envelhecer...

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