terça-feira, janeiro 27, 2009

Edupunk ou pedagogia do puxadinho


imagem hackeada de umwdtlt no Flickr No final dos anos 90, juntar uma página web (webtosquera style), linkar uma lista de discussão ou um forum, era criar um ambiente de aprendizagem online. Os resultados da interatividade não eram muito públicos, mas, assim que apareciam, novas ferramentas e recursos eram adaptados ao "ambiente".

Os primeiros aplicativos para blog deram um enorme impulso neste movimento "puxadinho". Até que as "soluções comerciais", as soluções livres, as soluções gratuitas e as soluções criadas por pesquisas acadêmicas (estas últimas, a maioria com começo meio, e fim coincidentes com o da bolsa cnpq) se consolidaram e colocaram o estilo LMS (Learning Management System) quase como um padrão para a educação online.

Lá por 2003, na pesquisa do mestrado, eu apostei nos blogs por entender que "a revolução não vem do que se costuma chamar centro, do que se tem por oficial. A transformação da praxis humana vem dos "puxadinhos" [...]" e construi o [zaptlogs] ao estilo :) Com algumas escorregadelas nas metáforas mais introjetadas, mas procurando outros caminhos no ensinar-aprender de forma distribuída.

Hoje, a grande hype da "web 2.0" fez proliferar aplicativos que são as "taubas e os pregos" dos novos puxadinhos. Um novo impulso e uma opção para aqueles que preferem a rede ao invés dos ambientes mais ou menos fechados e mais ou menos privados.

A possibilidade de um formato que sai fora da metáfora que a maioria dos LMS não abandona: a da sala de aula tradicional: salas, bibliotecas, cantinas, para não falar nos processos... Apesar do problema de que algumas startups também endups tri rápido..., ainda assim, a filosofia puxadinho se vira, acostumada que está com a efemeridade das soluções.

Todo este papo é para dizer que, o que vejo sendo chamado de Edupunk, parece não ser uma novidade e sim um desdobramento web 2.0 do que era um Eduhack (embora eu esteja inventando este termo agora, pelo menos nesta acepção de educação hacker) ou Metalearning. Mesmo considerando similaridades entre os movimentos Hacker e Punk, o Edu dos dois pode apresentar diferenças.

Edupunk, termo cunhado por Jim Groom em maio do ano passado e discutido um pouquinho na lista Barcamp Brasil pouco depois, será uma nova postura pedagógica para a educação ou mais uma hype que, como a maioria das hypes, tem os limites do "consumo" de alguma coisa?

Voltei a pensar no assunto lendo este artigo, via CUED e retornando a referência de Stephen Downes. Este meu texto, é um "pensar por escrito", ideias apenas esboçadas para por o assunto na roda.

Assim, estou socializando eduhackicamente algumas referências sobre Edupunk, enquanto trato de conhecê-las melhor.

)) Edupunk - Jim Groom

)) Edupunk

)) Edupunk no Sthepen's Web >> mais

)) Introducing Edupunk - Leslie Brooks

)) Introducing Edupunk - comentário de Stephen Downes

)) Edupunk na lista Barcamp Brasil

)) Edupunk: que Deus salve os pedagogos

)) vídeos

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