domingo, outubro 26, 2008

Turdus rufiventris


ou Sabiá. E, colegas da UFRGS, não precisam se assustar, pois não é o Sabiá do Prof Triviños. Não será necessário aplicar todas as categorias do materialismo dialético. Basta ficar olhando e admirar a paciência dela.

a sabiá

Depois de muito voar pelo meu quintal e, inclusive dar uma pesquisada dentro de casa, ela optou pela pequena varanda que tenho na saída para o pátio. Penso que é uma passarinha um tanto inexperiente, pois começava o ninho todos os dias em lugares diferentes da varanda. Mas, registre-se que todo o empenho, paciência e dedicação eram investidos em cada tentativa. E esforço físico, também, porque alguns galhos e palhas eram grandes e pesados o suficiente para atrapalhar o vôo.

O macho apareceu por uns dias (acho que era o macho), porém, como uma tese, o ninho foi obra de um só. O trabalho levou um mês contando os inícios, os retrocessos. No meio disso resolvi dar uma sugestão à Sabiá. Numa hora em que ela não estava, fixei um cesto pequeno numa das extremidades da varanda e coloquei dentro uma palhinha que ela deixara cair no chão.

Minha dúvida se o ninho ofertado seria aceito durou pouco: um ou dois dias depois as novas palhinhas e galhos já apareciam na borda do cesto e o chão abaixo se achava cheio de pequenas poças de barro.

Aí começou a semana dos jogos e eu perdi muito do processo. Ontem, primeiro dia depois dos jogos, fiquei em casa todo dia e não vi a Sabiá. Hoje cedo fui direto olhar, já pensando que ela havia abandonado o ninho. Mas, lá estava ela, desta vez sentadinha dentro.

Será que já pos os ovos?

fazendo o ninho

* as fotos são de duas semana atrás.

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