domingo, abril 13, 2008
Forma e conteúdo
comentários:
http://suzanagutierrez.blogspot.com/
:: Deixei um selinho para você lá no meu blog. Abraços.
# postado por Fátima Campilho : dom. abr. 13, 10:42:00 PM 2008
http://suzanagutierrez.blogspot.com/
:: Olha Sú, eu estou nessa questão até às orelhas. Uso na tese o conceito do James Wertsch de "ferramenta cultural", que parte da idéia de "instrumentos psicológicos" do Vigostski. As ditas cujas dão contornos específicos à ação, dependendo da sua caracterização. O gênero do discurso é um tipo de ferramenta cultural: escrever um bilhete implica em concisão, senão já vira carta. Se eu só tiver um espaço muito pequeno para me expressar, não adianta querer tecer longas considerações. Na internet, associe caracteristicas da ferramenta (ex.chat) + gêneros do discurso, e terás evidentemente configurações específicas dependendo das interações observadas. Claro que as ferramentas serão escolhidas no contexto da função demandada... Muito confuso?
# postado por Lilian : ter. abr. 15, 09:29:00 AM 2008
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:: Alô Su, Forma e conteúdo. Hum... hum... Fico aqui matutando. Acho que a separação entre uma e outro só acontece no nosso discurso sobre as coisas. No fazer, essa separação é impraticável. A fórma é uma fôrma e como tal condiciona o conteúdo. O que rola, no campo de tecnologias da comunicação é que muitas pessoas secudarizam a fórma e acham que um assunto pode ser transposto de um para outro meio ou ferramenta sem qualquer mudança. No caso da educação, isso resulta em domesticações de fórmas que perdem força ao serem pedagogizadas. Sempre fico preocupado quando certos pedagogos, lá do alto de sua autoridade, proclamam que TV ou computador são "apenas ferramentas". São não. São fórmas que mudam substancialmente modos de ver o mundo. Alguém já disse que o grande problema não é se as pessoas estão vendo tal ou qual programa na TV, o problema é que "estão vendo TV". Fórmas dão sentido a conteúdos. Por isso conteúdo arrumado numa certa forma mudará muito quando transportado para outra forma. Desconhecer as exigências da forma podem gerar um "texto" inteiramente fora de lugar. Caso dos blogs, por exemplo: nada mais ridículo que posts com aquelas solenidades acadêmicas que ficam bem em papel, mas são um horror num espaço blogal. Li tempos atrás uma resenha (de dois ou três obras sobre o mesmo assunto) que talvez lhe interesse. Saiu no New York Review of Books. É uma matéria sobre os velhos livros (rolos) e o novo livro (esse encadernado em páginas, como é usual nos dias de hoje). O autor da resenha mostra que os livros paginados mudaram de modo significativo a leitura, o entendimento e as demandas do escrever. Se lhe interessar faço uma busca na minha coleção do NYRB e lhe envio a matéria. Assim como a Lilian, ousei entrar na prosa talvez de modo muito confuso. Mas é o que consigo fazer no memento.Continuo à disposição. Abraço grande, Jarbas.
# postado por Jarbas : qua. abr. 16, 05:40:00 PM 2008
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