terça-feira, maio 24, 2005

entre a brincadeira e a reflexão - sobre a centralidade do trabalho


A brincadeira que fiz:
- Daqui a pouco vai ter esta seção no curriculo lattes...
entre a brincadeira e a reflexão - sobre a centralidade do trabalho

A reflexão:
Compartilho com voces o que escrevi para nosso Núcleo, pois quando se diz que trabalho não é mais a centralidade para o estudo de nossa sociedade e as tecnologias não são importantes dá para pensar que ....

Caros Integrantes e visitantes de nosso Núcleo!

Parece que a Su tem razão. Afinal em tempos de qualidade total, de restruturação produtiva, de produção de subjetividade os mecanismos de controle vão se tornando cada vez mais fechados e as estratégias e alternativas que como escreveu a Professora Anézia engendram "uma universalidade a qual se coloca como necessidade absoluta, por que a sobrevivência humana continuará permanentemente ameaçada, enquanto as necessidades do capital permanenecerem. ... essa é uma tarefa possível e necessária, por que não paramos de lutar, desejar, imaginar. ... para superar as formas pelas quais as pessoas investem em sua própria infelicidade, aceitando sua condição de oprimido por meio de algumas pequenas compensações."
Na universidade pública, que alguns dizem que "não custa nada", porque individualmente não pagam, mas que se faz com a contribuição do conjunto da sociedade brasileira, que a financia, parece que as pessoas andam preferindo estes controles, até do orkut. Ou, o mais perverso, individualmente submetem-se e na ausência do controle, sentem-se descompromissados com os colegas, com a turma e com o conjunto da sociedade que financia este estar na Universidade. Nem vou citar aqui o "desengajamento" consigo mesmo, como disse a Cátia! São pequenas compensações trocadas.
Como sou teimosa vou continuar acreditando que a maioria das pessoas com as quais convivo não se regem por estas lógicas.
Mais, que podemos cotidianamente construir sentidos que nos levem por outros caminhos, que não os da quantificação e do controle do mercado.
Mais do que fazer um texto, fazermos a vida.
Abraços o todos e todas
Carmen


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