Um laptop de $100 está sendo planejado para ser o novo milagre da "inclusão digital". A expectativa é que os Ministérios da Educação dos países empobrecidos comprem (literalmente) a idéia. Não sei como seria a rede específica p2p que uniria estas máquinas. Algo assim como uma Vila Cruzeiro, com sua vida própria, encostadinha no Partenon? É por estas que eu penso que exclusão não existe. Nem a exclusão digital. O que existe é a velha inclusão subalterna. Sem, no entanto, torpedear a proposta da qual sei muito pouco, fico imaginando a viabilidade e a adequação de uma idéia como esta. E comparo com as propostas dos telecentros, dos pontos de cultura e dos tabuleiros, propostas sociais e não individuais.
Além disso, ficam algumas perguntas: E os professores? Onde ligar as maquininhas?