sábado, fevereiro 19, 2005

"Começou aquele intervalo insuportável entre o Carnaval e o Ano Novo" (autor baiano desconhecido)


Para além de qualquer perspectiva sinistra que eu tivesse, certamente eu não contava iniciar a trabalhar com uma gripe digna do mais frio dos invernos. Uma gripe daquelas com todos os sintomas, inclusive os mais sórdidos. Ai, ai, ai ... gemeria eu se tivesse para quem gemer.
É notória a insensibilidade das crianças. Não só não se solidarizam com o nosso estado lastimável, como insinuam de cino em cinco minutos que, na ausência da empregada (em férias), os serviços domésticos mais degradantes e os mais chatos são tarefa nossa.

Eles até fazem de conta que lavam a roupa, mas quem tem de re-lavar e passar sou eu. Eles até cozinham, mas quem tem de limpar tudo sou eu. Pelo menos na ótica deles é assim. A justificativa? Tu és a mãe, ora! E mãe é uma instituição tradicional, pelo visto. Algo assim como uma empregada doméstica carinhosa.

O lado bom disso tudo é que estou incubando, além dos virus da gripe, dois projetos profissionais ótimos, sobre os quais ainda não é possível falar, mas que, se tudo correr bem, vão me trazer muitos bons momentos neste ano.

Bem ... com liceça que precisso assoar o dariz...

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