terça-feira, janeiro 18, 2005

operação verão


No ano passado, Yshana caiu duas vezes na piscina. Na primeira eu corri e quase que a apanhei no ar, na segunda, a mãe a fisgou pelas orelhas de dentro do tanque. Este ano eu estava quase despreocupada. Em primeiro lugar, porque no atual estado de velhice (16 anos) ela não tinha muita força para subir os degraus que circundam a piscina e, em segundo, porque meu pai teve um dos seus ataques de professor Pardal e idealizou e construiu uma espécie de peiteira amarrada a um elástico e a um destorcedor destes usados em pesca que, amarrado à uma das vigas da varanda, faz com que Yshana possa circular num perímetro razoável, deitar, comer sem se enredar e sem sumir das nossas vistas. Com a idade, a cegueira e a surdez (tadinha...) ela tende a se enfiar nos lugares mais estranhos e ficar presa. Só encontramos quando ela resolve chorar.



Pois é, eu ESTAVA descansada ... Ontem, eu estava super concentrada desenhando umas coisas e ela estava solta, andando pelo gramado. Acontece que eu não ouvi o barulho dela caindo na água e, se ela não desse um (só um) latido, eu não teria levantado, olhado em volta e visto ela nadando no meio da piscina.Acho que fazia mais de um ano que ela não latia. Corri, pulei na água e peguei ela antes que tomasse muita água. A pobrezinha tremeu e chorou durante um bom tempo, mas depois atacou a comida e, aí, eu vi que ela estava bem. Aí do lado vai a carinha da delinquente.



Agora, ela está lá fora, dormindo na caminha dela e a mãe de guarda, enquanto eu tento conectar e dar uma olhada nas minhas mensagens.Apesar das dificuldades, postar é um vício ...

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