O “ Evolving Personalized Information Construct” (em português, Construção de Informação Personalizada Envolvente) é o sistema pelo qual nossa caótica e difusa mídia é filtrada, ordenada e entregue. Todos colaboram agora – posts em blogs, imagens de câmeras de telefone, depoimentos em video, investigações completas. Muitas pessoas são pagas também – uma pequena parcela do imenso faturamento do Googlezon em publicidade, proporcional à popularidade de suas contribuições.
EPIC produz um pacote de conteúdo personalizado para cada usuário, usando suas escolhas, seus hábitos de consumo, seus interesses, suas informações geográficas e sua rede de relacionamentos para adaptar o produto.
Uma nova geração de editores independentes surge, pessoas que vendem suas habilidades para integrar, filtrar e priorizar os conteúdos do EPIC.
Todos nós assinamos de muitos editores, EPIC nos permite misturar e combinar suas escolhas da forma que quisermos. No melhor dos casos, editado pelos leitores mais experientes, EPIC é um sumário do mundo – mais profundo, amplo e com mais nuances que qualquer coisa já disponível ... Mas no pior dos casos – e para a maioria – EPIC é uma coleção de trivialidades, muitas delas falsas, todas pobres, superficiais e sensacionalistas. Mas EPIC foi o que queremos. Foi o que escolhemos. É um sucesso comercial. É o primeiro lugar para discussão sobre mídia, democracia e prática de jornalismo.
O New York Times saiu da internet. Ele se tornou um jornal offline, lido somente pela elite e pelos mais velhos. Mas talvez haja outro caminho... (sic)