domingo, novembro 28, 2004

to scorm or not to scorm


Perguntou aquela professora (de inglês) da Escola Estadual, olhando o cadáver de um processador 486...

   Brincadeiras à parte esta foi uma pergunta que andou atormentando o meu cérebro, um tanto leigo nestes assuntos, nos últimos tempos. Há um ano ou dois fiz uma oficina que ensinava como scormizar um determinado conteúdo, que pode ser um objeto de aprendizagem ou mesmo um curso inteiro, de modo a poder torná-lo disponível para reuso num repositório. Entendi a idéia e o processo me pareceu de complexidade média para quem se movimenta bem em tecnologia.

   Como eu já vinha usando rss + agregadores, entrar em contato com o scorm me pareceu, à princípio complicar as coisas. Complicar na medida em que se usa uma série de aplicativos, a maioria (se não todos) proprietários e é preciso hospedar o objeto construído e scormizado em algum repositório.

   E, também, uma inquietação ao perceber de uma forma branda, mas presente, uma tendência de automatização dos processos educacionais. Uma tendência para uma educação centrada no conteúdo empacotado e do professor como mero provedor de conteúdo.

   Logo encontrei as críticas de Stephen Downes, comparando o modelo organizado por rss ao modelo de organização dos lcms (learning content management system), que utiliza aplicativos que acondicionam os conteúdos e os disponibilizam, na forma de pacotes, em repositórios ou bibliotecas. Levei em consideração, também, o pensamento de Darren Cannell aos próprios repositórios como forma de burocratizar e estagnar o conteúdo, de uma certa maneira. Resumindo: todos estes assuntos e as relações entre eles andavam me inquietando.

Aí resolvi perguntar a quem trabalha com isso e o meu amigo Ronaldo prontamente respondeu. E sua resposta é uma aula que motiva uma série de reflexões, que recém começo a fazer. Quem for ler o post do Ronaldo, leia, também, os comentários.

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