segunda-feira, outubro 11, 2004


imagem do site CMI
[seqüestro da fala]


Nos últimos dias calaram-se muitas vozes. Algumas como a de Derrida, de Fernando Sabino ou de Christopher Reeve, no cumprir-se de um tempo que só podemos intuir. Outras, como a de Apoena Meireles, no contra-tempo.
Outras, ainda, por inflingirem o silêncio dos não dotados de fala, por resistirem a anulação de toda voz que não entoa o coro de que não há alternativa.
Cala o filósofo, cala o poeta do cotidiano e cala-se a voz de quem não tinha espaço de expressão. Ecoa, porém, o silêncio do pensamento, o texto que retrata uma época, a rede se esgarça aqui, mas se expande acolá.

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