terça-feira, setembro 21, 2004


[o seguro morre de velho se antes não morrer pela boca]


Porto Alegre acordou num daqueles dias que é melhor virar para o lado e continuar a dormir. Não amanheceu ainda, chove ao som surdo dos trovões. Que bom ter um teto em cima da cabeça!

Ontem consegui quase terminar mais um artigo e dar seqüência em algumas leituras. Ainda não decidi para onde mandar este artigo. Hoje, tive de pensar em assuntos práticos: seguro do carro, consertos na casa. Conclui que somos reféns de algumas coisas.

- Hum, mas a senhora dirige o carro 84,5% das vezes ou 85%? Certeza?

- De que lado da rua estaciona, se a rua tem mão única?

- Quando está sozinha no carro, quantas janelas mantém abertas?

- Costuma estacionar entrando na vaga de ré ou de frente? Qual o percentual de cada alternativa?

- hum... isso agrava seu perfil. Em caso de sinistro não cobrimos danos caso o contratante tenha engordado mais que 3 kg durante a vigência da apólice.

Jogos de linguagem. Está pós-moderno fazer um seguro para o carro. Paga-se 1/5 do valor do carro (superfaturado) e tem-se que assegurar que, entre outra centena de coisas, apenas 2,5 passarinhos farão suas necessidades sobre no máximo 1/3 da lataria exposta em dias onde o índice de UV seja < 9 e > 7,5.

comentários:

Assinar Postar comentários [Atom]