quarta-feira, junho 23, 2004


[Leonel Brizola]


..... na Agência Carta Maior

Leonel Brizola cometeu todos os erros políticos que pode cometer um homem público, mas ninguém o excedeu em patriotismo. Dele guardo, como a mais forte das recordações, a de sua chegada a Montevidéu, em maio de 1964, depois de atravessar a fronteira – já bastante fria, naquele tempo – vestido com uma japona militar. Era, então, um jovem de 42 anos, que já cumprira toda uma biografia política e percorrera invejável trajetória pessoal.
Dois dias depois de sua chegada, reunia-se aos exilados, para dizer-lhes duas coisas importantes. A primeira delas era a de que, em conseqüência do golpe, não havia ali diferenças. Éramos todos brasileiros no exílio, qualquer tivesse sido a nossa situação no governo que caíra, o que nos impunha solidariedade natural entre todos. A segunda era a sua esperança: nós voltaríamos. Não iríamos morrer no exílio. .......segue [Mauro Santayana]

A vida e a trajetória política do líder trabalhista deixam ensinamentos para entender a realidade do país. Ensinamentos sobre a história do Brasil, sobre a luta da esquerda para tentar construir uma nação diferente e sobre fatores que ajudam a explicar o fracasso dessa luta. .......segue [Marco Aurélio Weissheimer]

Leia este perfil de Leonel Brizola escrito pelo político, educador, antropólogo e romancista Darcy Ribeiro, morto em 17 de fevereiro de 1997. Ribeiro concorreu como vice-presidente na chapa do líder do PDT em 1994. .......segue [Darcy Ribeiro]

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