domingo, maio 23, 2004


[algo pessoal]


Nos últimos dias bloguei alguma coisa que encontrei por aí, apenas. Não pude abrir o SharpReader e nem falar de coisas mais pessoais, muito menos alguma reflexão que valha a pena alguém ler. Todas as energias se drenaram para a dissertação que avança, agora quase no fim e a casa.
Penso que alguma coisa no nosso pensamento detona alguns eventos. Ano passado, quando eu estava finalizando o projeto de dissertação fiquei três semanas quase na cama por causa das costas. Uma coisa tão violenta como eu nunca tinha tido antes. E olha, que anos de ginástica olímpica fizeram as minhas costas andarem em posições inimagináveis. E anos de educação física, jogando basquete com caras do dobro do teu tamanho, não tinham me nocauteado como aquela coisa que sem mais e nem menos se abateu sobre o meu corpo.
Este ano, parece que consegui espantar o fantasma do desastre para a minha casa. Canos furados, paredes cuspindo os azulejos, piso levantando, aparelhos estragando,... eita... Ainda bem que não é em mim.

Passei lisinha a inspeção no colégio. E, pelo astral, acho que todo o stress acabou e o processo todo fluiu sem muita preocupação. Jogos finalizados, todas as brigas acalmadas e as aulas voltaram ao normal.

E, para terminar, acho que sonhei algo que salvaria o mundo. ... e esqueci. Mas acordei com esta sensação. A última coisa que lembro foi que dormi pensando nA contradição. Na contradição que sempre se volta para o trabalho, o nosso trabalho, qualquer trabalho. Este trabalho que a maioria pensa ser sinônimo de emprego e salário e que anda longe do que Marx pensou como sendo 'construção da vida'. Azar... acho que a salvação do mundo vai ter de esperar...

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