sexta-feira, março 26, 2004


[enredada]


Foi o adjetivo da semana. Passei o tempo todo me atrapalhando entre o trabalho, o mestrado, o que tenho que ler e o que preciso escrever. Felizmente a minha guriasinha já está em casa e bem.
Faz dois dias que estou queimando os neurônios tentando ler com olhos quase isentos o que já escrevi da dissertação. Minha orientadora leu e puxou o tapete em algumas semi-certezas que eu tinha. Não no conteúdo, mas na ¬£¢$&* forma que, a bem da verdade, não são coisas separadas. Aiê! Estou aqui embaralhando e desembaralhando meus textos, trabalhando até o cérebro estalar (ou, pior, entalar).
Não dá para ser muito hipertextual em texto puro, ainda mais em texto acadêmico puro. Se bem que acadêmico não é uma expressão que pudesse ser usada, assim limpinha, para se referir ao que eu escrevo.
A narrativa do processo de uma investigação não pode estar desconectada da descrição/interpretação de algumas coisas que aparecem durante o relato. Porém, se um parêntese é feito, este não pode ser tão grande que quebre a unidade do relato, como um daqueles links que nos levam para longe e não nos trazem nunca mais ou notas de rodapé que ofuscam o texto.
Estou aqui pensando ...

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