Sol, praia cheia, mar lavando um pouquinho. Fomos caminhar em três gerações de novo.
Ontem, comecei à complementar a releitura do Lojkine, Revolução Informacional, com o início de Adeus ao Trabalho?, do Ricardo Antunes. Na sua conclusão, Lojkine deixa a coisa meio solta, a meu ver. Recapitula bem as três questões básicas do livro:
1 - As Tecnologias da Informação e da Comunicação são realmente fonte de novas potencialidades revolucionárias para a humanidade?
2 - Se são, porque sua implementação suscita bloqueios e círculos viciosos organizacionais, ao invés de liberar estas potencialidades?
3 - Enfim, não é utópico visualizar hoje a emergência de uma sociedade pós-mercantil, ou seja, uma sociedade que constituiria não uma regressão em relação às democracias mercantis mais desenvolvidas, mas, antes, uma superação delas?
Ele acertadamente aponta o caráter ambivalente da criação, implementação e uso da tecnologia sob o ponto de vista do lucro e da rentabilidade capitalista, mas não avança no questionamento do sistema, para além do capital. Se limita a apontar alguns pontos frágeis, espaços, interstícios onde se possa fazer emergir outras práticas.
Já Antunes, larga batendo direto na ilusão de uma sociedade da informação x sociedade do trabalho. Aponta que, apesar das mudanças no mundo do trabalho, ainda permanece o estranhamento do trabalhador estampado nas novas vestes da exploração.
btw: coisas apenas de estudo estou colocando apenas no [bloglab]