quinta-feira, dezembro 18, 2003


[enquanto isso, em alto mar]


:: nossa conversa que tem rendido tantos textos, vais e voltas, em vários blogs, fica parecendo papo entre os mariscos que se apegam entre as pedras e o mar.

Racha em Genebra

Encontro global sobre mídia posterga democratização da internet e Fundo de Solidariedade Digital. Ponto positivo foi a união entre ONGs e países empobrecidos
Daniel Merli

Ficou para 2005... Encurralados por uma nova aliança entre organizações não-governamentais (ONGs) e os governos do Sul do planeta, os países e empresas que controlam a maior parte dos meios de comunicação jogaram para frente as principais decisões da Cúpula da Sociedade da Informação, encerrada este domingo, em Genebra. A disputa vai prosseguir nos próximos dois anos, desembocando na segunda fase da Cúpula, na Tunísia, em 2005.

O ponto positivo foi a coesão das ONGs que participaram do encontro organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela União Internacional de Telecomunicações – que une empresas do setor e governos. Foi a primeira reunião da ONU em que, além dos diplomatas de governos, as ONGs puderam participar das decisões. ''Em sua primeira participação real num encontro da ONU, a sociedade civil soube constituir-se em uma força unida em torno de algumas propostas, apesar da extrema diversidade de seus componentes'', analisa o especialista em comunicação Armand Mattelart, em artigo para Le Monde Diplomatique. segue - fonte: Planeta Porto Alegre


:: mas no lado da luta:

Software livre será usado no combate à violência urbana

Maurício Hashizume - 17/12/2003

Brasília - O Terra Crime, software livre – com código aberto e não-proprietário - de geoprocessamento que controla e monitora os atos criminosos por meio do registro e cruzamento de dados relativos ao espaço e ao tempo em que se deram, é a mais nova “arma” do Ministério da Justiça (MJ) para enfrentar a violência urbana.

Lançado esta semana pelo ministro Márcio Thomaz Bastos e pelo secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, o Terra Crime, que será distribuído gratuitamente a órgãos de segurança pública das cidades brasileiras interessadas, foi criado para ser uma ferramenta central no planejamento de políticas de segurança pública e estratégias de ação operacional em níveis geográficos diferenciados (desde uma determinada rua até o país como um todo), orientando o processo de distribuição de recursos e contribuindo para que a intervenção policial seja mais precisa e ágil.
[...]
Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, está utilizando o Terra Crime, como projeto piloto, desde o mês passado. Apesar dos pré-requisitos para que o software seja implementado, como a informatização das ocorrências policiais, técnicos da Senasp já identificaram 35 cidades em 18 Estados com potencial para instalar o programa, entre elas Rio de Janeiro, Manaus, São Paulo, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Cuiabá, Goiânia e Campinas. (ler todo o artigo - na Agência Carta Maior



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