terça-feira, novembro 18, 2003


créditos: http://www.imaqualyt.com.br/
[atrapalhada]


Terminando umas re-leituras e textos para apresentação, ando numa fase sem tempo para socializar alguma coisa aqui. No trabalho, velhos fantasmas fazem lembrar um tempo onde tinhamos de negociar muito as formas de expressão. Um anacronismo que lembra as peripécias do tempo como bensaïd descreve.
Junto com todas estas linkagens intelectuais, o concreto sensível sempre aparece. Ou, até, cai em cima da gente, como a porta do congelador, hoje.
Foi neste exato momento em que arrumei uma boa metáfora para o moderno/pós-moderno. Minha geladeira, uma Brastemp fabricada em 1976, nunca estragou, com excessão de atirar a porta do congelador longe, de vez em quando. Não que ela seja eterna e imutável, o seu visual faz muito que é sustentado pelos pós-modernos mini-outdoors magnéticos.
A geladeira de minha mãe, uma Brastemp fabricada por volta de 2000, já teve de ir para a oficina várias vezes. Tem suas vantagens: é bonitinha, faz o gelo e entrega dentro dentro de uma vasilha, apita se a porta está aberta, não é preciso degelar. É uma efemeridade pós-moderna enquanto a minha é uma metanarrativa :)

O resto? Bem..., o resto cada um inventa o seu, ou não.

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