segunda-feira, setembro 22, 2003


[Segunda, 22 de setembro - Santiago, o primeiro dia]

Chegamos, depois de sete horas, em Santiago. Eram 6h:30min, uma hora a menos, pela mudança de fuso horário. Amanhecia light. Arduamente negociamos um taxi por us$5,00 e saímos vitoriosos, rumo ao hotel. Vitoriosos até descobrir que pagamos mais que o dobro. Porém, tudo o que queríamos era banho e cama, nesta ordem :)
Chegamos ao Hotel City alguns minutos depois. Acordamos todo mundo. Eu ficaria no quarto com a Rosane, que já havia chegado, e o Wilton com o Moacir. Carmen e Silvio dispararam para o quarto que já estava reservado.
Tomei um bom banho, tagarelando com a companheira de quarto, e me deitei. Pela primeira vez na horizontal depois de 3 dias :/ O grupo que já estava no hotel, Sandra, Rosângela, Moacir e Rosane, estavam preocupados com nossa demora. Nos esperavam no domingo. Já nos olhavam de modo estranho, pela decisão de ir de ônibus, quando contamos as aventuras, direto nos perguntaram quem do quarteto era o pé frio. Posso dizer que esta pergunta pairou no debate em todo o tempo em que estivemos lá.
O fato é que nem cheguei a esquentar a cama. A cambada alugou uma van para passearmos na cordilheira. Era pegar ou largar, pois só tinhamos segunda e terça para algum turismo. Na quarta, o Seminário começaria a ocupar os nossos dias. Passeio de turistas em modo precário é isso... passamos no supermercado para comprar comida. Tá... Tá, o programa era mesmo farofar nas estações de esqui. Quem, com salário de professor, teria o topete de pedir uma coca-cola lá?

Compramos, pan, vino, empanadas e... vino. O Chile está caro em relação aos nossos Reais, mas o vino... Cinco reais uma garrafa de Gato Negro, que em Porto Alegre custa quinze. Só alegria e fotos naquela van. Amazonino e Carmen filmando tudo, lá fomos nós caracolando montanha acima.
Penso que foi no segundo caracol que nossa futura mamãe Sandra pediu pinico. Rosane, com toda a pompa e solenidade, hablando o seu spanish pós-sanduíche, ainda ensaiou:

"- Samir, quién sabe algún paradero..."

Samir, nosso motoguia, fez cara de paisagem. Eu, que já vomitei durante dois filhos, e estava vendo a cara verde da Sandra, atropelei:

- Para ali! - E apontei um cantinho ínfimo entre a estrada e o abismo. Foi a conta. Cargas ao mar e troca de lugares para facilitar alguma ação rápida, lá fomos nós, no rumo de El Colorado y Farellones e do Valle Nevado.

- Hay solamente 32 caracoles - tranqüilizou Samir. O verde da Sandra aumentou um tom...

Paramos em alguns pontos estratégicos para fotos e filmes. Neste aspecto, é bom avisar que todas as imagens destes posts são reais, mas não minhas, a maioria achei pela Net e, breve a idéia é fazer um fotolog com as imagens do grupo.

:: afim de ler toda a história? clique aqui


comentários:

Assinar Postar comentários [Atom]