domingo, agosto 17, 2003



[ainda as flashmobs]

O Sérgio comentou um dos meus posts fazendo um mix com o artigo do Arthur Xexéo no segundo caderno do Jornal O Globo e trazendo a questão das cabeças analógicas lidando com tecnologias digitais.

Eu faço uma ponte com um comentário do Swerdloff lá no Smart Mobs onde ele, quando surgiu a questão sobre a inutilidade/futilidade da maioria das flashmobs, fala do aprendizado que elas podem promover apesar disso. E que as flashmob são apenas uma pequena parte do fenômeno smart mobs.

Fiquei refletindo sobre a evolução entre a primeira e a segunda flashmobs brasileiras e nota-se claramente o aprendizado, uma orientação mais cuidadosa na segunda, mesmo que apenas no que poderia se chamar de procedimentos padrões de uma flashmob. O lado operacional da coisa toda, também é importante e, as inúteis podem ser um treinamento/preparação para as úteis. (deixando de lado as controvérsias e a discussão dos critérios de útil/inútil)

Pessoalmente, não tenho nada contra performances, diversão ou non sense, mas me preocupa quando tudo se resume a performance / imagem / espetáculo. Como disse o Sérgio, ao mesmo tempo que a banalidade se organiza, vemos os movimentos sociais se organizando da forma como fariam em meados do século passado.

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